tag:blogger.com,1999:blog-25232749119743436912024-03-13T06:58:21.859-07:00Serva de CristoServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-62910857270359589882015-02-28T03:51:00.000-08:002015-02-28T03:51:05.385-08:00Igreja<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">ADOLESCENTES
– CPAD<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">1º
Trimestre 2015<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Tema: <i>Cremos</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Comentarista: <i>Marcelo
Oliveira de Oliveira</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">LIÇÃO
9 – NA IGREJA, A FAMÍLIA ESPIRITUAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Objetivo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Professor (a)
ministre sua aula de forma que possa conduzir seus alunos a <b>definir </b>os aspectos
divinos e humanos da Igreja<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Para
refletir<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“Nele
vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus
por seu Espírito". </span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">(Ef. 2.22 -
NVI).<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A Igreja não é
constituída por cimento, tijolos e ferros, mas por aqueles que experimentaram o
novo nascimento e amam a Jesus de todo o coração. O valor da Igreja não é
resultado de sua arquitetura, de suas obras sociais ou da quantidade de filiais
que possui, mas do precioso sangue de Cristo. Igreja, portanto, não foi edificada
por Cristo para construir escolas, fundar hospitais ou assumir cargos
políticos, por mais dignas que sejam tais realizações, mas para cumprir com o
mandato de "ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura"
(Mc 16.15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Texto
Bíblico: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Ef. 1.22,23;2.19-22<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A Igreja e a submissão à palavra<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Diariamente,
surgem novas igrejas em todo o mundo. Todavia, a maior parte delas não se
submete aos preceitos das Sagradas Escrituras. A igreja que modifica, deturpa
ou não valoriza a Bíblia, não pode ser considerada autêntica Noiva do Cordeiro.
A verdadeira Igreja de Cristo é serva da Palavra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A Igreja tanto
é visível como invisível. Enquanto a visível é local, e se caracteriza como
organização, a invisível é universal e orgânica. Vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">1. No sentido espiritual</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Espiritualmente,
a Igreja é um organismo que tem Cristo como a Cabeça, (Cl 1.18) e os crentes
como o Corpo (Ef 1.22,23). Esta Igreja é composta de todos os que possuem seus
nomes "inscritos nos céus" (Hb 12.22,23). Isto é, de todos os salvos
em Cristo Jesus. Todas as igrejas locais pertencem à Igreja universal. Todavia,
nem todos os que fazem parte de uma igreja local são de fato membros da igreja
universal (1 Jo 2.19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">2. No sentido organizacional. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A igreja, como
organização, é formada por crentes em Jesus que se reúnem numa determinada
congregação a fim de adorar e servir a Deus. Ali, tanto há "trigo"
quanto "joio", ou seja, há crentes fiéis e infiéis (Mt 13.24-30).
Como numa organização qualquer, a igreja local necessita de uma liderança humana;
assim como de atividades administrativas, estatutos e normas. Entretanto, tal
estrutura jamais poderá suplantar ou sobrepor-se aos preceitos da Palavra de
Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Embora a
igreja local seja uma organização juridicamente estabelecida, não deixa de ser
também um organismo espiritual que, sob a direção de um ministro de Deus, deve
servir ao Senhor e obedecer a sua Santa Palavra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A Igreja e a fidelidade à palavra<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">1. O respeito à integridade da Palavra.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Alguns
teólogos modernistas dizem que a Bíblia precisa ser revisada, e que alguns de
seus textos não fazem mais sentido para os dias pós-modernos. Trata-se de uma
desvelada ação diabólica contra a Palavra de Deus. Algumas igrejas,
infelizmente, têm sucumbido aos apelos desses "reformistas", deturpando
a sã doutrina (1 Tm 1.10; 2 Tm 4.3), falsificando a Palavra (2 Co 4.2), e
seguindo os ensinos de Balaão. Para piorar ainda mais, essas igrejas, à
semelhança de Tiatira, acabam tolerando a imoralidade (Ap 2.14,15,20-22).
Porém, a autêntica Noiva de Cristo mantém-se fiel às Escrituras (Jo
14.15,21,23; Tt 1.9), pois, é "a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza
da verdade" (1 Tm 3.15). A mensagem bíblica não precisa ser revista, e
sim, obedecida com submissão e santidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">2. A igreja deve pregar a verdade. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A Igreja deve
manifestar toda a verdade da Palavra de Deus: "Pelo que, tendo este
ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; antes,
rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de. Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo
homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade" (2 Co 4.1,2). Os
obreiros, principalmente os pastores, têm grande responsabilidade diante de
Deus e de sua amada igreja. O púlpito jamais deve ser utilizado como palanque
político, mas, sim, como Tribuna da Verdade do evangelho. Todo líder deve
conduzir seu rebanho em completa obediência à Palavra da Verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A Igreja e a proclamação da Palavra<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Após dois mil
anos, a Grande Comissão ainda é uma tarefa inacabada. Milhões de pessoas não
conhecem a Jesus e muitas nações não foram alcançadas pela pregação do
Evangelho. Quem lhes falará do amor de Cristo? Na Índia, há pessoas que adoram
a ratos; na África, os que veneram árvores, pedras, rios e outros elementos da
natureza; no Brasil e na América Latina, há uma enorme quantidade de ídolos. A
missão precípua da igreja é a proclamação da Palavra de Deus (Mt 28.19,20).
Jesus, em seu último contato com os discípulos, ordenou-lhes taxativamente que
pregassem o evangelho (Mc 16.16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Aplicação
pessoal</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 10.5pt;">Enfatize aos alunos que a Igreja universal é um organismo vivo e
espiritual. A local, por sua vez, é uma organização centrada na autoridade da
Palavra de Deus. Como parte do Corpo de Cristo, a igreja visível deve cumprir
sua missão evangelizadora e proclamadora do evangelho, sem, contudo, deixar de
amar e obedecer plenamente às Sagradas Escrituras.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Fontes
Consultadas:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">BÍBLIA.
Português. <i>Bíblia Shedd</i>. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista
e Atualizada. 2ª Edição, São Paulo, Editora Vida Nova, 1997.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">BÍBLIA.
Português. <i>Bíblia de Estudo Pentecostal</i>. Tradução João Ferreira de
Almeida, Revista e Corrigida. Rio de Janeiro, Editora CPAD, 2002. Editor geral
Donald Stamps, Editor brasileiro Pr. Antonio Gilberto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">NOVO
TESTAMENTO <i>Interlinear grego-portugues</i>.
Barueri, SP. Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">ELWELL,
Walter A. <i>Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. </i>São
Paulo, Reimpressão em 1 volume, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">HORTON,
Stanley M.. Teologia Sistemática. CPAD.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Colaboração para
o Portal Escola Dominical - Prof. Jaciara da Silva<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">www.portalebd.org.br</span></div>
Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-45730244553607694282014-08-02T06:48:00.001-07:002014-08-02T06:58:00.441-07:00VOTO CONSCIENTE COMEÇA PELA INVESTIGAÇÃO DAS PROPOSTAS DE GOVERNO Caramuru Afonso Francisco*<br />
<br />
Estamos a iniciar um novo período de campanha eleitoral, as eleições gerais de 2014, quando deveremos eleger os novos ocupantes de cargos eletivos nos Poderes Executivo e Legislativo da União Federal, dos Estados Federados e do Distrito Federal.
Teremos, desta feita, a renovação completa dos Poderes Executivos da União (Presidente e Vice-Presidente da República), dos Estados Federados e Distrito Federal (Governadores e Vice-Governadores ), da Câmara dos Deputados (Deputados Federais), e dos Legislativos Estaduais (Deputados Estaduais) e renovação de um terço do Senado Federal (Senadores).
<br />
<br />
Como servos de Deus, devemos orar para que o Senhor nos dê governantes que sejam tementes à Sua Palavra, que governem com sabedoria vinda do alto, buscando o bem-comum da população, bem como tomando decisões que não contrariem a sã doutrina.
Como servos de Deus, devemos, também, investigar as propostas dos candidatos, não se deixando enganar pela propaganda, mas verificando o caráter de cada postulante, seus compromissos, sua história, a fim de que verifiquemos quem melhor atende às necessidades atuais de nosso povo.<br />
<br />
O Sl.10:4 diz que o ímpio não investiga, ou seja, aquele que não serve a Deus é uma pessoa que não pesquisa, não analisa as coisas, fazendo tudo conforme a sua arrogância, que é própria daqueles que deixam Deus de lado e querem viver como se o Senhor não existisse.
Não é assim, porém, aquele que serve ao Senhor. Este bem analisa todas as coisas, sendo pronto para ouvir, tardio para falar, devendo, por isso mesmo, manter um contato íntimo com o seu Senhor e Salvador, através da meditação nas Escrituras e da oração, a fim de que aprenda a ser manso e humilde de coração, humildade esta que é reafirmada pela pronta disposição em investigar e pesquisar tudo antes de tomar uma decisão.<br />
<br />
Com respeito ao voto, não é diferente. Sendo a mais importante arma que tem o cidadão, o servo de Deus deve bem analisar as propostas dos candidatos, seu histórico, os compromissos assumidos, as pessoas com quem se alia para tentar chegar ao poder, a fim de que tome uma decisão correta e de que não venha a se arrepender posteriormente.
A legislação eleitoral exige que os candidatos a Presidente da República apresentem, quando do pedido de registro de suas candidaturas junto ao Tribunal Superior Eleitoral, uma proposta de governo, ou seja, diga solenemente quais são seus planos e projetos caso venha a ser eleito.
Infelizmente, estes programas não são, ainda, vinculativos, ou seja, caso o candidato não os cumpra, não existe nenhuma sanção, nenhuma punição. De qualquer modo, é uma forma de trazer um comprometimento moral ao candidato, um documento que permitirá que venha a ser cobrado no exercício de seu mandato, sem falar no fato de que é uma demonstração de suas intenções, o que é extremamente importante para a escolha do eleitor.
Tais propostas, porém, quase sempre ficam no Tribunal Superior Eleitoral, não são levadas ao conhecimento do público.<br />
<br />
O objetivo nosso é, precisamente, o de divulgar estas propostas, incentivando os professores de Escola Bíblica Dominical a transmitir este conhecimento aos seus alunos, bem como a todos os membros e congregados de sua igreja local, estimulando-os a ler tais propostas a fim de que possam decidir criteriosamente em que votar nas próximas eleições.
As propostas estão no Tribunal Superior Eleitoral e apresentamos os links de cada proposta de cada candidato, que estão relacionados aqui em ordem alfabética, como se encontram no Tribunal.<br />
<br />
Que esta ferramenta possa fazer com que todos tenham condições de votar conscientemente para Presidente da República no próximo pleito. Que Deus nos ilumine. Amém!<br />
<br />
* Evangelista da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém – sede – São Paulo/SP e colaborador do Portal Escola Dominical (www.portalebd.org.br)
Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-29449354841806804312011-12-21T15:28:00.000-08:002011-12-21T15:38:18.871-08:00CPAD LIÇÃO 13 – A INTEGRIDADE DE UM LÍDER<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema:</strong> Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista: </strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 13 – A INTEGRIDADE DE UM LÍDER</strong><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Neemias 1.5-11.<br /><br /> <br /><strong>Texto Áureo:</strong> <br /><em>“Se é ministério, seja em ministrar [...]; o que preside, com cuidado [...]”</em> (Rm 12.7,8 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS</strong><br />•Compreender que é o SENHOR quem escolhe e prepara líderes para sua obra.<br />•Descrever algumas das características que um líder de Deus deve possuir.<br />•Conscientizar-se de que o líder precisa ter uma vida devocional.<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong>Qual a principal característica de um líder? Na verdade são várias as características de um líder e não uma que seja a principal, porém, a Integridade, é uma atitude que poucos possuem e respeitam, mas é de fundamental importância para se ter uma relação de confiança com os membros de sua equipe. Um líder integro respeita seus sentimentos e pensamentos sobre as situações que lhe são apresentadas, não se violentando, e se posicionando de maneira verdadeira, clara e orientativa, de forma a conduzir seus liderados a desenvolver o bom andamento dos objetivos que lhe foram confiados – assim Neemias agiu e por isso teve êxito.<br /><br /><strong>Definição do vocábulo</strong><br />Segundo o dicionário Aulete da Língua Portuguesa<br />(in.te.gri.da.de) <br />sf.<br />1. Qualidade ou estado do que é inteiro, do que não está menor do que era ou do que deveria ser; INTEIREZA: <br />2. Estado do que não foi alterado<br />3. Fig. Qualidade de quem é íntegro, honesto, incorruptível; HONESTIDADE; PROBIDADE:<br /><br /><br /><strong>I. DEUS ESCOLHE E PREPARA LÍDERES PARA A SUA OBRA</strong><br /><em>“Porque por Ele foram criadas todas as coisas, tanto as que estão nos céus, como as que estão na terra; quer visíveis, quer invisíveis, sejam tronos, domínios, principados, ou potestades; tudo foi criado por ele e para ele." </em>(CL 1.16 )<br /><br />Escolhi este versículo acima, pois para mim é o que melhor define o termo que desejo usar neste tópico: mordomia.<br />A palavra “mordomia” define a relação entre o homem e Deus. O SENHOR de todas as coisas, confia a um ser humano mortal e falho a administração do que ELE criou, e até mesmo da própria vida humana da qual teremos de prestar contas de que forma a utilizamos.<br /><br />O ser humano há de usar as dádivas confiadas por Deus a ele (a) para promover os interesses de Deus no mundo. Um mordomo é aquele a quem são confiados os bens de outros. <br />O termo grego “mordomo” significa “administrador da casa” (Lc 16.2)<br /> <br /><em>Características distintas do mordomo cristão:</em> <br />1.Aceita Cristo como o SENHOR (Mt 6.33);<br />2.Reconhece que Deus é o legítimo DONO de tudo (Sl 24.1, Dt 10.14); <br />3.Esforça-se por descobrir o propósito de Deus para o uso adequado de cada bem que possua (Lc 12.42, 43); <br />4.Segue os propósitos de Deus em toda a sua maneira de viver: <br />a.Reflete o controle de Cristo na aquisição de bens; <br />b.Dá testemunho do seu amor a Cristo através do uso dos bens materiais (Rm 10:13, Mc 12:41-44). <br /><br /><br /><strong>II. AS CARACTERISTICAS DE UM LÍDER DE DEUS</strong><br />Vemos que um dos sinônimos de integridade é inteireza, ou seja, a pessoa integra, ela possui honestidade em todas as áreas de sua vida. Onde quer que esteja, demonstra o mesmo proceder.<br /><br />Se desejamos conhecer a integridade de um líder, observemos os detalhes. Conheçamo-lo na informalidade do lar, no trato com amigos chegados, na conversa ao telefone. Se ele age de uma forma no seu cotidiano e de outra quando está no púlpito ou diante de seus liderados – não há integridade.<br /><br />O conceito bíblico de <strong><em>sermos fiéis no pouco para sermos colocados no muito</em> </strong>pressupõe grau de dificuldade e detalhamento. O pouco nos prova como também nos expõe. É, portanto, no pouco, nos detalhes da vida, que podemos diagnosticar nossas carências e limitações, e ali aprender com o Mestre. <br /><br />Nas palavras de Platão, o filósofo grego: “Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa”. A informalidade nos expõe com maior frequência pois nos encontra em estado de espontaneidade.<br /> <br />Um dos desafios mais difíceis que enfrentamos desde nossos primeiros pais é a tradução de nossos valores espirituais e morais para atitudes espirituais e morais em nossa vida diária. Permitam-me listar aqui, dentre tantas atitudes que buscam a construção de um caráter íntegro, algumas que observo de extrema colaboração neste sentido: <br /> <br /><br /><strong>1. Calar-se e falar na hora certa</strong><br />Vivemos em uma sociedade onde o simbolismo é elemento definidor das relações humanas. Assim, valorizamos a comunicação verbal, os discursos, as respostas bem colocadas, o jogo de palavras. Se por um lado isto colabora para desenvolver uma comunicação mais ativa, por outro tem nos levado a esquecer o valor do silêncio.<br /> <br />A integridade de um líder é testada na adversidade e uma das atitudes mais comuns perante a adversidade relacional é o confronto. Frequentemente falamos quando deveríamos nos calar, especialmente em contextos ministeriais onde as críticas nos bastidores ganham a nossa atenção e somos levados a reagir de forma desproporcional, desnecessária ou mesmo inapropriada. <br /> <br />Certamente há momentos de falar, fazer-se ouvir. Mas reconheço que os homens de Deus que tenho conhecido buscavam mais o silêncio do que o confronto verbal perante as adversidades, e faziam a obra de Deus.<br /> <br />A maior dificuldade para se ouvir é quando não é preciso ouvir. Penso aqui em uma figura de autoridade que, em sua presente função, seja um professor, um chefe, um líder de equipe ou um pastor, não precisaria ouvir e poderia tão somente falar. Esse talvez seja um dos maiores e mais frequentes erros. Na verdade é o que mais tenho presenciado, grande parte das lideranças não ouve seus liderados.<br /><br /><strong>2. Não negociar a verdade</strong><br />Provérbios 12.19 nos diz que <em>“O lábio verdadeiro permanece para sempre; mas a língua mentirosa apenas por um momento”. </em><br /><br />Há certos valores que precisam estar sempre presentes em nossas vidas, relacionamento e processos de liderança. Um deles é não negociar a verdade. Isto inclui, de forma especial, a manipulação da verdade. Refiro-me ao evitamento ou maquiagem da verdade para se contornar um problema ou se beneficar de um resultado – isso sempre trará consequências desastrosas e nós como Igreja de Jesus Cristo devemos ter em mente que a cada vacilar que damos, vidas se perdem em condenação eterna, e Deus requererá de nós.<br /> <br />Quando a Palavra de Deus nos ensina que a posição do crente, o seu falar, deve ser “sim sim, não não”o que se advoga não é uma atitude de extremos: ou sim ou não. O assunto aqui é a verdade: dizer sim quando for sim e não quando for não. <strong>No cenário do genuíno cristianismo a verdade não pode ser negociada e ela é um dos grandes blocos que constrói uma vida íntegra.</strong> <br /><br />Os motivos que nos levam a fazer algo ou deixar de fazer. A falar e calar. Tais verdades motivacionais precisam ser observadas de perto, pois elas representam o atual estado de nosso coração. Muitos líderes podem desenvolver realizações corretas por motivações erradas. A integridade, que não negocia a verdade seja objetiva ou subjetiva, alimenta um caráter mais parecido com Cristo. Não devemos ter uma verdade circunstancial, mas aquela que denota Cristo. Um líder íntegro jamais negociará a verdade, doa a quem doer, será sempre a verdade que irá prevalecer.<br /> <br /> <br /><strong>3. Assumir a responsabilidade</strong><br />Quando nos posicionamos ao lado da verdade normalmente somos chamados a assumir responsabilidades, seja pela irredutível defesa de algo que no senso comum poderia passar desapercebido, seja por falhas e pecados em nossas vidas que precisam ser confrontados, perdoados e abandonados.<br /> <br />Segundo o escritor francês François La Rochefoucauld quase todas as nossas falhas são mais perdoáveis do que os métodos que concebemos para escondê-las. <strong>Uma vida íntegra leva em consideração a possibilidade da falha, do pecado e da queda. Ou seja, precisamos assumir a responsabilidade perante nossas atitudes a fim de mantermos a integridade espiritual e moral.</strong> E esta é uma das lições mais difíceis de serem aprendidas. O caminho aparentemente mais curto no caso de uma queda (a negação do pecado e sua responsabilidade sobre ele) não é de fato curto, pois não nos leva onde Deus nos quer. <br /> <br />Permita-me endereçar líderes que possuem grande dificuldade de pedir perdão de maneira verbal e clara, ou de voltar atrás em decisões tomadas mesmo quando francamente equivocadas. Esta postura provém de um coração soberbo. Uma soberba que lhe faz pensar (mesmo que não de forma gráfica) sobre a sua superioridade. Talvez nutrida pelo seu conhecimento, ou sua posição de liderança, ou sua função de destaque, seus ganhos e merecimentos. Perceba, porém, que este é o caminho de morte. Seu coração, ao negar procurar o outro e falar: errei, perdoa-me, se lança em uma rota de colisão com <strong>o temor do SENHOR</strong> e a sabedoria, o entendimento de que somos todos igualmente dependentes da graça de Cristo para viver. <br /> <br />Há também aqueles que, para reconhecerem um erro e assumirem a responsabilidade o fazem sob protesto e acusações. Refiro-me aos que, perante seu próprio pecado, racionalizam que o outro também pecou, ou é um agressor maior, que não foi leal ou submisso. Grande erro. Estas razões não passam de sombras nas quais tentam esconder seus próprios corações da humildade necessária para o quebrantamento. <br />Nenhum de nós está isento da possibilidade do erro. Uma das admiráveis atitudes de Davi foi justamente assumir integralmente a sua responsabilidade quando Natan, após falar sobre um que roubara a única ovelhinha do vizinho, afirmou: “este homem és tu” (2 Sm 12.1-7). Davi não deu desculpas. Não racionalizou dizendo: outros fizeram pior do que eu. Nem mesmo tentou explicar suas motivações. Caiu de joelhos e colocou-se nas mãos de Deus. O coração de Davi dizia: “sou responsável”, e este se tornou o homem segundo o coração de Deus.