terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Governo da Igreja

Resenha do texto: O Governo da Igreja
Jaciara da Silva


Introdução
Os lideres da igreja precisam ter sempre em mente, que é Deus o legítimo e único governo dela. Precisam manter a meta por Ele estabelecida, ou seja, que a igreja é uma comunidade de serviço, e que todos os seus membros são discípulos (alunos), Daquele que veio para servir e não para Ser servido.

O Governo da Igreja
O texto “O Governo da Igreja”, o autor Carlos Caldas nos apresenta os modelos que as denominações adotam para administrar: Congregacional, Episcopal, Presbiteriano e Misto. Sendo uma instituição a Igreja precisa de um governo, precisa ser administrada, porém cada modelo de governo acima apresentado tem pontos favoráveis e pontos problemáticos.

O apóstolo Paulo ao despedir-se da Igreja de Éfeso, demonstrou grande preocupação com a o futuro da comunidade cristã, tendo em vista as características de certos obreiros locais, e advertiu a Igreja de que na sua ausência se introduziram no meio dela, e seriam como lobos devoradores destruindo as ovelhas do rebanho de Cristo.
“Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” (At. 20.29,30 - ARC).

O trabalho do pastor é vigiar (1 Pe. 5.8); admoestar (1 Ts 5.12); expor a Palavra para edificar (1 Tm. 4.6), ou seja, pastorear é guardar o rebanho dos perigos espirituais e mantê-lo alimentado de forma a desenvolver-lhe o crescimento e o amadurecimento espiritual.

Não importa a forma de modelo escolhida, sempre foi e continua sendo muito necessário que pastores com ministérios aprovados, experientes e com comunhão íntima com Deus, cuidem e alimente a Igreja, é lamentável não vermos isso com freqüência. O que vemos são lobos devoradores, que tiram a lã das ovelhas, não as abriga, nem as alimenta devidamente.

Esquecem-se que foram chamados para servir, e buscam poder. É uma politicagem desenfreada e sem escrúpulos por posição de liderança para agir ao seu bel prazer, trazendo destruição ao rebanho de Cristo, retrocesso ao reino de Deus entre a humanidade, e grande sofrimento aos servos fiéis que zelam por cumprir o “Ide” de Jesus.

Os autênticos líderes (pastores) da Igreja devem “gerar” filhos na fé, e com eles manterem a mesma relação de confiança, lealdade e colaboração que vemos entre Paulo e Timóteo; Paulo e Tito. O amor com que o apostolo Paulo zelava da Igreja, fazia com que ele preparasse obreiros para cuidar do rebanho. Infelizmente não vemos isso hoje, vemos lideres amantes de aduladores sem escrúpulos, como bem frisou Judas em sua epístola:
“Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.” (Jd. 1.16 - ARA).

E Judas continua exortando que tais, trarão destruição e divisão ao rebanho:
Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. (Jd. 1.17-19 - ARA).

Considerações finais
Não importa a forma escolhida para administrar a igreja, todas têm problemas, todas são passiveis de corrupção. A liderança eclesiástica deve ter sempre em mente que são servos, servos de Cristo e do rebanho a eles confiado. Ser servo e servir com alegria deve ser o alvo constante de cada líder, somente assim cumprirá com eficiência a função de ministro do evangelho de Cristo.

Referências bibliográficas

CALDAS, Carlos. Fundamentos da teologia da Igreja: O governo da Igreja. São Paulo; Editora Mundo Cristão, 2007, PP. 73-83.

MOUTINHO, Manuel da Silva. Ensino, Organização e Governo da Igreja. Portugal; Editora Letras d’Ouro, 2007.

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