<br /> <br />Que Deus nos ajude a administrar o orgulho e a vergonha, também a humilhação, a fim de assumirmos a responsabilidade pelo pecado e seguirmos em frente no perdão transformador do Senhor.<br /> <br /><br /><strong>4. Aprender com os erros</strong><br />Precisamos compreender que integridade <strong>não é uma atitude medida pela ausência de erros, mas pela decisão em não repeti-los.</strong>Quando assumimos responsabilidades o fazemos também em relação aos nossos erros. Precisamos compreender que integridade é um hábito que se ganha na rotina diária quando procuramos agir de forma pura e justa, e mesmo quando isto não acontece, devemos aprender com nossos erros.<br /><br />Pensando em líderes devemos compreender o que muito bem foi colocado por Kevin Cashman ao expor que a habilidade que temos de crescer como líderes é limitada pela habilidade de crescermos como pessoas. Jamais devemos distinguir nossa função de liderança (mesmo porque é passageira) de nossa identidade pessoal. Um grande engano em época de empreendedorismo é um auto investimento no perfil de liderança. Não que isto não seja efetivo, porém é passageiro. Investir tempo, forças e energia para se qualificar como um bom líder pode lhe privar de investir tempo, forças e energia para crescer como pessoa e crente. Como líder posso dar-me ao luxo de seguir em frente mesmo tendo cometido erros, porém como pessoa e cristão meus erros, após praticá-los, se tornam <strong>minha melhor oportunidade de conserto e crescimento.</strong><br /><br />Para aprendermos com nossos erros é necessário levá-los a sério. Um temperamento explosivo não é apenas um temperamento forte, mas algo que machuca pessoas, entristece o Espírito Santo pela falta de domínio próprio e nos priva de vivermos mais tranquilos com nossas próprias reações. Para aprendermos com nossos erros é necessário levá-los a sério, conversar com o Deus sobre eles, pedir forças para mudarmos e amadurecermos, para crescermos um pouco mais emm direção a “estatura de varão perfeito – Cristo”.<br /><br /><br /><strong>5. Cuidar do seu coração</strong><br />O SENHOR sonda nosso coração, portanto é nossa imagem interna, e não externa, que precisa de maior cuidado. Em dias de ufanismo e triunfalismo somos levados a procurar sempre o que nos destaca, ou destaca o nosso trabalho. Um grave engano visto que o SENHOR não sonda nossos relatórios, mas sim nossos corações. Dr Augustus Nicodemus, afirma que Deus não nos chama para termos sucesso sempre, mas sim para sermos fiéis.<br /><br />Compreender a marcante diferença entre caráter e reputação não pressupõe que faremos uma escolha legítima. É preciso estar disposto a priorizar a verdade. Muitas vezes confundimos inteligência, conhecimento e sabedoria. Podemos aplicar aqui as palavras “a inteligência é uma espada ... o caráter a empunhadeira”, de Bodenstedt, dizendo que <strong>é o caráter que delineará a sabedoria no agir</strong>. Outras vezes confundimos temperamento brando com bom caráter. Ao contrário, como disse Pierre Azaïz, “o caráter é a esperança do temperamento”. Um temperamento brando, quieto ou mais vagaroso pode dar a impressão de domínio próprio e esconder as paixões mais carnais.<br /><br />É Deus que nos “sonda e nos conhece” e julga-nos com exatidão. È ELE quem pesa a nossa alma e categoriza todos os nossos sentimentos mais profundos. Convictos desta verdade é preciso crescer. Não priorize o crescimento da sua reputação, ministério ou carreira. São por demais importantes, porém transitórios. <strong>Priorize o crescimento do seu caráter e vida com o Deus</strong>. Escolha sempre a melhor parte.<br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />Lideres que estão posicionados na Igreja do SENHOR, entenda que há um chamado de Deus para a função que ocupas, portanto humilhe-se diante do Pai, e Ele te exaltará diante dos homens. Integridade é essencial para a Liderança porque toda liderança é uma liderança moral.<br /><br />Lembremo-nos que há uma Visão para seguirmos e um caminho para construirmos. Somos um povo que tem um Deus fiel para dar a Visão e as condições para sua realização. Deus não tem Seu maior interesse no que você faz, mas sim no que você se transforma enquanto faz. ELE observa suas motivações e o oculto de seu coração. É isso que ELE deseja: adoradores que vivem a ação como adoração e sua busca de santidade é um processo natural de derramar-se diante do Seu Altar. Que Deus nos desafie a ser melhores e nos transforme segundo o Seu querer, e não o nosso. Somos apenas mordomos do SENHOR de todas as coisas.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />•VINE, Dicionário. Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />•HARRIS, R. Laird; JR., Gleason L. Archer; WALTKE, Bruce K.. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.Editora Vida Nova.São Paulo/SP, 1998.<br />•STRONG, Léxico de. – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />•Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />•Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />•Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />•Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />•Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />•Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />•Bíblia de estudos Dake – Editora CPAD e Atos, Rio de Janeiro/RJ, edição 2009<br />•TÜNNERMANN, Rudi. As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br />•COLLEY, Peter. Perseverança: a qualidade de um vencedor. Biblioteca 24 horas. São Paulo/SP, 1º Edição, 2011.<br />•PACKER, J. I. Neemias: Paixão Pela Fidelidade. Editora CPAD, Rio de Janeiro/RJ, 2010<br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva</strong> – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-37406542151590878342011-12-18T01:29:00.000-08:002011-12-18T01:34:19.927-08:00CPAD LIÇÃO 12 – AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema:</strong> Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista: </strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 12 – AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL</strong><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Neemias 13.23-29.<br /><br /> <br /><strong>Texto Áureo: </strong><br /><em>“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”</em> (2 Co 6.14 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS</strong><br />•Conscientizar se de que o casamento é uma instituição divina.<br />•Compreender que Deus não aprova o casamento misto.<br />•Entender que o jugo desigual acarreta pesadas consequências.<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />O casamento é um compromisso – uma aliança – um voto feito a Deus e ao companheiro (a), não apenas de amor, mas também de fidelidade, que deve durar a vida toda – em um relacionamento de exclusividade.<br /><br /><br /><strong>I. O CASAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO</strong><br />Hoje em dia ainda conhecemos e apreciamos os encontros de família. Na Antigüidade eles eram pontos altos da vida, de importância superior a outros deveres (cf. 1Sm 20.6,29). Especialmente os “ritos de passagem” (circuncisão; casamento; atos fúnebres) eram grandes eventos na vida familiar dos israelitas antigos. Durava dias, ou mesmo, uma semana inteira.<br /><br />Estar casado era situação normal entre os hebreus. A família era a unidade social básica. O matrimonio tinha importantes conseqüências familiares e tribais. A maioria dos casamentos era “arranjado” pelos pais. E se acaso, acontecesse de que uma mulher se revelasse insatisfatória para seu marido, ela voltava para a casa de seu pai, com o resultado de relações hostis entre as famílias (Jz 14.20; 1 Sm 18.19). Quando isso ocorria, o procedimento natural era que, as famílias envolvidas estabelecessem as condições da união, pondo fim a hostilidade de ambos os lados, e isso com o consentimento do casal (Gn 24.8).<br /><br />Havia também casamento por amor (gn 29.20; 34.4;Jz 14.1; 1 Sm 18.20). O marido era considerado o senhor de sua esposa, mas isso não era uma norma absoluta (Gn 21.10 e ss.). Quando um marido por motivos de tradição, era incorporado à tribo de sua esposa, os filhos eram considerados pertencentes à tribo ou família dela (cf. Jacó e Labão (Gn 31.31, 43).<br /><br />Biblicamente ainda que haja vários relatos de poligamia no AT, isso nunca foi aceito por Deus. O casamento deve ser monogâmico. Os profetas empregaram o casamento como símbolo do amor de Deus para com Israel (Is 61.10; 62.5; Os 2.21,22).<br /><br /><br /><strong>I. 1. A natureza do casamento</strong><br />O casamento foi instituído por Deus para a felicidade do homem e da mulher. O mesmo Deus que criou o homem à Sua imagem e semelhança, e criou macho e fêmea, também instituiu o casamento. Foi Deus quem disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).<br /><br />Há aqui três princípios sobre o casamento. <br />1.O casamento é heterossexual – o texto fala de um homem unindo-se à sua mulher. A tentativa de legitimar a relação homossexual está em desordem com o propósito de Deus. <br />2.O casamento é monogâmico – o texto diz que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher e não às suas mulheres. Tanto a poligamia (um homem ter várias mulheres) como a poliandria (uma mulher ter mais de um homem) estão em desacordo com o propósito de Deus. <br />3.O casamento é monossomático – pois os dois tornam-se uma só carne, ou seja, no casamento pode-se desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade. <br /><br />Seguir esses princípios de Deus é o segredo de um casamento feliz.<br /><br /><br /><strong>I. 2. Casamentos proibidos</strong><br />No hebraico hãtunnâ designa casamento. O verbo denominativo ocorre somente no hitpael, “fazer-se marido da filha”; “tornar-se genro de alguém”. As versões ARA e ARC traduz Josué 23.12, como “aparentar-se”.<br /><br />Em sua mensagem final a Israel, Josué advertiu explicitamente o povo a não aparentar-se com os cananeus da terra para que mais tarde, isso não se tornasse uma armadilha para o povo de Deus (Js 23.12,13).<br /><br />Assim que Salomão instalou-se no trono de Israel começou a bem conhecida prática de contrair matrimônios com propósitos políticos (Rs 3.1). A nação havia sido advertida justamente quanto a isso no que se refere às nações já residentes na terra de Canaã (Dt 7.3). <br />Vemos através dos relatos bíblicos que a nação israelita sempre “tropeçava” nesta ordenança.<br /> <br /><br /><strong>II. CASAMENTOS MISTOS NO TEMPO DE NEEMIAS</strong><br /><em>“Firmamos um pacto”</em> (9.38). O próprio povo havia tomado a iniciativa de assinar um contrato, no qual se comprometiam corrigir “práticas erradas” que iam contra os preceitos de Deus, e uma dessas práticas era exatamente o “casamento misto”.<br /><br />Mas assim que Neemias precisa se ausentar, os judeus gradualmente abandonam o “pacto firmado” em obedecer aos mandamentos divinos. Quando Neemias retorna vê uma total anarquia espiritual. E muitos de Judá, incluindo os filhos do Suo sacerdote casaram-se com mulheres estrangeiras (13.23).<br /><br />Neemias vigorosamente corrige cada abuso, desde a instalação de Tobias no templo até o difícil caso dos casamentos ilícitos. Não fez concessão a ninguém, um líder deve ser integro, sem privilegiar ninguém, e assim Neemias agiu.<br /><br />Quando há pecado na igreja não há lugar para tolerância, deve-se buscar a direção de Deus e agir. Neemias em cada correção clamava a Deus para <em>“lembrar-se do seu serviço fiel</em>”. Assim esse servo de Deus nos mostra devemos ter responsabilidade e zelo com a obra de Deus, e que mesmo em meio as mais adversas circunstancias devemos conservar firme nossa posição diante de Deus, mantendo-se como exemplo de servo fiel, que zela e prima pelo bem estar de outro, conduzindo-os a Deus.<br /><br /><strong>III. O JUGO DESIGUAL</strong><br />Viver conjugalmente já não é fácil para a maioria. Imagine então quando nada está em acordo.<br />Muitos ao pensar no jugo desigual, pensa apenas nos termos de pertencerem a mesma religião. Mas, não apenas isso. Tudo deve estar em acordo.<br /><br />Por exemplo, se um dos cônjuges gosta de sair, para passear, conhecer pessoas, lugares e o outro não, já há uma desigualdade. Um é enciclopédia ambulante, o outro não é. Isso vai gerando desequilíbrio. O casamento comunica a idéia de alguém que um deve complementar outra pessoa. Cada um dos cônjuges deve ser alguém completamente adequado física, emocional, intelectual e espiritualmente para o outro.<br /><br />Ao lermos o relato da criação da mulher veremos que o casamento começou a partir de uma necessidade básica de companheirismo e complementação. No plano de Deus o casamento foi instituído para que duas pessoas pudessem viver completamente uma a outra.<br /><br />Mateus 19.6, Jesus diz: <em>“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem”.</em> <br /><br />Deste modo, quando um cônjuge está suprindo as necessidades físicas, emocionais, intelectuais e espirituais do outro estão sendo um. E quando não supre a necessidade do seu cônjuge, está sozinho, como se fosse solteiro. É interessante notar em Gênesis 2.21,22 que a mulher foi tirada do lado de Adão, isto é, da sua costela, para revelar a sua dependência do homem. Ela não foi tirada da cabeça, pois não é sua função dominá-la; nem de seus pés, pois não foi criada para ser pisada por ele; mas do seu lado para revelar a responsabilidade e dever do marido em protegê-la e cuidar dela. Da mesma forma que a esposa ao seu lado lhe designa cuidado e carinho.<br /><br />O pecado distorceu o relacionamento entre homem e mulher, mas os crentes são chamados a se relacionar de acordo com o Plano do Criador, instituído no Jardim do Éden, antes do pecado entrar no mundo (Gn 2.15-25). Esse plano é marcado por uma “santa reciprocidade”, ou seja – a amorosa liderança do esposo, provoca uma submissão responsiva da esposa, da mesma forma como a cooperação submissa da esposa provoca uma liderança sensível por parte do esposo.<br /> <br />As realidades de liderança e submissão, nos papéis homem e da mulher, devem se desenvolver em amor, igualdade e complementaridade. Dessa maneira, a imagem de Deus é apropriadamente refletida no casal.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong>•VINE, Dicionário. Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />•HARRIS, R. Laird; JR., Gleason L. Archer; WALTKE, Bruce K.. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.Editora Vida Nova.São Paulo/SP, 1998.<br />•STRONG, Léxico de. – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />•Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />•RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />•Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />•Bíblia Hebraica (Por David GORODOVITS e Jairo FRIDlIM) – Baseada no Hebraico e à luz do Talmud e das Fontes Judaicas – Editora SEFER, 1ª reedição, Rio de Janeiro/RJ, 2006.<br />•Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />•Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />•Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />•Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />•Bíblia de estudos Dake – Editora CPAD e Atos, Rio de Janeiro/RJ, edição 2009<br />•TÜNNERMANN, Rudi. As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br />•COLLEY, Peter. Perseverança: a qualidade de um vencedor. Biblioteca 24 horas. São Paulo/SP, 1º Edição, 2011.<br />•PACKER, J. I. Neemias: Paixão Pela Fidelidade. Editora CPAD, Rio de Janeiro/RJ, 2010<br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva </strong>– jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-58922184087391026672011-12-06T15:59:00.000-08:002011-12-06T16:08:03.684-08:00O SEMEAR E O CUIDAR<strong>Mateus 13.1-9</strong><br /><em>TENDO Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar; <br />2 E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. <br />3 E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. <br />4 E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; <br />5 E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; <br />6 Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. <br />7 E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. <br />8 E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. <br />9 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.</em><br /><br />O texto de Mateus 13.1-9 nos mostra o descuido que muitos têm demonstrado ao transmitir a Palavra de Deus. Vemos que este semeador simplesmente semeou, para ele não importava se iria brotar, crescer e dar fruto. Era como se não fizesse com amor, apenas cumpria uma obrigação. E, é exatamente assim que muitos fazem hoje.<br /><br />Esse semeador foi extremamente negligente em sua missão, pois:<br />• Não cuidou para que as aves não levassem a semente antes que ela se fixasse ao solo;<br />• Não se importou em limpar o solo dos pedregais, para que as raízes se aprofundassem, e nem tão pouco a protegeu do sol escaldante;<br />• Não se teve consciência em tirar os espinhos para que não sufocassem a pequenina semente;<br /><br />A que caiu em boa terra, cresceu e deu fruto porque se virou sozinha. Ele mesmo não zelou.<br /><br />Grande parte dos semeadores (anunciadores) da atualidade não tem consciência de que devem tratar a individualidade de cada solo (pessoa) para que a semente (a Palavra de Deus) venha a enraizar-se em seu interior, e enraizando possa crescer e dar fruto. Não há amor pelas almas, não há amor para com o SENHOR, o dono da semente e do solo que deve ser semeado.<br /><br />A negligência desses “semeadores” será devidamente “cobrada” pelo SENHOR que lhe confiou a guarda da semente (palavra) e o cuidado com o solo (as vidas humanas que a ELE pertence).Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-31009671439478840282011-11-30T15:31:00.000-08:002011-12-01T03:42:31.349-08:00LIÇÃO 10 – O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema:</strong> Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista:</strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 10 – O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR</strong><br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Neemias 13.1-8.<br /><br /> <br /><strong>Texto Áureo: </strong><br />“Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1 Co 4.2 — ARA).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS</strong><br />• <strong>Conscientizar-se</strong> de que o líder deve ser comprometido com o Reino de Deus.<br />• <strong>Saber</strong> que os recursos financeiros na Casa de Deus devem ser administrados com transparência e fidelidade.<br />• <strong>Compreender</strong> que as ofertas e dízimos são importantes para a expansão do Evangelho. <br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />Na lição de hoje, veremos o quanto é necessário que os servos de Deus, ou seja, que todos os que ocupam funções na Igreja sejam fiéis em tudo, para que não venha causar dano à Obra de Deus. Não importa que cargo exerça, em relação ao SENHOR são apenas administradores, são mordomos que terão de prestar contas de sua mordomia, e principalmente das almas das ovelhas do Sumo Pastor que lhes foi confiada.<br /><br />É importante ressaltar que o texto de 1 Corintios 4.2, retrata os ministros como despenseiros da “família de Deus”, e como tal, são encarregados de cuidar e alimentar a família do Proprietário, e ser extremamente fiel em todos os seus atos, sendo zeloso com o que lhe foi confiado, pois teriam de prestar contas ao proprietário. <br /><br />Da mesma maneira os ministros do evangelho devem agir, não devem expor, nem dispor de nada menos e nem nada além da vontade de Deus em Sua Obra.<br /><br /><br /><strong>I. A CONTAMINAÇÃO DO MINISTÉRIO</strong><br />Na lição passada vimos como Neemias após o término da reconstrução dos muros de Jerusalém, se preocupou em dedicá-los ao SENHOR, com um grande culto, onde sumo sacerdote, sacerdotes e levitas se purificaram-se e ao povo, e juntos se alegraram na presença de Deus.<br /><br />Nisso podemos observar que a tarefa de Neemias era dupla: física e espiritual.<br />Não bastasse a reconstrução física de Jerusalém, tinha também sobre seus ombros a responsabilidade de reconstruir Jerusalém espiritualmente. O zelo com que ele servia a Deus, fez com que agisse de forma enérgica, retirando do templo, toda a contaminação, conduzindo o povo a verdadeiramente servir a Deus com fidelidade.<br /><br />Completado o tempo que Neemias havia solicitado a Artaxerxes para dirigir-se a Jerusalém a fim de reconstruí-la, como fiel servo do rei persa, ele ausenta-se momentaneamente para logo retomar seu trabalho. Pois, ainda que Neemias tenha se preocupado em restabelecer os sacrifícios, dízimos e ofertas e o culto no templo, ele tinha conhecimento de que as bases não estavam de todo sólidas, pois havia contato de alguns nobres de Jerusalém com Tobias, através de cartas, pois haviam se aparentado. <br /><br />Neemias discretamente intentava em seu retorno, no prazo estabelecido pelo soberano persa, solicitar novo retorno com maior autoridade para tratar de certos desvios doutrinários por parte desses nobres e sacerdotes, que nesta gestão ele não possuía. <br /><br />Assim Neemias parte, segundo o Dr. Shedd, é possível que tenha permanecido em Susã por mais de um ano. Nesse ínterim, o que parecia estar distante do povo de Deus (pois haviam assinado documento em que se comprometiam cumprir o que na Torah estava escrito), penetra sorrateiramente no templo, através de casamentos misto e privilégios abusivos do sacerdote.<br /><br /><br /><strong>I. 1. Casamento misto do sacerdote</strong><br />Os filhos de Israel foram precavidos pela Lei de Moisés que jamais deveriam casar-se com mulheres estranhas, a fim de não se afastarem dos retos caminhos do Senhor (Êx 34.12-15/Dt 7.1-3). No entanto, apesar da advertência o erro foi cometido.<br /><br />Aproveitando a ausência temporária de Neemias, o sacerdote Eliasibe, que presidia a câmara da casa do Senhor, resolveu transgredir este mandamento aparentando-se com a família de Tobias, o amonita, que se opôs a Neemias na reconstrução de Jerusalém.<br /><br />A instrução paulina à igreja quanto a esta união é a de total reprovação. O apóstolo denominou-a de “jugo desigual”, quando exortou os crentes de Corinto dizendo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas. E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel” (2 Co 6.14,15)<br /><br />Se um cristão não pode cometer tal erro, o que dizer de um cristão que exerce liderança, como foi o caso de Eliasibe, o sacerdote? O apóstolo Paulo também instruiu à cerca do comportamento adequado de um ministro de Deus quando disse: “Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel” (I Co 4.2).<br /><br />Portanto, associar-se com Tobias é aparentar-se com o mundo e com aqueles cujas obras Deus aborrece (Tg 4.4; I Jo 2:15). Sejamos resolutos em fazer a vontade de Deus, como o salmista, ao ponto de amarmos o que Deus ama, e odiarmos o que Deus odeia: “Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim” (Sl 101.3).<br /><br /><br /><strong>I. 2. Privilégios abusivos </strong><br />Não bastasse o primeiro terrível erro cometido pelo sacerdote Eliasibe, ainda cometeu outro, favorecendo Tobias, permitindo que este residisse nas dependências do Santo Templo do SENHOR, numa câmara bem grande, “onde dantes se depositavam as ofertas de alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes” (Ne 13.5).<br /><br />Havia duas transgressões neste ato de Eliasibe, além de se aparentar com o inimigo do povo de Deus (Tobias), ainda colocou um amonita dentro do templo. Quando Israel peregrinava no deserto, Balaque o rei dos moabitas, contratou Balaão a fim de que amaldiçoasse o povo do Senhor. E não conseguindo desta forma, foi aconselhado de que promovesse festas pagãs a fim de fazer pecar o povo do Senhor. Por isso, Deus havia prevenido Israel de que jamais deixasse um amonita ou moabita entrar dentro do templo (Dt 23.3-6).<br /><br />Semelhantemente, não podemos agir como este sacerdote, permitindo que pessoas que não comungam da nossa fé tenham tanta intimidade conosco. Jamais devemos ceder espaço em nossa vida, família, igreja a coisas que por Deus são condenadas. Sigamos, pois o exemplo de Jesus que disse: “Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim” (Jo 14.30).<br /><br />Devido a este ato, o povo parou de contribuir com dízimos e ofertas, já que o local onde eram depositadas agora se tornara moradia de Tobias. Assim os levitas já não recebiam seu sustento, “de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra.” (Ne 13.10) para trabalharem e se sustentarem. Veja quantas conseqüências resulta de uma má administração de obreiros que se deixam levar por “supostas amizades” que na verdade, são opositores da obra de Deus.<br /><br />Vemos que a começar pelo sumo sacerdote, houve falha na separação, no serviço e na santificação na Casa de Deus, misturaram-se com os ímpios e profanaram as coisas sagradas.<br /><br /><br /><strong>II. A JUSTA INDIGNAÇÃO DO HOMEM DE DEUS</strong><br />É simplesmente admirável como Neemias após retornar a Jerusalém, não ficou passivo diante dessas abominações e reage ao pecado do sacerdote Eliasibe, conforme o relato bíblico: <br />“E voltando a Jerusalém, compreendi o mal que Eliasibe fizera para Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da casa de Deus, o que muito me desagradou, de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara” (Ne 13.7,8).<br /><br />Com essa atitude, o servo de Deus, demonstrou possuir as seguintes características:<br />1. <strong>Zelo:</strong> Ao arrancar os móveis de Tobias de dentro da câmara que estava nos pátios da casa de Deus, Neemias, estava zeloso pela causa divina. Segundo o dicionário esta palavra significa: dedicação, desvelo, diligência em qualquer serviço. Foi esta mesma atitude que Jesus Cristo revelou ao se deparar com o comércio irreverente que havia dentro do Templo: “E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará” (Jo 2.16,17);<br /><br />2. <strong>Firmeza:</strong> Se Neemias fosse um líder que apenas usasse a emoção, jamais tiraria o amonita com seus móveis de dentro da câmara do templo, considerando que foi o sacerdote Eliasibe quem o colora. No entanto, ele demonstra firmeza em seu propósito, desagradando o sacerdote, porém agradando a Deus. Conforme o dicionário a palavra firme significa: sólido, seguro, inalterável, resoluto, decidido. Assim, devemos nos comportar diante deste mundo que dia a dia nos convida a andarmos em seu curso, no entanto, nós devemos permanecer andando conforme a Palavra de Deus (Sl 119.103); <br /><br />3. <strong>Fidelidade</strong>: Esta terceira característica de Neemias, sem dúvida, é a principal delas. Pois, nenhum líder poderá obter êxito em seu trabalho para Deus, se não fizer com lealdade, honradez, pontualidade, exatidão e veracidade. Neemias demonstrou fidelidade, honestidade, e transparência na administração dos recursos financeiros, trazendo a memória do povo o compromisso com os dízimos e com as ofertas que sustentavam os levitas, restituindo aos seus cargos os tesoureiros que cuidariam deste importante negócio (Ne 5.9-12; 12.44; 13.5,12). Deus preza pela fidelidade dos seus servos (Nm 12.7; I Sm 12.24; I Co 4.2). Isto Jesus deixa claro, ao contar a parábola dos dez talentos. Nesta ilustração, podemos perceber que o senhor que concedeu os talentos a três dos seus servos, lhes dá um prazo para que possam com eles render lucros. Ao retornar, o senhor começa a conferir o resultado que eles obtiveram, e a sua palavra com os que procederam corretamente, teve pelos menos três significados:<br /><br /> <em>Palavra da aprovação</em>: “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel.” (Mt 25.21a).<br /> <em>Palavra da promoção:</em> “... Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei...” (Mt 25.21b).<br /> <em>Palavra da recompensa</em>: “... entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21c).<br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />Neemias nos ensina que não devemos tolerar os pecados de outros que venham a prejudicar a Obra de Deus. Contudo devemos buscar a direção de Deus, na oração e na Palavra afim de que possamos agir dentro da Vontade DELE.<br /><br />Neemias antes de agir convocou o povo e leu a Lei do SENHOR antes de tomar qualquer atitude, demonstrando estar agindo dentro dos preceitos divinos (Ne 13.1-3), e em todo o seu relato é mencionado sua constante oração. <br /><br />Todo aquele que é chamado por Deus a fim de exercer liderança sobre o seu povo deve se portar diante de Deus, da igreja e dos homens como um fiel homem de Deus, tendo por objetivo agradá-lO em todo o seu proceder. Não importa que as pessoas não gostem, nossa preocupação deve ser em agradar Aquele que nos alistou para esta batalha.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />• VINE, Dicionário. Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />• COENEN, Lothar; BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento<br />• STRONG, Léxico de. – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />• Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />• RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />• Bíblia Hebraica (Por David GORODOVITS e Jairo FRIDlIM) – Baseada no Hebraico e à luz do Talmud e das Fontes Judaicas – Editora SEFER, 1ª reedição, Rio de Janeiro/RJ, 2006.<br />• Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />• Bíblia de estudos Dake – Editora CPAD e Atos, Rio de Janeiro/RJ, edição 2009<br />• TÜNNERMANN, Rudi. As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br />• COLLEY, Peter. Perseverança: a qualidade de um vencedor. Biblioteca 24 horas. São Paulo/SP, 1º Edição, 2011.<br />• PACKER, J. I. Neemias: Paixão Pela Fidelidade. Editora CPAD, Rio de Janeiro/RJ, 2010<br /><br />Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-63200589464012308542011-11-01T17:18:00.000-07:002011-11-01T17:26:12.144-07:00CPAD - LIÇÃO 6 – NEEMIAS LIDERA UM GENUÍNO AVIVAMENTO<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre 2011</strong><strong>Tema: </strong>Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista:</strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 6 – NEEMIAS LIDERA UM GENUÍNO AVIVAMENTO</strong><br /><br /><br />Texto Bíblico: Neemias 8.1-3,5,6,9,10.<br /><br /> <br /><strong>Texto Áureo: </strong><br /><em>“E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação [...] E leu nela [...] desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei”</em> (Ne 8.2,3 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS</strong>• <strong>Saber</strong> que um genuíno avivamento só pode ocorrer a partir do estudo e da prática da Palavra de Deus.<br />• <strong>Compreender</strong> que a Bíblia é a inerrante e infalível Palavra de Deus.<br />• <strong>Conscientizar-se</strong> de que o genuíno avivamento ocorre quando há entendimento da Palavra de Deus.<br /> <br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />Avivamento (ainda que possa usar o termo - reavivamento) é movimento dentro do cristianismo, e/ou, protestantismo que enfatiza um retorno mais pleno a Deus. Movimento que impulsiona o ser humano em toda a sua natureza: emotiva, efetiva, intelectual e racional conduzindo-o a um viver mais espiritual. Tornando-o mais revigoroso, agindo com maior totalidade à chamada divina. Podemos dizer que é um renascimento da fé, da vocação. Um retorno ao principio, quando do encontro do ser com Deus. <br /><br /><br /><strong>Definição do vocábulo:</strong><br />Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa:<br /><em>Reavivamento </em><br />sm.<br />1. Ação ou resultado de reavivar, de fazer reviver:<br />[F.: reavivar + -mento.]<br /><br />Vejamos a definição de avivar:<br /><em>Avivar </em><br />v.<br />1. Tornar (-se) mais forte, mais ativo <br />2. Tornar (-se) mais vivo, ativo, animado ou visível. <br />3. Tornar (-se) mais vivo, alerta. <br />4. Trazer à mente, à memória. <br /><br />Vemos neste relato do cap. 8, uma necessidade que sempre se repete na historia do povo de Deus – o reavivamento. Chega a ser surpreendente que apesar de tanto empenho, dedicação e perseverança demonstrado no trabalho de restauração dos muros, não tenha despertado a fé dos moradores de Judá. Porém isso nos mostra de forma inegável, que a Palavra de Deus é a única ferramenta usada pelo Espírito de Deus, não somente para a conversão, mas também para reavivar o ser humano <br /><br /><br /><strong>I. O POVO SE AJUNTOU NA PRAÇA PARA OUVIR A LEITURA DA LEI</strong><br />Após haver concluído a restauração dos muros ao redor de Jerusalém, e o povo já estar devidamente instalados em suas residências, o povo reunir-se para ouvir a Palavra de Deus. Alguns estudiosos e historiadores sugerem que o cap. 8 de Neemias se encaixa na continuação da chegada de Esdras na Judéia, ou depois em Esdras cap. 10, se assim fosse o nome de Neemias nesta passagem seria uma adição posterior. Bem, debates à parte, o importante é que através do trabalho conjunto desses servos de Deus, o povo foi reavivado em sua fé.<br /><br /><br /><strong>1. Reunidos para ouvir a Lei</strong><br />Todo o povo se reuniu na rua diante da Porta das Águas, e a Escritura Sagrada nos afirma que o povo se reuniu como um só, para fazer um pedido à liderança – que trouxessem e lessem o Livro da Lei de Moisés que o SENHOR Deus havia prescrito para a nação israelita. Que pedido maravilhoso!<br /><br />Segundo o relato bíblico, Esdras estava sobre um estrado, uma plataforma de madeira, para que fosse visto por todos ali presentes (Ne 8.4) e ao seu lado se posicionaram treze sacerdotes (Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão), e quando Esdras iniciou a leitura, todo o povo ficou em pé e levantando as maos aos céus dizera: Amém! Inclinado-se com os rostos em terra diante do SENHOR Deus de Israel.<br /><br />É interessante ressaltar que não somente os sacerdotes se posicionaram, mas também os levitas (Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaséias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías), explicavam a Lei para o povo de forma clara e distinta para que todos pudessem compreender a leitura. <br /><br /><strong>Que diferença dos que atualmente se autodenominam de “levitas” que acham que seu oficio é somente cantar e/ou, tocar</strong>, e quando chega ao momento da pregação da Palavra de Deus saem para fora da igreja, para conversar, e/ou, enviar mensagens, ou acessar redes sociais da internet através de seus celulares, em pleno horário que deveria ser dedicado unicamente para cultuar a Deus. Não é de se admirar que cantem “músicas gospels” que nada têm da Palavra de Deus, pois esses tais “levitas”, não conhecem a Deus e muito menos a Sua Palavra.<br /><br /><br /><strong>II. O ENTENDIMENTO DA PALAVRA GEROU O AVIVAMENTO</strong><br />Durante sete dias, seis horas por dia, Esdras leu o livro da Lei (Ne 8.3, 18). Essa leitura pública da instrução (Torah) de Deus trouxe um verdadeiro arrependimento ao povo, resultando em um grande e verdadeiro reavivamento espiritual, pois recompor o povo nos preceitos divinos é impossível sem a Sagradas Escrituras.<br />O reavivamento que se seguiu foi marcado por:<br />a. Humilhação – expressa no jejum, roupas de saco e pó em suas cabeças;<br />b. Exclusão das práticas pecaminosas adquiridas com os estrangeiros;<br />c. Confissão de pecados<br />d. Anseio pelo estudo da Palavra de Deus<br />Os itens acima se enquadram em todos os relatos de reavivamento, tanto nos relatos bíblicos como nos modernos.<br /><br />Só o ensino genuíno da Palavra de Deus produz um verdadeiro avivamento no meio do povo de Deus. Todos os verdadeiros avivamentos na história de Israel, no seio da igreja e ao longo dos séculos, só tiveram resultados duradouros quando começaram e prosseguiram alicerçados na Palavra de Deus. Vejamos alguns exemplos do que produz um genuíno avivamento:<br />• O genuíno reavivamento produz uma mudança de vida. (Rm 8.15-17; Rm 11.1-2; 2 Co 5.14-17);<br />• O genuíno reavivamento ilumina a mente e a razão com a Palavra e com o Espírito. (Rm 11.1-2; 1Ts 5.23; 2 Pe 3.18; Ec 7.25; 1Co 2.14- 16; Pv 1.5, Pv 3.13, Pv 4.5, Pv 14.33, Pv 19.8; Ec 9.16-18; Cl 1.9; Tg 1.5, Tg 3.17);<br />• O genuíno reavivamento produz frutos do Espírito Santo. (G1 5.16-26; Ef 5.18);<br />• O genuíno reavivamento age no ser total (Jr 31.31-33; Ez 36.25-28; ITs 5.23);<br />• O genuíno reavivamento produz unidade cristã. (1 Co 12.4-7; At 4.32);<br />• O genuíno reavivamento tem a oração como elemento fundamental. (Rm 12.12; Cl 4.2; 1Tm 2.1-2);<br />• O genuíno reavivamento produz um autêntico quebrantamento. (1 Pe 5.6; Sl 51.112; Rm 5.1; Ef 2.16-18).<br /><br /><br /><strong>III. OS RESULTADOS DO GENUÍNO REAVIVAMENTO</strong><br />O AT descreve diversos avivamentos que ocorreram no meio do povo de Deus, tais como: reinado de Asa (2 Cr 15. 1-15); no reinado de Joás (2 Rs 11 e 12); no reinado de Ezequias (2 Rs 18. 4-7); no reinado de Josias (2 Rs 22 e 23); nos dias de Esdras e Neemias (Ne 8.1-18; 9.1-38), além de outros. Todos eles ocorreram em momentos de crise moral e espiritual, e tiveram como resultado:<br />• Obediência aos mandamentos divinos (2 Rs 18.6; 2 Rs 22.2; 23.3; Ne 9.38);<br />• Retorno do culto ao Senhor (2 Cr 15.8; II Rs 23.21-23; Ne 8.13-18);<br />• Destruição dos ídolos (2 Cr 15.8; 2 Rs 18.4; 2 Rs 23.4-20);<br />• Arrependimento, confissão e abandono do pecado (2 Rs 22.11; Ne 9.1-3);<br />• Entrega de ofertas e holocaustos ao Senhor (2 Cr 15.11; 2 Rs 11.11; 22.4-7);<br />• Prosperidade espiritual (2 Rs 18.6; 23.25);<br />• Oração sincera (Ed 8.21-23), <br />• Busca à Palavra de Deus (Ed 7.10), <br />• O temor ao Senhor (Ed 10.1) <br />• Louvor agradável a Deus (Ed 3.10,11).<br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />Vivemos tempos difíceis, em meio a uma sociedade corrompida e perversa. Nestes dias de densas trevas, urge que a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo compreenda a posição que deve ocupar na terra – LUZ para iluminar e mostrar “O CAMINHO”. <br /><br />Tenho ouvido muitas pessoas falarem acerca da necessidade de um reavivamento, porém os meios pelas quais querem utilizar para esse reavivamento, jamais o produzirá. Pois intentam fazer com louvorzão, encontros “animados” repleto de positivismo – “você é uma benção”; “Deus hoje está te dando vitória”, e etc., etc.<br /><br />Temos visto no decorrer da lição de hoje que somente a pregação da genuína Palavra de Deus produzirá arrependimento e confissões de pecados. Não é um “positivismo patético afirmando que sou uma benção”. <strong>É eu reconhecer que preciso mudar de atitude</strong>, que preciso deixar as práticas pecaminosas: “o tramar contra meus irmãos” (fofoca); a exclusão (ignorar certas pessoas) que Deus ama e que Jesus morreu por elas. Enfim, deixar tudo o que sei (minha consciência me diz) que desagrada a Deus.<br /><br />É lembrar que a maravilhosa graça divina me alcançou, me levou a cruz, e é através dela que prossigo no “CAMINHO”. <strong><em>Não é decretando isso ou aquilo que estou em Cristo, é vivendo no cotidiano a Sua Palavra.</em></strong> Deus é o mais interessado que a Igreja seja avivada, para que ocorram muitas conversões, milagres, curas, batismo com o Espírito Santo e manifestação dos dons espirituais. Por isso, busquemos, com todo fervor e devoção o genuíno avivamento, sabendo que o Senhor Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8). Avivamento, portanto, não é desvio, é volta. Avivamento não é sair da rota, é voltar para o caminho. Avivamento não é inovação, é restauração. Avivamento não é fuga da Bíblia, é volta para a Bíblia. <br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />• VINE, Dicionário. Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />• COENEN, Lothar; BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento<br />• STRONG, Léxico de. – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />• Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />• RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />• Bíblia Hebraica (Por David GORODOVITS e Jairo FRIDlIM) – Baseada no Hebraico e à luz do Talmud e das Fontes Judaicas – Editora SEFER, 1ª reedição, Rio de Janeiro/RJ, 2006.<br />• Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />• Bíblia de estudos Dake – Editora CPAD e Atos, Rio de Janeiro/RJ, edição 2009<br />• TÜNNERMANN, Rudi. As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br />• COLLEY, Peter. Perseverança: a qualidade de um vencedor. Biblioteca 24 horas. São Paulo/SP, 1º Edição, 2011.<br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva </strong>– jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-79657914793877977482011-11-01T02:57:00.000-07:002011-11-01T02:59:38.703-07:00O Governo da Igreja<strong>Resenha do texto: O Governo da Igreja</strong> <br /> Jaciara da Silva <br /><br /><br /><strong>Introdução</strong><br />Os lideres da igreja precisam ter sempre em mente, que é Deus o legítimo e único governo dela. Precisam manter a meta por Ele estabelecida, ou seja, que a igreja é uma comunidade de serviço, e que todos os seus membros são discípulos (alunos), Daquele que veio para servir e não para Ser servido.<br /><br /><strong>O Governo da Igreja</strong><br />O texto “O Governo da Igreja”, o autor Carlos Caldas nos apresenta os modelos que as denominações adotam para administrar: Congregacional, Episcopal, Presbiteriano e Misto. Sendo uma instituição a Igreja precisa de um governo, precisa ser administrada, porém cada modelo de governo acima apresentado tem pontos favoráveis e pontos problemáticos. <br /><br />O apóstolo Paulo ao despedir-se da Igreja de Éfeso, demonstrou grande preocupação com a o futuro da comunidade cristã, tendo em vista as características de certos obreiros locais, e advertiu a Igreja de que na sua ausência se introduziram no meio dela, e seriam como lobos devoradores destruindo as ovelhas do rebanho de Cristo.<br /><em>“Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” (At. 20.29,30 - ARC).</em> <br /><br /> O trabalho do pastor é vigiar (1 Pe. 5.8); admoestar (1 Ts 5.12); expor a Palavra para edificar (1 Tm. 4.6), ou seja, pastorear é guardar o rebanho dos perigos espirituais e mantê-lo alimentado de forma a desenvolver-lhe o crescimento e o amadurecimento espiritual.<br /><br />Não importa a forma de modelo escolhida, sempre foi e continua sendo muito necessário que pastores com ministérios aprovados, experientes e com comunhão íntima com Deus, cuidem e alimente a Igreja, é lamentável não vermos isso com freqüência. O que vemos são lobos devoradores, que tiram a lã das ovelhas, não as abriga, nem as alimenta devidamente.<br /><br />Esquecem-se que foram chamados para servir, e buscam poder. É uma politicagem desenfreada e sem escrúpulos por posição de liderança para agir ao seu bel prazer, trazendo destruição ao rebanho de Cristo, retrocesso ao reino de Deus entre a humanidade, e grande sofrimento aos servos fiéis que zelam por cumprir o “Ide” de Jesus.<br /><br />Os autênticos líderes (pastores) da Igreja devem “gerar” filhos na fé, e com eles manterem a mesma relação de confiança, lealdade e colaboração que vemos entre Paulo e Timóteo; Paulo e Tito. O amor com que o apostolo Paulo zelava da Igreja, fazia com que ele preparasse obreiros para cuidar do rebanho. Infelizmente não vemos isso hoje, vemos lideres amantes de aduladores sem escrúpulos, como bem frisou Judas em sua epístola:<br /><em>“Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.” (Jd. 1.16 - ARA). </em><br /><br />E Judas continua exortando que tais, trarão destruição e divisão ao rebanho:<br />Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. (Jd. 1.17-19 - ARA). <br /><br /><strong>Considerações finais</strong><br />Não importa a forma escolhida para administrar a igreja, todas têm problemas, todas são passiveis de corrupção. A liderança eclesiástica deve ter sempre em mente que são servos, servos de Cristo e do rebanho a eles confiado. Ser servo e servir com alegria deve ser o alvo constante de cada líder, somente assim cumprirá com eficiência a função de ministro do evangelho de Cristo.<br /><br /><strong>Referências bibliográficas</strong><br /><br />CALDAS, Carlos. Fundamentos da teologia da Igreja: O governo da Igreja. São Paulo; Editora Mundo Cristão, 2007, PP. 73-83.<br /><br />MOUTINHO, Manuel da Silva. Ensino, Organização e Governo da Igreja. Portugal; Editora Letras d’Ouro, 2007.Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-21665009876287482072011-10-20T02:22:00.000-07:002011-10-20T02:32:00.029-07:00CPAD LIÇÃO 4 – COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO Á OBRA DE DEUS<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre de 2011</strong><strong><br />Tema: </strong>Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista: </strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 4 – COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO Á OBRA DE DEUS</strong><br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Neemias 3.1-3,6,13-15.<br /><br /> <br /><strong>Texto Áureo: </strong><br /><em>“Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles”</em> (Ne 4.9 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS</strong><br />• Identificar a oposição ferrenha dos adversários de Neemias.<br />• Compreender a importância da união do povo de Deus diante da oposição.<br />• Saber que a oração e a vigilância devem ser prioridades na vida cristã.<br /> <br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />Um líder sendo orientado por Deus, não teme oposição. Ele sabe que a peleja não é dele, mas de Deus.<br /><br /><strong>I. OPOSIÇÃO FERRENHA</strong><br /><em>“Sambalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, ficaram muito irritados quando viram que havia gente interessada no bem dos israelitas.” </em>(Ne 2.10 – NVI).<br /><br /><br /><strong>I. 1. A ira dos adversários</strong><br /><em>“E os nossos inimigos diziam: Antes que descubram qualquer coisa ou nos vejam, estaremos bem ali no meio deles; vamos matá-los e acabar com o trabalho deles.”(</em>Ne 4.11 – NVI).<br /><br />Para reconstruir os muros Neemias sofreu ataques inimigos.<br />Ao longo do relato da construção, há referências à oposição da Obra pelos povos vizinhos. <br />• Os arábicos eram liderados por Gesém (Ne 2.19), segundo estudiosos, era líder da federação árabe de Cedar, cujo território se estendia até o sul da Transjordãnia e da Palestina<br />• Os amonitas eram liderados por Tobias (Ne 2.19).<br />• Os asdoditas (Filisteu) provavelmente foram incitado por Sambalate, que governava Samaria.<br /><br />Eles não queriam deixar Jerusalém ficar forte e próspera, e fizeram tudo que foi possível para intimidar o povo e impedir a obra:<br /> Os ridicularizam (2.19)<br /> Escarneceram (4.1,2)<br /> Conspiração para atacar e criar confusão (4.7,8)<br /> Usaram opressão interna, fruto de suas próprias iniqüidades (5.1-5)<br /> Planejaram fazer mal a Neemias (6.1,2)<br /> Criaram distração (6.4)<br /> Espalharam difamações para instigar o medo (6.5-7)<br /> Desenvolveram plano interno para desacreditar o líder (6.10)<br /> Usaram relações secretas quando Tobias enviou cartas para assustar Neemias (6.18,19)<br /><br />J. Stafford Wright comentando os relatos dos caps. 4 a 6.14 de Neemias, vê quatro maneiras como o povo de Deus é constantemente atacado<br />1. Com sarcasmo desencorajador (4.1-6)<br />2. Ataques que causam distração (6.4)<br />3. Desunião interna (5.1-19)<br />4. Falsas acusações (6.1-14)<br /><br />Alguns estudiosos afirmam que Sambalate trouxe um exército de samaritanos a Jerusalém para zombar de Neemias e dos trabalhadores judeus. Apesar de todas essas armações dos inimigos, Neemias mantinha os olhos em Deus, e nós devemos fazer assim também.<br /><br /><br /><strong>II. INIMIGOS FORA E DESÂNIMO DENTRO</strong><br />O termo para inimigos aqui, é o termo hebraico sar, que significa “causar dano”. A intenção de Sambalate, Tobias e Gesém eram causar grandes danos ao judeus.<br /><br />Com tamanha oposição, era natural que o desanimo começasse a surgir no intimo do povo. Eram muitas insinuações, mentiras, zombarias. Diante das adversidades externas e internas, Neemias reagiu imediatamente:<br />• Com oração (4.9).<br />• Estando preparado para o ataque (4.9).<br />• Distribuiu o povo (4.13).<br />• Armou o povo (4.13).<br /><br />Neemias colocou sua esperança em Deus, e essa certeza que irradiava de seu ser,através de mais atitudes do que palavras, convenciam os judeus a confiarem nele. Suas orações eram cotidianas, colocando diante de Deus suas preocupações, e pedindo auxilio, e Deus respondeu orientando-lhe em suas ações <br /><br />Assim Neemias elaborou um plano: <br />• Metade trabalhava a outra metade vigiava (4.16).<br />• Os carregadores, uma mão com espada e a outra com a carga (4.17).<br />• Os edificadores traziam a espada na cinta (4.18).<br />• Todos estavam prontos (4.23).<br />• Vigiando (4.21).<br />• Não se descuidando (4.22-23). Ao que tudo indica muitos judeus não passavam as noites na cidade, mas voltavam para suas aldeias, e essa atitude além de tomar tempo precioso também fazia com que a cidade ficasse desprotegida à noite, e desta feita exposta aos ataques inimigos. Neemias então orienta o povo a ficar na cidade e trabalhar o dia e servir de guarda durante a noite.<br />• Sendo sábio (Ne 6.1-4).<br /><br />São impressionantes as elaboradas defesas militares elaboradas pó Neemias, apesar de ter poucos recursos. Ao saber que os inimigos planejava ataques a cada região da cidade (4.11-12), Neemias colocou guardas armados em detrás do muro (4.13), nas partes mais baixa, onde não podiam ser vistos, para que pudessem neutralizar rapidamente o inimigo se tentasse escalar o muro.<br /><br />Outros guardas aramados foram colocados sobre os muros, nos lugares mais altos, para que pudessem atrapalhar o inimigo jogando dardos e pedras. Também tomou o cuidado de coordenar as famílias, posicionando-as de forma a se ajudarem mutuamente, não somente suscitando um desejo maior de proteção mutua, como fortalecendo os laços fraternos e de comunhão.<br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />Sejamos firmes! Neemias não confiava em sí mesmo, porém dizia: <em>"O Deus do céu é quem nos dará bom êxito”.</em><br /><br />A vontade de Deus é a nossa santificação, e de acordo com Pedro temos que adicionar à nossa fé a perseverança, não dê ouvidos ao inimigo, mas prossigamos fazendo a Obra de Deus , portanto, Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, levantemos e edifiquemo-nos Naquele que nos chamou, e não desanimemos, pois há brechas a serem fechadas, e inimigos a serem vencidos.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />• VINE, Dicionário. Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />• STRONG, Léxico de. – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />• RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />• Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />• Bíblia NVI. 9ª Edição. Editora Geográfica. São Paulo/SP, 2000.<br />• TÜNNERMANN, Rudi. As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br />• COLLEY, Peter. Perseverança: a qualidade de um vencedor. Biblioteca 24 horas. São Paulo/SP, 1º Edição, 2011.<br />• BEACON. Comentário Bíblico Vl. 2. Editora CPAD, Rio de Janeiro/RJ, 1ª Edição, 2006.<br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva</strong> – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-6130548058055969662011-10-12T15:09:00.000-07:002011-10-12T15:16:50.000-07:00CPAD LIÇÃO 3 – APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema:</strong> Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista:</strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 3 – APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM</strong><br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Neemias 3.1-3,6,13-15.<br /><br /> <br /><strong>Texto Áureo: </strong><br /><em>“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar”</em> (Ne 4.6 – ARC)<br /><br /><br /><strong>Ao Mestre</strong><br />Tendo em vista de que, na lição já está mencionando as portas de Jerusalém e seus significados, optei por apresentar-lhes por outro prisma. Partindo da leitura diária, iremos discorrer acerca da edificação espiritual do cristão. <br /><br />Neemias 1.3,4 nos mostra quão grande impacto que a situação de Jerusalém causou neste servo de Deus: <em>“E disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo. E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.”</em><br /><br />Além da miséria e desprezo, havia muros fendidos, portas queimadas a fogo. Como bem disse o comentarista da lição: <em>“Nessas condições, Jerusalém tornava-se presa fácil para os inimigos. A única solução era reerguer as portas e reconstruir os muros, apesar do desconforto da crise”.</em><br /><br />Assim como Jerusalém, nossas vidas devem ser edificadas em Cristo, é a única forma de não sermos presa fácil ao inimigo de nossas almas.<br />O v.3: “... as suas portas, queimadas a fogo”, segundo Wilhelm Geseinus, <em>Hebrãisches und aramãiches Handwõrterbuch über das Atle Testament</em>, p. 661, a tradução literal seria “rasgadas” tal como carne humana. Nesse sentido, temos de fechar esses rasgos, edificando-nos, afim de que não sejamos achados em miséria espiritual e a mercê do inimigo. <br /><br />Neemias teve consciência da situação, por isso a noticia teve grande impacto em sua vida, logo que a ouviu, ele assentou-se, chorou e lamentou. Muitos fazem isso, mas não basta lamentar, temos de tomar uma atitude. Primeiro Neemias esteve jejuando e orando perante o Deus dos céus e em seguida tomou a decisão de se levantar, ir e edificar o que estava fendido.<br />Façamos como Neemias, oremos diante do Deus dos céus, mas também <em>“levantemos-nos e edifiquemos e não estejamos mais em opróbrio” </em>(2.17).<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />O vocábulo edificar (gr. oikodome) é usado para expressar o sentido de crescimento espiritual e desenvolvimento do caráter dos crentes através do ensino da Palavra, e do serviço fiel ao Mestre. Esse substantivo grego é usado figurativamente no Novo Testamento, no sentido de edificação, ou seja, da promoção de um crescimento espiritual que nos aproxima mais do caráter de Cristo.<br /><br /><br /><strong>I. JESUS EDIFICA A SUA IGREJA </strong><br /><em>“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”</em> (Mt 16.18 – ARC)<br /><br />Neste texto, vemos que Jesus mais uma vez se afasta da multidão a fim de instruir os seus discípulos. Ele se encontrava em Cesaréia de Felipe (v. 13). Essa cidade havia sido construída por Felipe, filho de Herodes, o Grande e recebeu o nome de Cesaréia em honra ao imperador Tibério César. O antigo nome da cidade era Panéias, nome que sobrevive até aos dias atuais, como a moderna Banias. <br /><br />Nas suas proximidades ainda existem penhascos que trazem as marcas do antigo culto ao deus Pan. Era um local muito apropriado para a confissão da divindade de Jesus aos seus discípulos. Seu ministério terreno havia chegado a um ponto crucial. O ministério público na Galiléia havia se encerrado e Sua jornada em direção ao Calvário logo seria iniciada. Jesus desejava compartilhar mais de Si com os discípulos, para que eles tivessem uma fé sólida em Sua missão como Messias a fim de que eles pudessem num futuro muito próximo levar adiante Seus ensinos, anunciando as Boas Novas de salvação. <br /><br />É neste local de culto idólatra, que Jesus virando para os discípulos faz uma pergunta: <em>“Quem dizem os homens ser o filho do homem?” </em>(v.13), então Ele ouve dos discípulos várias respostas: <em>João Batistas; Elias: Jeremias ou um dos profetas</em> (v.14). Mas, o objetivo de Jesus ia além de uma pergunta e dessas respostas. Ele havia escolhido doze homens e passou três anos ensinando-lhes uma vocação – seguir a ELE. Estes discípulos presenciaram milagres, já haviam realizado uma jornada missionária, sempre estavam recebendo instrução particular, estavam mais que preparados para responder a indagação que Jesus faria a seguir:<br />“E vós, quem dizeis que eu sou?” (v.15). Em meio ao silencio dos demais, Pedro diz com convicção: <em>“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”</em> (v.16) <br /><br />Essa confissão de Pedro não somente reconhece Jesus Cristo como o Messias esperado, como também Sua natureza divina. Jesus após explicar que foi Deus Pai, Quem revelou a Pedro, faz uma declaração: <em>“... sobre esta Pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”</em> (v.18)<br /><br />A afirmação de Jesus é que Ele edificaria a sua Igreja e as portas do inferno não iriam prevalecer. A edificação da Igreja não cabe a homem algum, é um trabalho exclusivo do Senhor. Nessa edificação Ele necessita de pedras para sua edificação, assim como no Velho Testamento para edificar o Templo havia a necessidade de pedras, assim também hoje há necessidade de pedras, só que agora são pedras vivas, a Igreja é edificada com pessoas, resgatadas do “lamaçal”, e santificadas, ou seja, purificadas com a lavagem da água pela Palavra (Ef 5.26).<br /><br />Jesus edifica a sua Igreja quando Ele trabalha nas pedras. Quando o Senhor Jesus Cristo foi crucificado, ali nos fomos formados conforme afirmação em 1 Pedro 2.4,5 e Isaias 51.1, de acordo com essa afirmação devemos olhar para a Rocha da qual fomos extraídos isso está de acordo com Hebreus 12.2, Jesus é a Rocha para a qual devemos fixar nossos olhos, pois somente NELE somos nova criação (2 Co. 5.17). <br /><br />Quando as rochas são colocadas nos seus devidos lugares, a função delas como Templo é de oferecer sacrifícios espirituais. Se não estivermos com nossos olhos fixos em Cristo e não o deixarmos trabalhar em nossas vidas, não poderemos estar bem ajustado e consolidado, para efetuar o aumento como diz em Efésios 4.16, é impossível haver um trabalhar de cada parte, se essas partes não estão esculpidas, lapidadas. Deixemos o nosso escultor Jesus Cristo nos preparar para a edificação da Sua Igreja, lapidando-nos de forma a sermos pedras vivas com perfeito “encaixe” (comunhão uns com os outros) para edificação do edifício espiritual (2 Co 5.1; Ef 2.21).<br /><br /><strong>II. O PRUDENTE EDIFICA SOBRE A ROCHA</strong><br /><em>“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.”</em> (Mt 7.24,25)<br /><br />No final do sermão do monte, no evangelho de Mateus, o Senhor termina com uma exposição clara sobre edificação, mas de uma edificação individual, ou seja, da nossa responsabilidade, pois se trata de "sua casa" (1 Pe 2.5). <br /><br />No sermão o Senhor Jesus expôs as bases do cristianismo, porém seus ouvintes teriam de fazer mais do que apenas ouvi-LO. O Senhor Jesus cita dois tipos de homens e faz uma comparação em relação à construção de uma casa. Um homem é prudente e outro insensato; tanto um como outro têm uma mesma característica: o de ouvir. Mas o que diferencia um do outro é que a realidade do ouvir está em colocar em prática aquilo que ouviu. E o que revela a aptidão de cada um, é o local onde é edificada a casa; uma na rocha e outra na areia. A casa é a nossa vida. Se ela for construída ou edificada de qualquer forma, nunca teremos segurança e estabilidade na vida. Viveremos sempre preocupados, inseguros, intimidados, ansiosos, porque nossos valores estarão trocados, nosso coração estará apenas na dimensão terrena. Rocha significa firmeza, solidez, estabilidade, uma vida com bases e alicerces bíblicos e visão para o alto.<br /><br />Nesta atitude prática, o Espírito Santo nos conduz a edificar a casa no lugar certo, ou seja, na rocha. Esta passagem somente é comentada novamente no evangelho de Lucas, o qual descreve alguns detalhes que podemos salientar: <br /> Aquele que vem <br /> Ouve as minhas palavras <br /> E as pratica<br /><br />Edificar sobre a rocha, na época do ministério terreno de Jesus, não era tão fácil. Naquele tempo a humanidade não possuía recursos como britadeira ou dinamite. Cavar fundo na rocha resultaria em horas de trabalho árduo e provavelmente com uma talhadeira. Serviço que exigiria muita dedicação, determinação e perseverança.<br /><br />Por essa razão que afirmo que uma vida “edificada na rocha” não se adquire através de um “relacionamento superficial” com Cristo, como muitos hoje dentro das igrejas mantêm. São crentes apenas no domingo à noite, para “louvar” e “receber e levar para casa a sua benção”.<br /><br />Para ser edificado sobre a Rocha é necessário dedicação, determinação e perseverança diárias, para “cavarmos fundo e lançarmos os alicerces sobre a Rocha”. Spurgeon em um de seus escritos afirma: “Se formos fracos em nossa comunhão com Deus, seremos fracos em tudo”. <br /><br />Dentro deste aspecto, o Senhor faz uma comparação. Nesta passagem é relatado que ir em direção a Ele, nos permite ouvir, mas não somente isso é suficiente, o resultado daquele que ouve está no fruto da sua reação, ou seja, colocar em prática, e com isso aprender a desfrutar e conhecer mais e mais a Cristo, nesse conhecimento crescente estaremos nos arraigando e sendo edificados NELE, como o apostolo Paulo escreveu aos colossenses:<br /><em>“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai Nele, arraigados e edificados Nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças” </em>(Cl 2.6,7)<br /><br /><br /><strong>III. EDIFICADOS SOBRE CRISTO</strong><em>“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.” </em>(Ef 2.19-22)<br /><br />A epístola de Paulo aos Efésios nos traz grandes picos espirituais. Paulo ficou tempo suficiente em Éfeso para alicerçar os cristãos na Rocha. E neste texto em particular, o apóstolo lhes afirma que não são mais “estrangeiros” (gr. <em>xenoi</em> este termo grego denota visitantes estrangeiros sem direito na comunidade), nem “forasteiros” (gr. <em>paroikoi</em>, que denota residentes estrangeiros com direitos limitados e temporários turistas). Paulo enfatiza que todos os que mantêm uma relação com Deus na qualidade de ‘redimidos’, não são inferior aos judeus como povo peculiar de Javé, pois são “concidadãos dos Santos e da família de Deus” assim os cristãos compartilham de todos os direitos e privilégios do povo e família de Deus.<br /><br />Segundo o cap. 2 de Éfesios, todos os que aceitam a Jesus como Salvador, possuem as seguintes características:<br /> Estão em Cristo (v.13)<br /> Estão perto de Deus através do sangue de Cristo (v.13)<br /> Estão em paz com Deus (v.14)<br /> Estão reconciliados com Deus (v.16)<br /> São parte da igreja, corpo de Cristo (vv.15,16)<br /> Estão aptos para ter acesso à presença de Deus (v.18)<br /> São concidadãos dos céus (v.19)<br /> Estão edificados sobre o verdadeiro fundamento – Cristo (v.20; 1 Co 3.11)<br /> São morada (habitação) de Deus (v.22)<br />Se prestarmos atenção notaremos, que todos os que passam por uma genuína conversão, estão inseridos nos verbos estar e ser.<br /><br />Os vocábulos gregos oikos e oikis são frequentemente usados no sentido literal de “casa” (Mt 2.11; 7.24-27; 9.7; Mc 7.30) e no sentido simples e metafórico de “família” (Mt 13.57; Mc 6.4; Jo 6.4; 4.53; 1 Co 1.16; 16.15; 2 Tm 1.16; etc.). O escritor aos Hebreus também usa o mesmo termo para ‘casa’: “mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.” (Hb 3.6 – ARC) <br /><br />Paulo aos Efésios 2.19-22 mostra que as idéias que se contêm nos termos “casa de Deus” e “templo de Deus” naturalmente se complementam. Neste texto há nada menos que seis derivados de <em>oikos</em> (sem, porém, haver a própria palavra <em>oikos</em>) se empregam para descrever a realidade espiritual que deve haver entre os cristãos – a comunhão, a unidade.<br /><br />Em várias passagens no N.T., os cristão são exortados a permitirem que sejam edificados como pedras espirituais para formarem uma casa espiritual [<em>aikodomeõ</em>] (1 Pe 2.4,5), afim de que possam apresentar sacrifícios espirituais para Deus como sacerdócio santo. É nesse prisma que os cristão são identificados como “casa de Deus”, Igreja do Deus vivo, pilar e baluarte da verdade (1 Tm 3.15)<br /><br />Urge, portanto, a necessidade de nos edificarmos em Cristo.<br />O apóstolo Paulo em vários textos, usa termos que nos mostram que para tal posição é necessário um alicerce (1 Co 3.10-12; 2 Tm 2.19) firme – Cristo como pedra angular (At 4.11) <br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />Aprendamos, portanto com a edificação dos muros e portas de Jerusalém. Devemos fechar as fendas, e não deixar as portas desguarnecidas, se não quisermos ser apanhados de surpresa pelo inimigo. Façamos agora uma reflexão: “Como está minha vida como casa e morada de Deus?”<br />Se o Espírito Santo te mostrar que “sua casa” está com os muros fendidos e as portas queimadas e rasgadas, faça como Neemias, lamente e chore prostrado em oração diante de Deus, levante-se e comece a edificar-se em Cristo, tendo em mente que edificar sobre a Rocha requer dedicação, determinação e perseverança diárias, para “cavarmos fundo e lançarmos os alicerces profundos”. <br /><br />Lembre-se que o chamado de Neemias para servir a Deus é um acontecimento relatado como algo natural que acontece na vida de um servo (a) de Deus. Não há nada de “místico”, "esotérico” ou “extraordinário”. Ele estava no desenvolvimento de suas atividades quando Deus o chama para realizar uma grande obra. Ele não estava no Templo orando para que Deus lhe mostrasse a Sua vontade, não estava numa reunião de oração de muito "poder". Neemias estava na "cidadela de Susã desenvolvendo sua atividade profissional. Aqui, podemos estabelecer um paralelo, entre o chamado de Neemias, e o nosso próprio chamado.<br />Então levantemo-nos e edifiquemo-nos como edifício espiritual, morada de Deus, Igreja do Deus vivo, pilar e baluarte da verdade, antes que a trombeta soe e não haja tempo para fazer mais nada.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />• VINE, Dicionário. Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />• COENEN, Lothar; BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento<br />• STRONG, Léxico de. – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />• Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />• RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />• Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />• Bíblia de estudos Dake – Editora CPAD e Atos, Rio de Janeiro/RJ, edição 2009<br />• TÜNNERMANN, Rudi. As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br />• COLLEY, Peter. Perseverança: a qualidade de um vencedor. Biblioteca 24 horas. São Paulo/SP, 1º Edição, 2011.<br />• BEACON. Comentário Bíblico Vl. 6. Editora CPAD, Rio de Janeiro/RJ, 1ª Edição, 2006,<br />• BEACON. Comentário Bíblico Vl. 9. Editora CPAD, Rio de Janeiro/RJ, 1ª Edição, 2006.<br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva</strong> – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-15788994465913044382011-10-05T06:26:00.000-07:002011-10-05T06:31:03.494-07:00CPAD LIÇÃO 2 – LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>4º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema:</strong> Neemias – Integridade e coragem em tempos de crise<br /><strong>Comentarista: </strong> Elinaldo Renovato<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 2 – LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE</strong><br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico: </strong>Neemias 2.11-18.<br /> <br /><br /><strong>Texto Áureo: </strong><br />“Então, lhes respondi e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém” (Ne 2.20 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS DA LIÇÃO</strong><br />• <strong>Descrever</strong> as principais características da liderança de Neemias.<br />• <strong>Compreender </strong>os aspectos gerais da liderança de Neemias.<br />• <strong>Saber</strong> que Neemias possuía um plano bem elaborado para reconstruir Jerusalém.<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />Segundo o relato de alguns estudiosos, um copeiro que desempenhava o serviço a Artaxerxs I, tinha responsabilidades que iam além da alimentação. Como tinha acesso direto ao rei, os copeiros gozavam de sua total confiança de modo a tornarem-se até mesmo seus confidentes. E por essa razão o oficio de copeiro podia ser combinado com outras importantes funções como: chanceler, responsável pela administração, encaminhar e selecionar pessoas para audiências com o rei, etc.<br /><br />Neemias com certeza não somente gozava da total confiança do rei Artaxerxes, como demonstra possuir capacidade nata para administração, pois ao lermos o cap. 2.1-10 vemos que ao empreender a viagem para Jerusalém, Neemias não somente formulou um pedido oficial de ajuda como apresentou um plano para a reconstrução, pois já levou autorização para passagem bem como que o guarda da floresta fornecesse madeira de construção para as portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade, e para a casa onde iria morar (v.8). como um bom administrador Neemias planejava e elaborava com precisão as tarefas a serem executadas.<br /><br /><br /><strong>I. AS CARACTERISTICAS DE LIDERANÇA DE NEEMIAS</strong><br />Neemias orou pelo sucesso de seu empreendimento, não apenas pedindo forças para lidar os problemas, contudo o sucesso pelo qual ele orou, não incluía vantagem pessoal, posição ou aclamação publico (como muitos fazem) – ele pediu pela obra de Deus por isso teve vitória.<br /><br />Quatro meses depois, já no início da primavera, Neemias teve sua oportunidade de agir. O rei Artaxerxes percebeu a tristeza de seu copeiro, e perguntou o motivo.(2.1,2) Neemias explicou a sua preocupação com o povo em Jerusalém. Quando o rei ofereceu ajuda, Neemias orou (2.4) a Deus e fez seus pedidos ao rei: <br /><br />o Licença para ir a Jerusalém para reedificar a cidade, <br />o Cartas para assegurar sua passagem pelas províncias no caminho, <br />o Autorização para o uso de madeiras da floresta na construção. <br /><br />Pela bondade de Deus, o rei deu tudo que Neemias pediu, e este partiu para Jerusalém.<br />Porém, a grande função ocupada por Neemias foi a de governador por um tempo limitado (2.6,9; 3.7).<br /><br /><strong>I. 1. Desafios para a administração de Neemias</strong><br />O líder precisa primeiro entender os problemas antes de propor as soluções.vejamos os problemas enfrentados por Neemias:<br /><br /><em>Contexto social</em><br />Havia injustiça e exploração entre os próprios judeus (Ne 5.1-13):<br />1. Crescia a desigualdade entre as famílias; <br />2. Aumentava o desejo de lucro pessoal; <br />3. A volúpia do lucro também contaminava os sacerdotes. <br />4. O cenário de Jerusalém era desolador: miséria, humilhação, muralhas em ruínas, portas incendiadas.<br /><br /><em>Contexto religioso</em><br />O povo está confuso. A Pérsia imprimiu um novo ritmo administrativo e cultural: os valores religiosos dos judeus estão sendo questionados. A prática comercial dos persas prejudica a reconstrução e formação sócio-cultural do povo judeu. Por outro lado, há um conflito entre o povo da terra (os que não foram para o exílio) e os exilados que retornaram da Babilônia. Por isso entre o povo, havia falta de identidade de fé:<br />1. Assimilação de outras práticas religiosas;<br />2. Dificuldades com os casamentos mistos;<br />3. Alianças por interesses econômicos;<br />4. Radicalismos na prática religiosa: <br /><br />Havia grandes desafios a serem vencidos, afim de que o povo fosse novamente reorganizado como nação, mas Neemias sabia que Aquele que o chamou e o trouxe até ali, o capacitaria para terminar a obra, desde que ele não se esmorecesse. <br /><br /><br /><strong>II. É HORA DE RECONSTRUIR</strong><br /><br /><strong>II. 1. A Vistoria da Obra (2.11-16)</strong><br />Neemias chegou em Jerusalém sem fanfarra, ou seja, sem alarde, sem pompas, e esperou três dias antes de começar o seu trabalho. <br /><br />O compromisso de Neemias pode ser notado em dois níveis diferente:<br />a) o compromisso vertical (com Deus- 2.12-18a)<br />De um lado podemos observar o quanto Neemias valorizava os encontros secretos com Deus sem fazer alarde ou propaganda para chamar à atenção sobre sua espiritualidade, do outro lado, a clareza com que Neemias percebe sua relação com Deus como aquele que “estivera” sempre com ele V.18a.<br /><br />b) O compromisso horizontal (com os outros - 2.1-3,10)<br />Por outro lado, esse compromisso com Deus só encontra sentido para Neemias, na medida que serve para ajudar seus irmãos e concidadãos. A tarefa de liderar não era apenas um ato de cidadania, mas, sobretudo, o resultado do seu encontro com o Deus que sempre está atento ao clamor do seu povo (1.11), para levantar alguém que o possa liderar.<br /><br />Ele saiu de noite, levando poucos homens, sem anunciar o seu propósito. Naquela noite, Neemias percorreu a cidade de Jerusalém, fazendo vistoria das muralhas. Antes de dar alguma orientação ao povo, ele precisava entender a situação. Ele não falou nada a ninguém... foi pessoalmente olhar o que estava acontecendo – ao invés de criticar os que lá estavam, foi ver os problemas. <br /><br />E então depois de colher cuidadosamente as informações, considerou a situação e somente então apresentou um estratégia realista e coerente com a situação. Sigamos o exemplo de Neemias – antes de esboçar algo sobre alguma questão que venham te dizer – verifique, sem comentários, sem disse-me-disse. <br />Os problemas não se resolveram com comentários ou tediosas reuniões, mas com oração, desprendimento, ação e perseverança diante de Deus.<br /><br /><br /><strong>II. 2. O Apelo ao Povo (2.17-18)</strong><br />Depois de terminar sua vistoria, Neemias falou com o povo e fez seus apelos.<br />“Então, lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada e que as suas portas têm sido queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio. Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.”<br /><br />Ele falou sobre:<br />o O problema – a miséria do povo, <br />o A necessidade de agir para resolver o problema, e <br />o A dependência em Deus para alcançar a solução.<br /><br />Para resolver qualquer problema espiritual, precisamos considerar as mesmas três coisas. A renovação espiritual frequentemente começa com a visão de uma pessoa. Deus levantou Neemias, e lhe dirigiu – ele compartilhou com entusiasmo e inspirou os lideres e o povo de Jerusalém a reconstruírem os muros.<br /><br />Porque era tão importante reconstruir os muros? Resposta: Sem os muros não se havia separação dos inimigos, com os muros rachados a cidade estava sem proteção, os inimigos entravam e saiam a hora que queriam, seu paganismo, sua idolatria continuavam dentro dos muros de Jerusalém, Neemias então diz: “edifiquemos os muros e deixemos de ser vergonha.” (2.17).<br /><br />Um líder deve ter clareza em suas palavras, ser transparente. Agindo assim com certeza terá resposta positiva aos apelos que fizer, pois seus liderados terão confiança em suas palavras.<br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />O trabalho bem-sucedido no reino de Deus depende da nossa disposição e cooperação. Neemias não pretendeu fazer a obra sozinho. Precisou da cooperação do povo para edificar as muralhas. Os judeus se mostraram dispostos e começaram os seus preparativos para o trabalho de construção.<br /><br />Hoje vivemos dias de grande individualismo dentro de nossas igrejas – onde cada qual quer fazer o que “acha” – oremos para que o SENHOR tire isso de nosso meio. <br />Como Igreja, somos um corpo – somos membros (órgãos) uns dos outros – e como tal não podemos viver para nós mesmo porque somos o Corpo de Cristo. <br />Não sejamos assim.<br /><br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />•Revista Ensinador Cristão – Ano 12 – Nº 48 - 2011 – CPAD<br />•Dicionário VINE – Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />•Léxico de Strong – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />•Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />•Richards, Lawrence O. – Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />•Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />•Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />•Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />•Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />•Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />•Zuck , Roy B. - A Teologia do Antigo Testamento<br />•Tünnermann, Rudi – As reformas de Neemias: a reconstruçao de Jerusalém e a reorganização de Judá. Editora Sinodal, São Paulo/SP, 2011<br /><br /><br /><br />Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-41101283222995631492011-09-22T04:25:00.000-07:002011-09-22T04:30:46.562-07:00CPAD - LIÇÃO 13 – A PLENITUDE DO REINO DE DEUS<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>3º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema: </strong>A Missão Integral da Igreja – Porque o Reino de Deus está entre vós<br /><strong>Comentarista: </strong> Wagner Gaby<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 13 – A PLENITUDE DO REINO DE DEUS</strong><br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico: </strong>2 Tm 3.14-17; Tt 2.1,7,10.<br /> <br /><br /><strong>Texto Áureo: </strong>“Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará” (Is 11.1 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS DA LIÇÃO</strong><br /><strong>•Compreender</strong> que a plenitude do Reino é a nossa bendita esperança.<br /><strong>•Saber</strong> que o Reino de Deus é uma sublime realidade.<br /><strong>•Conscientizar-se</strong> de que a efetivação do Reino se dará com a segunda vinda de Cristo.<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />Na consumação de todas as coisas, Deus estabelecerá plenamente o seu Reino, onde estarão os salvos eternamente.<br /><br />I. A PLENITUDE DO REINO<br />Nesta última lição do trimestre estudaremos sobre a plenitude do Reino de Deus na terra, que é uma esperança da Igreja. Embora Deus exerça o Seu poder e Sua soberania sobre tudo e sobre todos, podemos dizer que Seu reino aqui na terra ainda não está ocorrendo de maneira plena, pois, por causa do pecado e, principalmente, do livre arbítrio humano, nem todos se submetem ao seu senhorio. No entanto, no futuro, por ocasião da implantação do Reino Milenial, bem como no estado eterno e perfeito, após o Juízo Final, o Reino de Deus será universal e pleno.<br /><br />Não há como negar que o pecado trouxe diversos prejuízos ao homem, principalmente o seu distanciamento do Criador. Quando Deus criou todas as coisas, viu tudo quanto tinha feito, e viu que era muito bom (Gn 1.31). Porém, a partir do capítulo três de Gênesis, quando o homem desobedeceu a Deus comendo do fruto que Ele havia proibido, a humanidade tornou-se destituída da glória de Deus (Rm 3.23). Mas Deus fez uma promessa afirmando que da semente da mulher, nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15). Assim, no Antigo Testamento, os israelitas aguardavam a bendita promessa da Vinda do Messias, também chamado Cristo (Mq 5.2; Mt 2.4-6; Jo 4.25). Ao vir a este mundo, o Senhor Jesus pregou a mensagem de um Reino presente (Mt 4.17,23; 6.33; 7.21; 13.43-47; Lc 17.21), mas também falou acerca da esperança de um Reino futuro (Mt 8.11; 19.14,23,24; 25.34; 26.29; Mc 10.14; Lc 14.15; Jo 3.3,5), onde o pecado e a morte serão aniquilados (I Co 15.55,56) e os salvos desfrutarão da plenitude do Reino.<br /><br /><br /><strong>II. BÊNÇÃOS RESERVADAS PARA OS SALVOS NA PLENITUDE DO REINO</strong><br />Seria impossível descrever todas as bênçãos futuras nesse Reino. Enumeramos apenas algumas:<br />1.Os que dormiram em Cristo, ressuscitarão (I Co 15.52); 2.6 Estaremos para sempre com o Senhor (I Ts 4.17);<br />2.Os salvos serão arrebatados (I Co 15.52; I Ts 4.13-18); 2.7. Habitaremos na Nova Jerusalém (Ap 21.2);02/07/11<br />3.Seremos semelhantes a Cristo (I Jo 3.1,2) 2.8. Haverá um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1);<br />4.Teremos um corpo incorruptível (I Co 15.53); 2.9. Não haverá morte, nem pranto, nem dor (Ap 21.4);<br />5.Seremos galardoados por Cristo (Rm 14.10; 2 Co 5.10); 2.10. Estaremos livres de todo pecado (Ap 21.27; 22.15).<br /><br /><br /><strong>III. EVENTOS QUE OCORRERÃO NA PLENITUDE DO REINO</strong><br />A plenitude do Reino de Deus dar-se-á após o rapto da igreja, por ocasião da primeira Fase da Segunda Vinda de Cristo. Vejamos, então, um breve resumo dos eventos escatológicos:<br /><br /><strong>1.O Arrebatamento. </strong>A palavra “arrebatar” quer dizer “raptar”, “levar com ímpeto”, “arrancar”, “resgatar”, “tirar”. Para os crentes, significa o momento glorioso em que Jesus, levará a Sua Igreja para junto de Si. O arrebatamento dar-se-á "num abrir e fechar de olhos" (I Co 15.51,52), em dia e hora que não sabemos (Mt 24.44).<br /><br /><strong>2.O Tribunal de Cristo</strong>. Ocorrerá nas regiões celestiais, por ocasião do arrebatamento, onde os salvos estarão presentes para a prestação de contas de suas obras, bem como para recebimento dos galardões (Rm 14.10; 2 Co 5.10).<br /><br /><strong>3.As Bodas do Cordeiro</strong>. A expressão "Bodas do Cordeiro" define o encontro da noiva (a Igreja) com o seu noivo (Jesus), agora unidos para sempre. Será a celebração desse casamento, uma festa de grande alegria e glória (Ap 19.7).<br /><br /><strong>4.A Grande Tribulação.</strong> Será o período de maior angústia da história da humanidade (Mt 24.22). Este período é denominado na Bíblia como o Dia do Senhor (Sf 1.14); o Dia de Angústia de Jacó (Jr 30.7), e Ira do Cordeiro (Ap 6.15-17). A Grande Tribulação terá início após o arrebatamento da Igreja. Logo, a Igreja de Cristo não estará na terra nesteperíodo (1 Ts 1.10; 5.9; Lc 21.35,36).<br /><br /><strong>5.A Vinda de Jesus em Glória</strong>. Sete anos após o arrebatamento, o Senhor Jesus voltará visivelmente, na Segunda Fase da Sua Vinda (At 1.11; Mt 24.30) para ressuscitar os mártires da Grande Tribulação (Ap 13.15; 20.4); julgar as nações (Mt 25.31); prender Satanás (20.1,2) e implantar o Reino Milenial aqui na terra (Ap 20.3). <br /><br /><strong>6.O Julgamento das Nações</strong>. O propósito deste julgamento será determinar quais as nações que terão parte no Milênio. Conforme Mt 25. 31-46, haverá três classes de nações nesse juízo: as nações ovelhas, que apoiarem a Israel; as nações bodes, são aquelas que perseguirem a Israel e adorarem ao Anticristo; e os irmãos, que são os israelitas (Mt 25.32,40). A base desse juízo é a maneria como essas nações tratarem a Israel no período da Grande Tribulação. As nações “bodes” serão lançadas no inferno (Mt 25.41,46). E, as nações “ovelhas” e os “irmãos” ingressarão no Milênio (Mt 25.34).<br /><br /><strong>7.O Reino Milenial.</strong> O milênio é o maravilhoso reinado de Cristo na terra por mil anos (Ap 20.1-6). Jesus reinará sobre todas as nações. Seu reino será literal e universal, pois, todos os reinos do mundo estarão sob o senhorio de Cristo. Israel será uma bênção para o mundo (Is 26.7). Jerusalém será a sede do governo mundial (Is 2.3; 60.3; 66.2; Je 3.17).De Jerusalém sairão, tanto as diretrizes religiosas como as leis civis para o mundo. Neste período, a vida humana será prolongada como no princípio da história humana (Is 65.20,22; Zc 8.4). Haverá abundância de saúde para todos. Haverá muita fertilidade no gênero humano. Em Zc 8.5 diz que as praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Os óbitos serão reduzidos (Is 65.20). Haverá também mudanças no reino animal, e até a ferocidade deles será removida e eles não mais se atacarão ao homem e nem uns aos outros (Is 11.6-8; 65.25). <br /><br />Durante o Milênio toda e qualquer oposição a Deus será neutralizada por Cristo (1 Co 15.24-26). Ele preparará a Terra para o estabelecimento do Reino Eterno de Cristo sob Deus, conforme a palavra divina em Lucas 1.32,33. A Forma de Governo, no milênio, será teocrática, isto é, Cristo reinará diretamente, através de seus representantes. A profecia inicial disto está em Gênesis 49.10. Outras referencias são Isaias 1.26 e Daniel 7.27. No Milênio, todos os reinos do mundo estarão sob o senhorio de Cristo. Cumprir-se-á em sua plenitude Filipenses 2.10,11: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”. Nesse Dia conheceremos a letra e a música da “Canção dos Reis da Terra”, cujo relato e tema estão no Salmo 138.4,5. Todos os reis e chefes de estado, sem exceção, cantarão essa canção. O Salmo 72.8-19 descreve com mais detalhes as glórias desse reino universal e teocrático de Cristo.<br />Com o estabelecimento do Milênio findará aqui na Terra toda e qualquer supremacia e predominância de nações, com exceção de Israel: “O Senhor será rei sobre a Terra; naquele dia um só será o Senhor, e um só será o seu nome” (Zc 14.9).<br /><br />A Igreja integrará a administração de Cristo (1 Co 6.2; Ap 2.26,27), todavia o Milênio será um reino proeminentemente judaico. Jesus reinará sobre Israel através de seus apóstolos, conforme sua promessa feita em Mateus 19.28, e reinará sobre os gentios certamente através da Igreja.. As passagens de Ezequiel 34.23,24; 37.24-25; Jeremias 30:9; Oséias 3:5 indicando que Davi reinará, certamente, apontam para o grande Filho de Davi, como é chamado nos evangelhos o Senhor Jesus (ver Isaias 16.5 e Lucas 1.32,33).<br /><br /><br /><strong>8.O Juízo Final.</strong> Nesta ocasião, ressuscitarão os ímpios falecidos de todas as épocas, bem como os justos que morrerem no Milênio (Mt 10.28; Ap 20.11-15). Os livros do céu serão abertos e os mortos serão julgados pelo que está escrito nos livros (Ap 20.11,12). Será decidido, então, o destino final dos homens: salvação ou condenação eterna.<br /><br /><strong>9.O Estado Eterno.</strong> Tem início, então, a eternidade. A Santa cidade de Jerusalém celestial descerá do céu (Ap 21.2,10). A igreja, em estado de glória e felicidade eterna estará para sempre com o Senhor Jesus por toda a eternidade (Ap 21.3) e não haverá mais pranto, nem morte e nem dor (Ap 21.3-5).<br /><br /><br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />Após o arrebatamento da Igreja, terá início uma série de eventos, onde os salvos desfrutarão não só da plenitude do Reino de Deus, mas também, de muitas outras bênçãos espirituais. O Reino de Deus vem à humanidade como dádiva a quem não pode, não merece ter – vem agora – e virá “porque grande é o vosso galardão no céu” Mt 5.1; Lc 6.23).<br /><br />Para ter acesso à esse privilégio eterno, a igreja deve cumprir a missão integral: a missão cultural e a grande comissão. Para tanto é importantíssimo nos propormos a agirmos o mais depressa possível, com:<br />1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencialismos subjetivos; <br />2. Uma ênfase maior na vida piedosa responsável; <br />3. A redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais; <br />4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas as áreas); <br />5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que afligem a sociedade. <br /><br />Superadas essas barreiras, ou menos iniciados esses passos, a Igreja estará pronta para um envolvimento social responsável. Seus membros poderão envolver-se em serviços sociais produtivos e também estarão aptos para uma Ação Social responsável, através de uma influência positiva nas estruturas, capaz de transformá-las em instituições mais justas. Isso vai desde a participação em conselhos escolares, associações de bairro, conselhos consultivos, programas sociais voluntários, até uma participação política efetiva e responsável. Assim a Igreja será verdadeiramente Sal e Luz neste mundo. Haverá o resgate de milhares de vidas para o reino de Deus. E estaremos prontos para estar eternamente com o SENHOR.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong><br />•Revista Ensinador Cristão – Ano 12 – Nº 47 - 2011 – CPAD<br />•Dicionário VINE – Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />•Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Editora Objetiva – 3º Edição – Rio de Janeiro, 2009.<br />•Léxico de Strong – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />•Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />•Richards, Lawrence O. – Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />•Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.<br />•Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />•Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />•Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />•Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />•Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />•Richards, Lawrence O. – Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento – Editora CPAD<br />•Grudem, Wayne – Teologia Sistemática Atual e Exaustiva – Editora Vida Nova – Edição 1999<br />•Kloppenburg, Carlos José – Basiléia, o Reino de Deus – Editora Loyola – São Paulo/SP – 1997. <br />•SHELLEY, Bruce L. - A Igreja: O Povo de Deus - Edições Vida Nova.<br /><br /><br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva</strong> – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-20406129041293712642011-09-13T17:15:00.000-07:002011-09-13T17:19:27.117-07:00CPAD _ LIÇÃO 12 – A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>3º Trimestre 2011</strong><strong>Tema: A Missão Integral da Igreja – Porque o Reino de Deus está entre vós</strong><br /><strong>Comentarista: Wagner Gaby</strong><br /><br /><br />LIÇÃO 12 – A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ<br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> 2 Tm 3.14-17; Tt 2.1,7,10.<br /> <br /><br /><strong>Texto Áureo: </strong><br />“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17 – ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS DA LIÇÃO</strong><br />• <strong>Compreender</strong> que a doutrina bíblica produz vida.<br />• <strong>Saber</strong> que na atualidade muitos resistem à sã doutrina.<br />• <strong>Conscientizar-se</strong> de que precisamos ser fiéis a sã doutrina.<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />Uma das palavras mais difíceis de lidar com ela no meio dos “evangélicos” é “integridade”. Viver uma vida irrepreensível diante da sociedade e principalmente diante de Deus é algo que não atrai os modernos crentes do século XXI. <br /><br /><strong>Definição</strong><br /> “Integridade” vem do latim “integritate”, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, imparcial, brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. “integridade” na raiz significa “inteiro”. Um ser humano íntegro não se vende por situações momentâneas, infligindo as normas e leis, prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível.<br /><br />É imprescindível que a Igreja, como Corpo terreno de Nosso Senhor Jesus Cristo, não somente ensine a doutrina cristã de forma integra, mas que a viva em seu dia a dia. Como demonstrar o poder e a integridade dessa doutrina que nossas ações e atitudes negam essa integridade?<br /><br /><br /><strong>I. O QUE É A DOUTRINA CRISTÃ?</strong><br />A palavra doutrina significa “ensino ou instrução”. O termo deriva-se do grego “didache”<br />(Mt. 4.23; 9.35; Rm 12.7; 1Cor 4.17; 1 Tm 2.12); seu sinônimo comum é “didaskalia”(Mt. 15.9; Mc 7.7; Ef. 4.14; Col 2.22; 1 Tm 1.10; 2 Tm 4.3; Tt 1.9). Os dois termos expressam tanto o ato de ensino (sentido ativo) como aquilo que é ensinado (sentido passivo).<br /><br />Denominamos doutrina cristã, um conjunto de ensinamentos que trata da fé cristã ortodoxa, ministrada a todo cristão, com o objetivo de instrução no caminho que deve trilhar, para bem servir a Deus e conseguir a salvação da alma. Desde os primórdios que a igreja foi caracterizada pela perseverança na doutrina (At 2.42). Por isso, ela pôde não apenas evangelizar, mas também, defender a doutrina, por que estava edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef. 2.20b).<br /><br />Doutrina se refere aos ensinamentos expostos na Bíblia e que representam o alicerce, o sustentáculo de nossa fé. Se descuidarmos e desprezarmos as doutrinas, perderemos a nossa identidade como servos de Deus, como seguidores de Cristo, pois, muitos conceitos e comportamentos humanos se opõem frontalmente às verdades bíblicas. Por isso, o apóstolo Paulo diz: “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos nem à igreja de Deus” (1Co. 10.32). <br /><br />Os bons costumes não geram a doutrina; mas, o ensino da doutrina bíblica produz a prática de bons hábitos e costumes. Além disso, o cristão deve compreender que a observância à doutrina bíblica produz crescimento espiritual (Ef. 4.14-15), pois o padrão é o ensino de Cristo (1 Tm. 6.3-4).<br /><br /><br /><strong>II. A INVERSÃO DE VALORES</strong><br />A palavra “Integridade” aponta para plenitude, pureza, coerência, compromisso, etc., o inverso seria então fragmentado ou corrompido. <br /><br />É necessário salientar que quando falta integridade na vida de uma pessoa ela passa a ter duas caras, o seu caráter e a sua conduta passam a ser ambíguos. a pessoa sem “integridade” vive de uma maneira na igreja, de outra na sociedade e de outra no trabalho. ela não possui equilíbrio nas suas posições. a Bíblia diz: “melhor é o pobre íntegro em sua conduta do que o rico perverso em seus caminhos” (Pv 28.6). <br /><br />É importante frisar que a integridade não tem preço, cor, razão social ou nacionalidade. uma pessoa íntegra não anda preocupada, ela não precisa se valer dos famosos “jeitinhos” para se safar de situações inusitadas criada pela sua conduta.<br />Há pessoas que vivem contemporizando na tentativa de justificarem as coisas erradas que fazem, elas passam uma idéia de perfeição, mas basta uma maré mais alta e a vida do cidadão vem à tona, ele se expõe. Veja um exemplo: Um “crente” de uma grande igreja, pessoa considerada modelo pelos seus parceiros foi a uma lanchonete e lá pediu dois sanduíches. Solicitou que fossem embrulhados, pois iriam viajar e os consumiriam no trajeto. Quando pararam a uma distância confortável, o cidadão verificou que ao embrulhar, o garçom havia embrulhado R$ 1.200,00. Preocupado com o emprego do funcionário ele retornou para devolver o que havia encontrado. O gerente ficou tão espantado e feliz com o que via que disse:<br />- Vou chamar a televisão e os jornais e registrar o ocorrido. Vocês merecem uma matéria nas primeiras páginas. Vocês são pessoas “íntegras”!<br /><br />Mas o homem, meio constrangido respondeu: – Oh! Não, não, não. Nem pense nisto. Não queremos nos expor a este ponto.<br />Inclinando-se na direção do gerente ele sussurrou: – Não quero foto ou algo semelhante nos jornais, pois a mulher que está comigo é casada com outro homem!!!<br /><br />Esta é a situação de certos “evangélicos” hoje. Há honestidade em alguns aspectos, mas em outros é melhor manter escondido o que fazem. Para esses tais, a “integridade” é relativa e ocasional, ela depende de fatores, de oportunidades e de situações. Esse não é o evangelho que nosso Senhor Jesus Cristo ensinou.<br /><br />É comum as pessoas, ao fim da vida, sentirem certo arrependimento quando dão conta de que não viveram de maneira “integra”, coerente com os valores que regem a Palavra de Deus. Muitas, ao final da vida, descobrem que influenciaram pela “mascara”, pela imagem que passaram ao longo da vida de alguém reto, mas que por detrás dos panos era outra coisa. Mas há ainda tempo para que o ser humano e em especial os “evangélicos” possam influenciar a sociedade tirando a máscara que carregam, sendo verdadeiros e íntegros em tudo. Vale lembrar que a integridade é o oposto da imagem. Integridade só existe quando a sua vida pessoal está em perfeita harmonia com a sua imagem publica. Na vida do crente passamos por situações que nos exigem esforço, desprendimento, coragem e desgaste emocional, mas são necessários para que possamos vencer. Deus permite que sejamos provados para que nos edifiquemos e nos fortaleçamos na nossa vida e na nossa confiança Nele. Ele nos criou para exercitarmos a nossa “integridade” na sua plenitude, mesmo que as situações e as circunstâncias nos desafiem a desistirmos<br /><br />A integridade é um estado de força interior e de paz integral nós poderemos nos dar bem em nossa vida espiritual. Mas é preciso compromisso com a verdade. Precisamos ser completos em tudo, não apenas em algumas áreas específicas de nossa vida. Uma vida cristã estabelecida sobre a égide da Palavra de Deus exige que sejamos verdadeiros diante da sociedade e principalmente diante de Deus.<br /><br /><br /><strong>III. A NECESSIDADE DA DOUTRINA</strong><br /><strong>III. 1. Precisamos conhecer a doutrina</strong><br /> Como podemos saber se estamos na luz, se não examinarmos nossos conceitos, nossas ações pela doutrina bíblica apresentada? “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Co. 13.5). Quando se expõe algo, nossa base não pode ser o julgamento próprio, mas, por meio da verdade, apresentada pela Bíblia Sagrada.<br /><br /><br /><strong>III. 2. Precisamos praticar a doutrina</strong><br /> A Palavra de Deus nos diz: “Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes” (Jo. 13.17); “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (Rm 3.13 ARA). <br /><br />Ao concluir o “Sermão da Montanha”, Jesus falou acerca do que esperava daqueles que ouviram Seus extraordinários ensinos: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt. 7.24).<br /><br />Observe que, de acordo com o ensino do Mestre, aqueles que ouvem e pratica, Jesus comparou ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; mas, aqueles que ouvem e não as praticam, Jesus os comprou ao homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia (Mt 7.24-27).<br /><br /><br /><strong>IV. A DOUTRINA CRISTÃ COMO UM SERVIÇO AO SENHOR</strong><br /><strong>IV. 1. Na evangelização</strong><br />Na exposição da mensagem do Evangelho é necessário ter convicção da verdade apresentada. Quando falamos de Cristo, da salvação, perdão, esperança futura, estamos apresentando um conteúdo doutrinário. A pessoa que compartilha o evangelho com alguém, na realidade, está afirmando em que o Evangelho difere de outras crenças. A forma da exposição do Evangelho faz diferença: “Porque o nosso evangelho não foi somente a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis fomos entre vós, por amor de vós” (1 Ts 1.5). <br /><br />A razão do crescimento da igreja foi à cuidadosa exposição da palavra de Deus: “Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia” (At. 19.20).<br /><br /><br /><strong>IV. 2. Na instrução</strong> <br />Jesus, o maior Mestre que este mundo já conheceu (Jo 13.13), além de evangelizar, também se dedicou ao ensino (Mt 4.23). Semelhantemente, a Igreja Primitiva não se descuidava do ensino das Escrituras (At 5.42). Os apóstolos eram incansáveis no ensino das verdades cristãs (At 6.4; At. 20.20). Assim, o apóstolo Paulo ensinou em Antioquia (At 11.26); em Corinto, onde permaneceu por um ano e seis meses (At 18.11b); e, em Éfeso, permaneceu “por espaço de dois anos” (At. 19.10). Pedro também era perseverante no ensino (2 Pe 1.12)<br /><br />“Mas de minha parte, esforçar-me-ei diligentemente por fazer que, a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo” (2 Pe. 1.15-ARA).<br /><br /><br /><strong>IV. 3. No combate aos falsos ensinos</strong><br /> A instrução bíblica deve ser ministrada não apenas para a edificação, mas também para refutar e combater os falsos ensinos. O apóstolo Paulo diz a Timóteo: “que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (1Tm. 4.2). Paulo conhecia a ação dos falsos mestres, que não se moldavam aos padrões bíblicos e sabia que muitos iriam seguir seus falsos ensinos. <br /><br />Por isso, ele diz que viria um tempo em que muitos teriam “doutores conforme as suas próprias concupiscências” (2 Tm. 4.3). Por isso, Paulo recomenda a Tito que seja “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino como para convencer os que contradizem” (Tt 1.9 – ARA). A palavra ensinada tanto instrui, como pode convencer os que abraçam ensinos heréticos; para tal, é necessário ser firme e perseverante na sã doutrina.<br /><br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />O cristão deve conhecer as bases de sua fé, pois, somente assim poderá transmiti-las. O mundo precisa ver em nossa vida a prática de ações que demonstrem nossa convicção de raízes profundas no evangelho. Os inimigos da Igreja Primitiva a contragosto declararam: “E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina” (At. 5.28). Que o Senhor nos ajude e que possamos alimentar nossos alunos “com as palavras da fé e da boa doutrina” (1 Tm. 4.6- ARA), conduzindo-os através de nosso <strong>exemplo pessoal</strong> a viver e não somente ouvir a Palavra de Deus. <br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong>•Revista Ensinador Cristão – Ano 12 – Nº 47 - 2011 – CPAD<br />•Dicionário VINE – Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />•Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Editora Objetiva – 3º Edição – Rio de Janeiro, 2009.<br />•Léxico de Strong – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />•Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />•Richards, Lawrence O. – Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD<br />•Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.<br />•Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />•Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />•Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />•Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />•Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />•Richards, Lawrence O. – Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento – Editora CPAD<br />•Grudem, Wayne – Teologia Sistemática Atual e Exaustiva – Editora Vida Nova – Edição 1999<br />•Kloppenburg, Carlos José – Basiléia, o Reino de Deus – Editora Loyola – São Paulo/SP – 1997. <br />•SHELLEY, Bruce L. - A Igreja: O Povo de Deus - Edições Vida Nova.<br /><br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva</strong> – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-38048100691374640012011-09-06T18:34:00.000-07:002011-09-06T18:38:52.269-07:00CPAD - LIÇÃO 11 – A INFLUÊNCIA CULTURAL DA IGREJA<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong><br /><strong>3º Trimestre 2011</strong><br /><strong>Tema:</strong> A Missão Integral da Igreja – Porque o Reino de Deus está entre vós<br /><strong>Comentarista:</strong> Wagner Gaby<br /><br /><br /><strong>LIÇÃO 11 – A INFLUÊNCIA CULTURAL DA IGREJA</strong><br /><br /><br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Gênesis 1.26-30.<br /> <br /><br /><strong>Texto Áureo:</strong> <br />“E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1.28 - ARC).<br /><br /><br /><strong>OBJETIVOS DA LIÇÃO</strong>• Diferençar a cultura antes e depois da Queda.<br />• Conhecer os exemplos bíblicos de relacionamento cultural.<br />• Compreender que Igreja deve influenciar culturalmente a sociedade.<br /><br /><br /><strong>INTRODUÇÃO</strong><br />A mensagem do Evangelho foi, é e sempre será relacionada a todas e a cada uma das culturas presentes nas nações mundiais. Por essa razão, deve ser comunicada de maneira tal que os povos possam receber, entender e experimentar com suas características e perspectivas culturais.<br /><br /><br /><strong>I. A CULTURA ANTES E APÓS A QUEDA</strong><br /><strong>I. 1. Definição do termo:</strong><br />Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa:<br />Derivação: sentido figurado. <br />1. O cabedal de conhecimentos, a ilustração, o saber de uma pessoa ou grupo social <br />2. Conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social <br />3. Forma ou etapa evolutiva das tradições e valores intelectuais, morais, espirituais (de um lugar ou período específico); civilização <br />4. Complexo de atividades, instituições, padrões sociais ligados à criação e difusão das belas-artes, ciências humanas e afins<br /><br />Existem diversas definições de cultura, destacamos algumas delas a seguir: “um empreendimento coletivo, segundo o qual os homens conseguem estabelecer um estilo de vida distinto, com base em valores comuns” (R. N. Champlin); “Aquele todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, princípios morais, leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelos homens, como membros da sociedade” (E. B. Tylor). <br /><br />O cristianismo, por sua vez, reconhece a existência da cultura enquanto produção humana, mas esta precisa ser avaliada a partir dos princípios bíblicos. Por isso, sempre coube a Igreja, ao longo da sua história, a tarefa de apontar para o alto, ressaltando as virtudes de Cristo. Por isso, conforme orienta o autor da Epístola aos Hebreus (11.6), os valores terrenos devem ser sombras daquele país celestial. Diante dessa realidade, a Igreja precisa estar ciente do seu papel social, e, principalmente, da necessidade de capacitar-se para responder aos anseios da cultura moderna. O ponto de partida para analise cultural é a realidade da Queda, que, conforme registrada no capítulo 3 de Gênesis trouxe implicações imediatas para o ser humano. Antes da Queda o ser humano tinha a capacidade para administrar a criação para a glória de Deus (Gn 1.28-30), mas depois desta, sua tendência passou a ser o egoísmo, a busca pelos interesses, e, como vemos atualmente, a destruição da criação, que geme a espera da redenção (Rm 8.19-23). A destruição da criação, no entanto, não é o único mal causado pela Queda. Quando avaliamos a sociedade, à luz dos valores cristãos, constatamos a prevalência da cultura da morte e da ganância em busca de mais poder.<br /><br /><br /><strong>II. EXEMPLOS BÍBLICOS DE RELACIONAMENTOS CULTURAIS</strong><br />A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que não se deixaram levar pelos valores da cultura mundana. Não podemos esquecer que este mundo jaz no Maligno (1 Jo 5.19), por isso, o Reino de Deus, conforme respondeu Jesus a Pilatos, não é deste mundo (Jo 18.36). Ao mesmo tempo, também precisamos estar cientes que precisamos agir como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14), ao mesmo tempo em que não nos conformamos com ele (Rm. 12.1,2). No Antigo Testamento encontramos o relato exemplar de Daniel diante da cultura babilônica. Daniel, o jovem hebreu levado para o cativeiro, estava imerso em uma cultura distinta dos princípios divinos. Mesmo assim, ele propôs em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, isto é, não fazer concessões quanto a sua fé (Dn 1.8; 6.6-10). No livro de Daniel também se encontra o registro de fé de Sadraque, Mesaque e Abedenego, corajosos homens de Deus que foram salvos da fornalha por testemunharem da soberania de Deus, e não se dobrarem diante da estátua erguida pelo Rei (Dn cap. 3). Mardoqueu (Mordacai), juntamente com a rainha Ester, servem de exemplo para todos aqueles que não fazem concessões em relação aos valores do Reino de Deus. Os profetas de Deus, tanto aqueles apresentados nos livros históricos, quanto os literários, autores de livro bíblicos, foram contundentes em suas denuncias da cultura humana distanciada dos padrões eternos de Deus. Por causa disso, os profetas bíblicos eram impopulares, eles se opunham ao que a maioria defendia, se fosse hoje, diríamos que eles não estariam preocupados com o Ibope, com a popularidade, mas, como declarou Pedro diante das autoridades romanas e judaicas, o alvo deve ser obedecer a Deus, e não aos homens, quando esses se voltarem contra a Palavra de Deus (At 5.29).<br /><br /><br /><strong>III. EVANGELHO, IGREJA E CULTURA </strong> <br />“A salvação, que o Senhor Jesus nos conquistou por um “alto preço” (cf. 1 Co 6. 20; 1Pe 1.18-19), se realiza na vida nova que espera os justos após a morte, mas abrange também este mundo (cf. 1Co 7.31) nas realidades da economia e do trabalho, da sociedade e da política, da técnica e da comunicação, da comunidade internacional e das relações entre as culturas e os povos. «Jesus veio trazer a salvação integral, que abrange o homem todo e todos os homens, abrindo-lhes os horizontes admiráveis da filiação divina” (João Paulo II, Carta encicl. Redemptoris missio, 11: AAS 83 (1991) 260)<br /><br />É assim que a igreja, a representante terrena do corpo de Cristo, deve agir. A benevolência e a misericórdia, que inspiram o agir de Deus tornam-se tão próximas do homem a ponto de assumir os traços do homem – Jesus, o Verbo feito carne. Na narração de Lucas, Jesus descreve o Seu ministério messiânico com as palavras de Isaías:<br />“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” (Lc 4.18-19; cf. Is 61.1-2). <br /><br />Jesus se coloca na linha do cumprimento, não só porque cumpre o que tinha sido prometido e que, portanto, era esperado por Israel, mas também no sentido mais profundo de que Nele se cumpre o evento definitivo da história de Deus com os homens. Com efeito, Ele proclama:<br />“... Quem me vê, vê o Pai...” (Jo 14.9). Jesus, em outras palavras, manifesta de modo tangível e definitivo quem é Deus e como Ele se comporta com os homens. Deus respeita a individualidade, porém age, promovendo o resgate do ser humano da condenação eterna. A Igreja deve ter consciência de que ela é a agencia de resgate, e como tal deve estar alerta e agir. Assim como Deus não apenas vê a necessidade, mas age em prol do ser humano.<br /><br />A missão da Igreja é a de anunciar e comunicar a salvação realizada em Jesus Cristo, que Ele mesmo chama Reino de Deus (Mc 1.15), ou seja, a comunhão com Deus e entre os homens. O fim da salvação, o Reino de Deus, abraça todos os homens e se realizará plenamente além da história da humanidade, em Deus. A Igreja recebeu a missão de anunciar e estabelecer em todas as nações o Reino de Cristo, e se constitui ela própria na terra o início deste Reino.<br /><br />A Igreja é, na humanidade e no mundo, a representante do amor de Deus e, por isso mesmo, da esperança maior, que ativa e sustém todo autêntico projeto e empenho de libertação e promoção humana. É, em meio aos homens, o tabernáculo de Deus com os homens (Ap 21.3), de modo que o homem não se encontra só, perdido ou transtornado no seu empenho de humanizar o mundo, mas encontra amparo no amor redentor de Cristo. A Igreja é ministra de salvação, não em abstrato ou em sentido meramente espiritual, mas no contexto da história e do mundo em que o homem vive, onde o alcançam o amor de Deus e a vocação de corresponder ao projeto divino. Por esta razão, a Igreja é apta a compreender o ser humano, tanto na sua vocação e nas suas aspirações, quanto nos seus limites e nos seus apuros, nos seus direitos e nas suas tarefas, e a ter para ele uma palavra de vida que ressoe nas vicissitudes históricas e sociais da existência humana, conduzindo-os ao Criador de forma plena, pois Jesus afirma no Evangelho de João: “... Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia.” (10.10)<br /><br /><strong>CONCLUSÃO</strong><br />A Igreja de Jesus Cristo foi chamada para influenciar, não para ficar debaixo de influências mundanas. Para tanto, deve sair de dentro das quatro paredes, ter noção dos ramos filosóficos que estão em todas as áreas da sociedade na pós-modernidade, e obedecer ao IDE do Senhor Jesus, levando o evangelho, as boas novas de salvação. A Igreja precisa denunciar o pecado, ser uma voz que expõe os princípios bíblicos, fazendo com que a sociedade se volte aos valores esquecidos. Existem diversas maneiras de a Igreja influenciar a sociedade, não apenas fazendo coisas grandes, mas também com pequenos gestos, que, com zelo doutrinário e amor conduzirão muitos a Cristo.<br /><br /><br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong>• Revista Ensinador Cristão – Ano 12 – Nº 47 - 2011 – CPAD<br />• Dicionário VINE – Editora CPAD – 3ª Edição/2003<br />• Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Editora Objetiva – 3º Edição – Rio de Janeiro, 2009.<br />• Léxico de Strong – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil<br />• Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009<br />• Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.<br />• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição<br />• Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002<br />• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP<br />• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004<br />• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002<br />• Richards, Lawrence O. – Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento – Editora CPAD<br />• Grudem, Wayne – Teologia Sistemática Atual e Exaustiva – Editora Vida Nova – Edição 1999<br />• Kloppenburg, Carlos José – Basiléia, o Reino de Deus – Editora Loyola – São Paulo/SP – 1997. <br />• SHELLEY, Bruce L. - A Igreja: O Povo de Deus - Edições Vida Nova.<br /><br /><br /><br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva</strong> – jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.brServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-1372845109316493172011-08-31T04:45:00.000-07:002011-08-31T04:52:21.508-07:00CPAD - LIÇÃO 10 - A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA
<br /><strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong>
<br /><strong>3º Trimestre 2011</strong>
<br /><strong>Tema:</strong> A Missão Integral da Igreja – Porque o Reino de Deus está entre vós
<br /><strong>Comentarista:</strong> Wagner Gaby
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<br /><strong>LIÇÃO 10 - A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA</strong>
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<br /><strong>Texto Bíblico: </strong>Isaías 58.6-8,10,11; Tiago 2.14-17.
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<br /><strong>Texto Áureo: </strong>“
<br />[...] Vinde, benditos de meu Pai [...] porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36 - ARC).
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<br /><strong>OBJETIVOS DA LIÇÃO</strong>
<br />• Saber que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo.
<br />• Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica.
<br />• Conscientizar-se de que a ação social é uma responsabilidade da igreja.
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<br /><strong>INTRODUÇÃO</strong>
<br />Desde o seu inicio as Escrituras apontam uma única realidade, Deus age e sempre agiu em prol do social. O Antigo Testamento está repleto de atos salvífícos do SENHOR em meio ao seu povo. O objetivo não era apenas a fé e o culto, mas agir em favor do necessitado, auxiliando o povo em meio as mais adversas situações e dificuldades a conquistar moradia, um lugar para plantar e criar os filhos com dignidade.
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<br /><strong>I. POBREZA: UMA REALIDADE SEMPRE PRESENTE</strong>
<br />Por que a Igreja precisa se envolver com ação social? Essa pergunta já deveria estar ultrapassada no cotidiano missionário das igrejas locais, mas de tempos em tempos ela surge com maior ou menor força. É muito difícil encontrar um pastor ou um crente fiel que considere a ação social algo desnecessário ou não essencial na missão da Igreja. De fato, o que incomoda mais e causa muitos preconceitos são algumas questões teológicas e ideológicas que precisam ser melhor entendidas e, em alguns casos, superadas.
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<br />A palavra hebraica para pobreza é dallâ, que denota os pobres de níveis mais baixos em Israel, os quais os babilônicos deixaram ficar (2 Re 24.14), são as classes que sofre com a privação de bens materiais, alimentos e consequentemente grande flagelo físico. São pessoas que são contrastadas com os ricos (Ex 30.15; Rt 3.10) e os grandes (Lv 19.5). Deus sempre ordenou que fosse dado a estes proteção (Ex 23.3; Lv 14.21; Is 10.2, e promete fazer-lhes justiça (is 11.4).
<br />A ordem divina não mudou, ELE requer que sua Igreja cumpra a ação social.
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<br /><strong>II. QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO </strong>
<br />No Antigo Testamento, uma das funções dos profetas era a denúncia contra a nação quando os necessitados eram negligenciados, pois esse tipo de injustiça feria a santidade de Deus (Jr 34.8-11,16,17). A injustiça social, o suborno que torcia a justiça para exercer poder contra os pobres, a exploração dos comerciantes sem escrúpulos, o desprezo aos menos favorecidos (órfãos e viúvas), a exploração dos latifundiários, uma vida luxuosa contrastando ostensivamente com a miséria dos indigentes, tudo era alvo da crítica profética (Is 1.17,23; 3.14-15,18-23; 58.5-10. Mq 2.1; 6.8-11; 7.3. Am 2.6-7; 4.1;5.12-15; 8.4-6).
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<br /><strong>II. 1. Os ricos e os pobres em Israel</strong>
<br />No Antigo Testamento, a riqueza estava concentrada nas mãos dos reis e de suas cortes. Assim, quanto maior luxo havia na corte, maior era a carga de tributos sobre os súditos do rei para financiá-lo. Até mesmo os reinados de Davi e Salomão foram de profundo crescimento da pobreza em função da manutenção do exército e do palácio real, tornando a classe pobre oprimida e injustiçada, especialmente a dos povos dominados. Além disso, os ricos exploravam os pobres tomando suas propriedades em troca de pequenas dívidas, para aumentar suas posses, e os donos primitivos das terras eram vendidos como escravos ou aprisionados por tempo indeterminado.
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<br /><strong>II. 2. A escravidão em Israel </strong>
<br />A escravidão fazia parte do cenário contemporâneo, mas a legislação mosaica modificou seus rigores e tomou providencias para seu fim em condições generosas.
<br />Depois de servir por seis anos (Dt 15.12), o escravo receberia alforria no sétimo. De acordo com o versículo 14, com os presentes do rebanho, da eira e do lagar do seu senhor, o escravo liberto começaria a vida com o suficiente para ter independência. Este ato humanitário reconhecia que cada pessoa foi criada por Deus e tinha valor e dignidade. Há três motivos para o senhor do escravo fazer assim: primeiro, porque ele próprio é tratado generosamente pelo SENHOR (Dt 15.14); segundo, ele, ou seus antepassados, foram escravos no Egito e o Senhor os resgatou (Dt 15.15); e terceiro, tendo o ex-escravo como membro permanente da casa, ele recebeu duas vezes o benefício de um jornaleiro (Dt 15:18; “trabalhador contratado”, NVI), que trabalhava somente em horários ajustados.
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<br />Hoje não possuímos escravos, mas as instruções do Senhor ainda se aplicam a nós. Precisamos tratar nossos empregados com respeito e justiça econômica. Os empregadores que, realmente, são servos de Deus devem assalariar seus empregados de acordo com a reta justiça, não se contentando em cumprir a lei, mas em ser justo, o que é coisa bem diversa, mormente quando sabemos que, nos últimos tempos, a exploração dos trabalhadores tem aumentado cada vez mais e as implicações da economia e da política têm impedido que o salário mínimo, por exemplo, seja o que deveria ser, nos termos da legislação.
<br />É profundamente lamentável que, nos nossos dias, poucos, muito poucos têm se comportado desta maneira entre os empresários que se dizem cristãos. Para eles, a lei da concorrência, as regras do mercado, este novo “deus” que tem guiado os patrões, estejam acima do que ensina a Palavra de Deus. No entanto, não devemos agradar aos homens nem nos conformarmos com o sistema do mundo pecaminoso, mas, sim, obedecermos à Palavra do Senhor. Deus é o dono do ouro e da prata, não o mercado. Deus tem o controle de todas as coisas, não o mercado. Assim, patrões crentes, obedeçam a Deus e não ao mercado. Sejam justos!
<br />
<br /><strong>II. 3. Modelos Bíblicos para socorro aos pobres, no Antigo Testamento: </strong>
<br />a) O ano do jubileu (Lv 25.10-17).
<br />Quando os israelitas estavam para entrar na Terra Prometida, Deus ordenou-lhes que ajudassem os pobres que viessem a conviver com eles (Dt 15.11). Esta era uma importante ação a ser observada no momento da posse da terra. Significava que ao fim de cada período de 50 anos a terra voltava aos donos originais sem qualquer pagamento. Ocorria que algumas pessoas, por circunstâncias variadas (doenças, morte da pessoa que sustentava a família, endividamento ou até pela falta de capacidade – física ou administrativa), eram obrigadas a vender sua terra.
<br />
<br />A terra, portanto, não podia ser vendida definitivamente (Lv 25.23), pelo fato de Deus ser o proprietário absoluto de toda terra. No período anterior e posterior ao Jubileu a terra podia ser vendida ou comprada, porém, o que era comprado ou vendido, era o direito de usufruto e não a terra em si (Lv 25.16). A pessoa assim, adquiria o direito de plantar e colher consciente de que no jubileu toda terra adquirida voltava, gratuitamente, aos donos originais ou seus descendentes.
<br />
<br />b) O Ano Sabático (Ex 23.10,11; Lv 25.1-7)
<br />Tinha dupla função: humanitária e ecológica. Ao final de cada período de 6 anos o proprietário deveria deixar a terra em repouso. O que estivesse plantado deveria ser deixado e os frutos não deveriam ser colhidos pelo dono. Eram deixados para que os pobres da terra tivessem como se alimentar. Também, no ano sabático eram libertos todos os escravos. As situações de pobreza provocavam endividamentos e isto forçava muitos hebreus a se venderem ou a seus filhos como escravos (cf. Ne 5). No ano sabático todos deveriam ser libertos (Dt 15.12-18). É muito interessante notar que os escravos libertos não deveriam ser despedidos de mãos vazias (cf. Dt 15.13,14). Além disso, no ano sabático todas as dívidas deveriam ser canceladas (Dt 15.1-6).
<br />Não era permitido a um hebreu escravizar outro hebreu nem tratá-lo com tirania (Lv 25.39,40,43), Mesmo assim, há registros de tal ocorrência no livro de Neemias (cap. 5).
<br />
<br />c) O Dízimo Trienal (Dt 14.28,29)
<br /> De em 3 em 3 anos o povo deveria tirar o dízimo de tudo quanto havia produzido em sua terra e colocá-lo à porta para que os levitas, os estrangeiros, o órfão e a viúva se alimentassem.
<br />
<br />d) A Lei da Rebusca (Lv 19.9,10)
<br /> Obedecendo a essa lei, na época da colheita o agricultor não deveria colher todo o seu fruto, mas deveria deixar algum “para o pobre e para o estrangeiro” (cf. Rt 2.2,3,7). Pode-se ver aqui que, apesar de ser um direito dos pobres, dependia da boa vontade dos proprietários. Todas essas recomendações demonstram o cuidado de Deus para proteger os mais pobres ou, mesmo evitar que as pessoas chegassem a situações de necessidades extremas. Assim também, o povo de Deus hoje precisa encaminhar projetos que amenize o sofrimento das pessoas mais carentes.
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<br />
<br />
<br /><strong>III. A AÇÃO SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO</strong>
<br />Os estudiosos da doutrina social bíblica tem chamado essa injustiça inerente a toda sociedade de “pecado social”. O “pecado social” é uma realidade presente e deve ser combatido pela Igreja, como qualquer outro pecado, mas não devemos nos iludir: o “pecado social” só é combatido pela pregação do Evangelho. O “pecado social” somente poderá ser extirpado quando os homens pecadores forem regenerados, quando nascerem da água e do Espírito. Por isso, a salvação individual de cada pessoa continua a ser a única forma pela qual a Igreja pode combater o “pecado social”, que, como sabemos, somente será dissipado quando o próprio Jesus reinar sobre a Terra, quando, então, “a misericórdia e a verdade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão” (Sl 85.10). Todavia, o fato de que o “pecado social” só será extirpado quando do reino milenial de Cristo, não impede nem dispensa a Igreja de lutar para que haja melhorias na vida em sociedade, para que a injustiça e as desigualdades sociais sejam diminuídas. Jesus dá-nos o exemplo, pois, embora confirmasse que os pobres sempre existiriam (Mt 26.11; Jo 12.8), nem por isso deixava de ter uma bolsa para ajudar os pobres (Jo 12.5,6).
<br />
<br />Muitos pensam que se a pessoa não for rica, se a pessoa não tiver abundância de bens materiais, não estará demonstrando que tem comunhão com Deus, nem tampouco que seja verdadeiro filho de Deus. No entanto, não é isso que a Bíblia está a dizer em todo o seu conteúdo. Deus pode, sim, abençoar com bênçãos materiais, mas isto não é um critério para demonstração de comunhão com Deus, nem de superioridade espiritual. Não há qualquer garantia de prosperidade material para os servos de Deus. Deus promete é um galardão nos céus, não na terra (Mt 6.19-21). Como bem afirmou Jesus, “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que possui” (Lc 12.15). Não se está aqui afirmando que o cristão não deve procurar uma melhoria de vida, um melhor emprego, capacitar-se para obter melhores posições, mas, afirmando que não devemos colocar como alvos únicos e exclusivos de nossas vidas uma prosperidade material (Pv 27.24). Nunca nos esqueçamos que, se cremos em Cristo só para esta vida, seremos os mais miseráveis de todos os homens! (1 Co 15.19).
<br />Como agência do Reino de Deus na terra, a Igreja do Senhor (e isso significa cada cristão, inclusive eu e você) possui uma responsabilidade social. O cristão vive tanto na igreja quanto no seu mundo e tem responsabilidades para com ambos. A tendência geral da igreja tem sido a de “eclesiastizar” seus membros, tornando-os meros cumpridores de programas ou freqüentadores de reuniões. Em geral, nossa evangelização visa “tirar o homem do mundo”, mas nos esquecemos que devemos devolvê-lo à sociedade, transformado, com novas convicções e novos padrões. Este é o pensamento que transparece em toda a carta de Paulo aos Efésios, onde o apóstolo mostra aos seus leitores que a nova vida que eles receberam em Cristo (caps. 1 a 3) os obriga a uma nova conduta perante a sociedade (caps. 4 a 6). Isto significa que a Igreja deve repensar sua atuação na sociedade, como instrumento de transformação da realidade social que a cerca.
<br />
<br />O trato deste assunto, tem levado os crentes a se dividirem em três grupos:
<br />1) Os que pregam um evangelho espiritualizante, sem se preocupar nem se envolver com questões sociais, acreditando que o ato simplista de “aceitar Jesus” resolverá todos os problemas do indivíduo;
<br />2) Os que pregam um evangelho social, que se preocupa com os problemas materiais e omite a necessidade de uma conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;
<br />3) Os que entendem que o evangelho modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira conversão, para que este possa influenciar positivamente o seu mundo.
<br />É precisamente neste terceiro grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se esquecer do corpo, e que cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem perder de vista a grave realidade espiritual que o escraviza.
<br />
<br />
<br />Bruce L. Shelley, em seu livro “A Igreja: O Povo de Deus” estabelece uma distinção entre Preocupação Social, Serviço Social e Ação Social, que considero importante para nortear nosso estudo acerca deste assunto. Vejamos como ele define cada um desses termos:
<br />o “A PREOCUPAÇÃO SOCIAL é uma atitude. É a percepção por parte do Cristão de que a salvação é dirigida ao homem inteiro. Trata-se do reconhecimento da aplicação do evangelho aos ferimentos e fomes do homem, assim como à sua culpa”
<br />o “O SERVIÇO SOCIAL refere-se a todos os serviços que as igrejas ou os cristãos prestam a fim de assistir as vítimas de problemas sociais...”
<br />o “A AÇÃO SOCIAL é mais ampla. Seu alvo é corrigir as estruturas e processos sociais e políticos de uma sociedade que provocam os problemas...”
<br />
<br />A grande maioria das igrejas, e crentes individualmente, demonstra “preocupação social” através da oração pelos problemas sociais que afligem o mundo. Esta preocupação é legítima e incentivada na Bíblia (I Tm 2.1-3). Bem menor, porém, é o número de igrejas e crentes que desenvolvem algum tipo de “serviço social”. Este serviço também é incentivado e acha apoio na Palavra, principalmente no exemplo dos primeiros cristãos (At 9.36; I Cor 16.1-3). O maior problema hoje, entretanto, está na “ação social”. É muito raro ver igrejas ou crentes verdadeiramente envolvidos em ação social. Em geral a igreja se omite e mesmo desencoraja seus membros acerca de envolvimentos em causas políticas que visem modificar ou mesmo derrubar estruturas injustas. No entanto, esta atitude também está presente na Palavra. Muitos servos do Senhor no passado estiveram envolvidos em ação social, confrontando governantes ou mesmo se rebelando contra governos injustos (Exemplos: Joiada, o sacerdote, que fez aliança com os capitães, para derrubarem a usurpadora Atalia, a fim de estabelecerem Joás como rei de Judá – II Crônicas 23; Daniel, em Babilônia; Neemias, em Judá; José, no Egito; entre outros).
<br />
<br />Como igreja do Senhor, somos chamados não apenas a desenvolver uma preocupação social e para prestar serviços sociais, mas também para uma ação social efetiva. Este, porém não é um caminho fácil. Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja com as questões sociais, e vão desde a falta de compromisso dos crentes até a falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque: o fanatismo religioso e a religião secularizada.
<br />
<br /> <em>O Fanatismo Religioso</em> - O homem religioso á aquele que aprendeu a valorizar os significados espirituais que possui dentro de si. Porém, quando esses significados passam a tomar sentido tão elevado, ao ponto de fazê-lo se esquecer ou ignorar as outras áreas de sua vida, surge então o Fanatismo. A isso também chamamos de ALIENAÇÃO SOCIAL. Vejamos o caminho que a mente religiosa percorre até se tornar alienada:
<br />
<br />1. Ocupação demasiada com atividades que não possuem relação com a vida humana (quando a igreja perde seu tempo e investe esforços em ativismo vazio e improdutivo).
<br />2. O uso da religião como instrumento “mágico” de proteção contra os problemas da vida comum (“Se você for um cristão comprometido e assíduo, nenhum mal vai lhe atingir!”).
<br />3. A hipervalorização das experiências religiosas acima dos demais valores da vida humana (Os pais que obrigam os filhos a freqüentar a igreja, mas nunca dialogam com eles). A alienação social é ainda motivada por dois fatores:
<br />1º) Medo de castigos espirituais caso não sigam todas a orientações da igreja (ou particularmente do seu líder espiritual);
<br />2º) Fascinação descontrolada pelas coisas espirituais, que impede a pessoa de enxergar outras áreas da vida.
<br />
<br />Uma igreja alienada nunca desenvolverá uma mentalidade social, pois sua religião se resume a experiências espirituais vazias (Tg 1:26,27; 2.14-17)
<br />
<br />
<br /> <em>A Religiosidade Secularizada</em> - Chamamos de secularização o processo pelo qual a religião tem perdido sua influência em determinados setores da sociedade e da cultura. É a religião em declínio por não exercer influência na vida comum. Essa falta de influência da religião sobre a vida comum gera uma perda de credibilidade da própria religião perante a sociedade que por sua vez leva àquilo que chamamos de crise de pausibilidade, ou seja, a mensagem da igreja deixa de ser algo plausível, concreto, motivador de transformações, e passa a ser algo vazio e completamente dispensável. O maior fator gerador dessa crise de plausibilidade é a restrição do campo de atuação da igreja. Ou seja, quando a igreja se esquece de seu compromisso com a sociedade e seus problemas e passa a atuar apenas no campo individual/familiar (por exemplo: toda a atividade da igreja se resume a visitinhas sociais e reuniõezinhas familiares; o pastor passa a ser um “servidor” das famílias, solicitado constantemente para resolver probleminhas domésticos; etc.).
<br />
<br />O grande problema neste ponto é que esses valores “privados” são considerados irrelevantes em contextos institucionais diferentes dos da família (Por exemplo: que relevância tem uma briguinha entre irmãos adolescentes diante de problemas como o abandono de menores, a prostituição infantil e o crescente consumo de drogas entre crianças e adolescentes nas escolas?). Jesus não perdia tempo com probleminhas particulares, porque sua missão era muito mais ampla e urgente (confira: Lucas 12:13-15). Uma igreja secularizada, cujos membros só se preocupam com seus próprios problemas, nunca desenvolverá uma mentalidade social responsável.
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<br />
<br /><strong>CONCLUSÃO</strong>
<br />Para desenvolver uma mentalidade social responsável a igreja terá que, primeiramente, evitar tanto o fanatismo quanto a secularização. Isso significa que deve manter a sua santidade sem se tornar socialmente alienada. Evidente que isso não é uma tarefa fácil, porém é possível! Sugerimos algumas atitudes:
<br />
<br />1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencialismos subjetivos;
<br />2. Uma ênfase maior na vida piedosa responsável;
<br />3. A redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais;
<br />4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas as áreas);
<br />5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que afligem a sociedade.
<br />
<br />Superadas essas barreiras, ou menos iniciados esses passos, a Igreja estará pronta para um envolvimento social responsável. Seus membros poderão envolver-se em serviços sociais produtivos e também estarão aptos para uma Ação Social responsável, através de uma influência positiva nas estruturas, capaz de transformá-las em instituições mais justas. Isso vai desde a participação em conselhos escolares, associações de bairro, conselhos consultivos, programas sociais voluntários, até uma participação política efetiva e responsável. Assim a Igreja será verdadeiramente Sal e Luz neste mundo.
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<br />
<br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong>• Revista Ensinador Cristão – Ano 12 – Nº 47 - 2011 – CPAD
<br />• Dicionário VINE – Editora CPAD – 3ª Edição/2003
<br />• Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Editora Objetiva – 3º Edição – Rio de Janeiro, 2009.
<br />• Léxico de Strong – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil
<br />• Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009
<br />• Richards, Lawrence O. – Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD
<br />• Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.
<br />• Richards, Lawrence O. – Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento – Editora CPAD
<br />• Grudem, Wayne – Teologia Sistemática Atual e Exaustiva – Editora Vida Nova – Edição 1999
<br />• Kloppenburg, Carlos José – Basiléia, o Reino de Deus – Editora Loyola – São Paulo/SP – 1997.
<br />• Responsabilidade Social no Antigo Testamento - Pr.Marcos A M Bittencourt
<br />• SHELLEY, Bruce L. - A Igreja: O Povo de Deus - Edições Vida Nova.
<br />
<br />
<br />
<br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva </strong>– jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.br
<br />Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-86758613310525516912011-08-24T17:35:00.000-07:002011-08-24T17:39:50.879-07:00LIÇÃO 9 (28/08/2011) PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA<strong>JOVENS E ADULTOS – CPAD</strong>
<br /><strong>3º Trimestre 2011</strong><strong>Tema</strong>: A Missão Integral da Igreja – Porque o Reino de Deus está entre vós
<br /><strong>Comentarista: </strong> Wagner Gaby
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<br />
<br />
<br /><strong>LIÇÃO 9 - PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA</strong>
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<br />
<br /><strong>Texto Bíblico:</strong> Atos 20.25-32.
<br />
<br />
<br /><strong>Texto Áureo: </strong>
<br />“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.3 - ARC).
<br />
<br />
<br /><strong>OBJETIVOS DA LIÇÃO</strong>
<br />
<br />•Compreender o que é a Igreja.
<br />•Saber que devemos preservar a identidade da Igreja.
<br />•Identificar os perigos que ameaçam a Igreja na terra.
<br />
<br /><strong>INTRODUÇÃO</strong>
<br />A Igreja tem dado pouco valor ao estudo e à reflexão na Palavra de Deus. Sem o estudo, sem a reflexão, não se adensam no coração de ninguém os referenciais que formam o caráter, que balizam o comportamento cristão, que enchem o ser com conteúdos éticos, que o capacitam a viver não apenas uma santidade religiosa, mas uma santidade social mais ampla.
<br />
<br />A lição de hoje estimula-nos a perseverarmos naquilo que temos aprendido, mantendo a simplicidade do Evangelho (1 Co 15.1,2; Gl 1.6-8; 2 Co 11.4; Hb 3.14). Daí o comentador ter asseverado, na Verdade Prática: “Só existe um meio de a Igreja de Cristo preservar a sua identidade como a agência por excelência do Reino de Deus: obedecer amorosa e incondicionalmente à Bíblia Sagrada” (Lições Bíblicas do Mestre, CPAD, p.63).
<br />
<br />
<br /><strong>I. QUAL É A IDENTIDADE DA IGREJA</strong>
<br />
<br /><strong>I. 1. Definição do vocábulo Identidade</strong>
<br />Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa:
<br />■ substantivo feminino
<br />1 estado do que não muda, do que fica sempre igual
<br />2 consciência da persistência da própria personalidade
<br />3 o que faz que uma coisa seja a mesma (ou da mesma natureza) que outra
<br />4 conjunto de características e circunstâncias que distinguem uma pessoa ou uma coisa e graças às quais é possível individualizá-la
<br />
<br />Em relação à Igreja podemos afirmar que este termo “identidade” diz respeito ao “conjunto de características próprias de uma pessoa ou um grupo que possibilitam a sua identificação ou reconhecimento” (Lições Bíblicas do Mestre, CPAD, p.65).
<br />
<br />
<br /><strong>I. 2. A identidade da igreja é tríplice</strong>
<br />
<br />•Identidade teológica. A Igreja é diferente das religiões e seitas e do mundo por causa das doutrinas bíblicas que observa, as quais são inegociáveis.
<br />•Identidade eclesiástica. Diz respeito a ministérios principais e auxiliares, títulos eclesiásticos, administração eclesiástica, liturgia, etc.
<br />•Identidade consuetudinária. Engloba usos, costumes, práticas, etc.
<br />
<br /><strong>II. A PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE DA IGREJA</strong>
<br />Justamente a falta de estudo e reflexão na Palavra é o fator levantado para implementar uma “crise de ser” da Igreja. E qual é a maneira clássica pela qual o povo ouve e reflete na Palavra de Deus? Não resta dúvida que na medida em que a pregação torna-se ineficiente e abdica da sua condição e importância que a própria Bíblia lhe atribui, o povo perde os referenciais que lhe possibilitariam viver o Cristianismo na essência.
<br />
<br />A realidade social e cultural contemporânea com a qual a Igreja brasileira tenta conviver é descrita por Christian Gillis num artigo onde propõe alternativas à Igreja a fim de galgar o desafio da contextualização. Ele aponta seis principais fatores que determinam esta nova realidade. O primeiro deles ressalta as mudanças políticas e econômicas ocorridas a partir da década de 70 e que, inegavelmente, produziram profundas mudanças sociais. Na visão deste autor tais mudanças geraram uma “crise institucional generalizada” e exigiu também novas respostas teológico-eclesiásticas.
<br />
<br />Os outros fatores que, segundo Gillis, cooperam para o surgimento de um novo ordenamento sócio cultural são: o desmantelamento das estruturas e economias comunistas, o desenvolvimento tecnológico nas comunicações, na informática e na biologia, o movimento feminista, a acelerada urbanização, o renascimento místico e a consciência ecológica. Todos estes fatores correspondem a tendências que têm consolidado uma nova mentalidade com a qual a Igreja precisa aprender a lidar.
<br />
<br />É nesta realidade histórica que a Igreja precisa sobreviver e desempenhar sua tarefa. Justamente pela complexidade do panorama histórico é que se acentua a crise de identidade da Igreja. Gillis afirma que a Igreja erra em preocupar-se demasiadamente com o passado, ao mesmo tempo que não percebe as mudanças ocorridas ao redor. Para ele o problema da Igreja não está na questão do “ser Igreja”, mas no “como ser Igreja aqui e agora”. Conclui ser preciso uma remodelação das estruturas da Igreja para que seus membros não sejam submetidos a viver entre as paredes eclesiásticas “respirando uma realidade alheia ao mundo”, sofrendo uma espécie de “esquizofrenia histórica”.
<br />
<br />É certa e direta a relação entre a situação de desprestígio do ministério da pregação e a crise de identidade da Igreja. Por isso que a pregação, biblicamente, é a principal tarefa do pastor, porque é justamente e principalmente por ela, que o povo recebe palavras de vida, não somente de vida eterna, mas de vida abundante em meio à sociedade.
<br />
<br />Precisamos ter em mente que a Igreja é o “sal da terra” (Mt 5.13), o qual é conservador, preservador (1 Tm 6.20; 2 Tm 1.13,14; Ap 2.25). Mas ser conservador, do ponto de vista bíblico, não significa ser extremista, exagerado, fanático ou desequilibrado (Ec 7.16,17; Pv 4.26,27; 2 Tm 1.13,14; 1 Tm 6.20; Ap 2.25; 3.11). Ser conservador não é fazer dos usos e costumes a causa do Evangelho, visto que eles são o seu efeito. Deve-se levar em conta que a verdadeira santificação ocorre a partir do espírito — de dentro para fora (1 Ts 5.23; Mt 23.25,26; Hb 4.12). Preservar a identidade também não é ser legalista ou agir como os fariseus. Estes eram formalistas, regionalistas, ritualistas, nominalistas e endeusavam as obras (Mt 16.6; Mc 8.15; At 11.26; At 15.5,10; Mt 23).
<br />
<br />Ser conservador é priorizar a sã doutrina (Tt 2.1; 1 Tm 4.16), manter os bons costumes (2 Ts 2.15; 3.6; 1 Co 15.33; Sl 11.3; Ml 1.8; Tg 2.12; Jz 17.6; 21.25) e opor-se à secularização (Rm 12.1,2; Lc 17.26-30; Tg 4.4; 1 Jo 5.19; Is 5.20). Por desconhecer as Escrituras de forma mais profunda, os crentes hoje confunde o que é ser conservador, e a Igreja viver hoje uma crise de identidade. Esta crise requer uma análise profunda por parte do Corpo de Cristo acerca do seu contexto sócio-cultural, cada Igreja local deve se prostrar diante de Deus e pedir “sua visão” para cumprir um papel relevante dentro do momento histórico em que vive.
<br />
<br />Sem esta “visão”, seremos uma Igreja destinada a morrer! Esta é a conclusão de J. Scott Horrel com relação à Igreja. Para ele a razão disto se deve às características que são marcantes nestas Igrejas: falta de criatividade, falta de penetração junto à população circunvizinha, preguiça espiritual, baixa ética moral e ignorância das verdades bíblicas. Obviamente, na medida em que a pregação falha e o crente deixa de reconhecer como ser crente no mundo atual, a consequência mais óbvia disso passa a ser a apostasia, o afastamento dos crentes das Igrejas. Estes crentes ou migram para outras denominações ou voltam-se para o “mundo”.
<br />
<br /><strong>III. PERIGOS QUE AMEAÇAM A IGREJA</strong>
<br />
<br /><strong>III. 1. Apostatar dos rudimentos da fé</strong>
<br />No sentido geral, como “organismo místico composto por todos os que, pela fé, aceitaram o sacrifício vicário de Cristo” (Lições Bíblicas do Mestre, CPAD,, p.65), a Igreja deve preservar a sã doutrina. No sentido específico, como igreja local, deve preservar a sua história, a sua tradição, etc.
<br />
<br />“A Igreja, como instituição divina, tem o seu manual de regra e conduta: a Bíblia Sagrada — a Palavra de Deus”, deve respeitar o primado da Palavra de Deus, a nossa fonte de autoridade primária, precípua, primacial (1 Pe 1.24,25; 1 Co 4.6). Primado é a condição do que está em primeiro lugar, que tem prioridade, primazia, excelência, preeminência (Gl 1.8; Sl 138.2, ARA; 119.105; Jo 7.17).
<br />
<br />
<br /><strong>III. 2. Heresias</strong>“Cada crente deve preservar a doutrina de Cristo, lutando contra as várias distorções e heresias que surgem a cada dia (2 Jo vv.9,10; 1 Tm 6.3-5). A doutrina bíblica não pode ser modificada, substituída ou anulada por supostas revelações, visões e profecias (At 20.27-30; 1 Tm 6.20)
<br />
<br />
<br />•A Palavra de Deus alerta quanto a espíritos enganadores (1 Tm 4.1): falsos deuses (Jo 17.3; Sl 95.3; 2 Co 4.4); outro Jesus e outro espírito (2 Co 11.4; At 5.32; Jo 14.17); anjos caídos e demônios (Ap 12.3,4,9; Gl 1.8; Ef 6.12).•A Palavra de Deus alerta quanto aos falsificadores da Palavra de Deus (2 Co 2.17): falsos cristos ou anticristos (Mt 24.24a; Mc 13.22a.; 1 Jo 2.18,19; 2 Jo v.7); falsos cientistas (1 Tm 6.20,21; 2 Co 4.4; Sl 10.4); pregadores e mestres falsos (2 Tm 4.1-5; 2 Pe 2.1,2; 3.16); pastores e apóstolos enganadores (2 Co 11.5,13; Ez 34.1-10); falsos adoradores (Mt 15.7-9; Jo 4.23,24); falsos irmãos (2 Co 11.15,24-28; Gl 2.3,4; Tg 1.26; Rm 16.17,18); falsos profetas (Mt 7.15; 24.11,24; Mc 13.22; At 13.6; 2 Pe 2.1; 1 Jo 4.1); milagreiros e ilusionistas (Mt 24.24b; Mc 13.22b; 2 Co 11.13-15).Não devemos desprezar as pregações, os ensinamentos, as profecias, bem como os sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Co 14.39; 1 Ts 5.19,20). Entretanto, cabe a nós julgá-los (Jo 7.24; At 17.11b; 1 Ts 5.21, ARA; 1 Co 10.15; 14.29; 1 Jo 4.1; Hb 13.9), segundo os critérios bíblicos para um julgamento segundo a reta justiça:
<br />
<br />•Teste pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14).•Sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22).•Dom de discernir os espíritos (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18).•Bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11).•Cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a).•Vida do pregador, profeta ou milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22).
<br />
<br /><strong>III. 3. Perda e, ou o esfriamento do amor</strong>
<br />1. Sem amor tudo o que fazemos é apenas um barulho oco (1 Co13.1).
<br />2. Sem amor não adianta os dons nem a ciência (1 Co13.2)
<br />3. Sem amor não adianta fazer oferta aos pobres e sacrifício (1 Co 13.3).
<br />
<br />Diante de tudo o que a Igreja de Cristo tem passado nesta hora final, Paulo afirma que só com o amor de Deus é que ela pode enfrentar as turbulências. “Mas a maior desta é o amor” (1 Co 13.13).
<br />O apóstolo Paulo afirma que mesmo que falasse não só as várias línguas dos seres humanos, mas também as faladas pelos anjos, se não falasse com amor, não passaria de barulho.
<br />
<br />Amor - a palavra grega assim traduzida denota preocupação altruísta pelo bem-estar do outro, não resultante de nenhuma ação da outra a quem ame.
<br />
<br />Devemos rogas a Deus que nos conceda dia a dia, a disposição de amar em obediência ao mandamento de Deus. É como o amor de cristo manifesto na cruz.
<br />a) Ele não é “invejoso”,
<br />b) Ele não é “leviano”,
<br />c) Ele não é “soberbo”
<br />d) Ele não se porta com “indecência”
<br />e) Ele não é “interesseiro”
<br />f) Ele não é “irritante”
<br />g) Ele não “suspeita mal”
<br />h) Ele não “Se alegra com a injustiça” (NVI).
<br />
<br />O que jamais será destruído segundo a Bíblia. “Permanecem agora e para sempre, a fé, a esperança e o amor. O maior deles é o amor” (13.13 – NVI).
<br />Deus pelo seu imensurável amor leva a igreja a vencer os maiores desafios da atualidade. “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Para obter um amor verdadeiro é preciso estar em Cristo, ELE é a realização do autêntico amor na vida do homem.
<br />
<br />
<br /><strong>CONCLUSÃO</strong>
<br />A Igreja é vitoriosa, e por isso vencerá mais este desafio da pós-modernidade, porém é imprescindível que busque a Deus no intuito de ter uma visão aprimorada do papel a desenvolver nestes dias em que vivemos. Esta visão com certeza levantará uma igreja capaz, viva e atuante.
<br />
<br />Precisamos com urgência vencer o modismo. A modernidade do novo milênio exigirá, cada vez mais, pessoas capazes e habilitadas para o exercício de suas funções ou ocupações no Reino de Deus. “Despertemos, já é dia. Trabalhemos com vigor. E levemos com alegria, muitas almas ao SENHOR” (Harpa Cristã – nº 16)
<br />
<br />
<br />
<br /><strong>FONTES CONSULTADAS</strong>
<br />
<br />•Revista Ensinador Cristão – Ano 12 – Nº 47 - 2011 – CPAD
<br />•Dicionário VINE – Editora CPAD – 3ª Edição/2003
<br />•Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Editora Objetiva – 3º Edição – Rio de Janeiro, 2009.
<br />•Léxico de Strong – Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil
<br />•Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã – Editora Vida Nova – Edição 2009
<br />•Richards, Lawrence O. – Guia do Leitor da Bíblia – Editora CPAD
<br />•Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.
<br />•Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
<br />•Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus – Nova Edição revista e ampliada - 2002
<br />•Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
<br />•Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – editora CPAD – Edição 2004
<br />•Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002
<br />•Richards, Lawrence O. – Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento – Editora CPAD
<br />•Grudem, Wayne – Teologia Sistemática Atual e Exaustiva – Editora Vida Nova – Edição 1999
<br />•Kloppenburg, Carlos José – Basiléia, o Reino de Deus – Editora Loyola – São Paulo/SP – 1997.
<br />
<br />
<br /><strong>Colaboração para EBDnet – Profª Jaciara da Silva </strong>– jaciara.dasilva@ebdnet.com.br www.ebdnet.com.br
<br />Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-71810798649659259502011-08-22T04:26:00.000-07:002011-08-22T04:28:04.528-07:00HONESTIDADE A TODA PROVA<strong>Texto Bíblico em estudo:</strong> Fp 4.8; 1 Pe 2.12.
<br />
<br /><strong>Introdução</strong>
<br />Os cristãos devem fixar sua mente nas coisas verdadeiras, puras, justas e honestas.
<br />Seu viver deve refletir a imagem de Deus, com santidade e temor.
<br />Essa é a condição prévia para experimentarmos a paz de Deus (Fp 4.9).
<br />
<br />O resultado de fixar nossas mentes nas coisas que do mundo será a perda da alegria, d a presença intima e da paz de Deus.
<br />Devemos viver de forma que os que ainda não conhecem a Deus, dêem gloria a Deus por nossa vida ser justa e honesta.
<br />
<br />
<br /><strong>Honestidade</strong>
<br />Definição:
<br />Segundo o dicionário Aurélio século XXI:
<br />[De honesto + -(i)dade.]
<br />S.f.
<br /> 1. Qualidade ou caráter de honesto; honradez, dignidade.
<br /> 2. Probidade, decoro, decência.
<br /> 3. Castidade; pureza; virtude.
<br />
<br />O dicionário Houaiss, nos traz mais esclarecimentos:
<br />Honestidade - {verbete}
<br />
<br /><strong>Acepções</strong>
<br />■ substantivo feminino
<br />1. Qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probidade, honradez, segundo certos preceitos morais socialmente válidos
<br />2. Característica do que é decente, do que tem pureza e é moralmente irrepreensível; castidade
<br />
<br /><strong>Etimologia</strong>- honesto + -i- + -dade; ver honest-; f.hist. sXIV onestidade
<br />
<br />Sinônimos
<br />- ver sinonímia de castidade; ver antonímia de ardil e indecência
<br />Antônimos
<br />- desonestidade; ver tb. sinonímia de ardil, estroinice, indecência e lubricidade
<br />
<br />Como podemos ver, honestidade é o ato, a qualidade, ou condição de ser honesto. Isto pode incluir ser a pessoa ou uma instituição (empresa etc.), verdadeira em seus atos e declarações, não propensa a enganar, mentir ou fraudar; é se mostrar sem malícia, é demostrar ter um bom caráter.
<br />
<br />
<br /><strong>A verdade</strong>
<br />As práticas desonestas denotam alguma verdade?
<br />
<br />“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” ( Jo 14.6 - ARC).
<br />
<br />Notemos a declaração do Senhor Jesus: “... Eu sou... a verdade...”
<br />Será que podemos ser chamados de “pequenos cristos” (significado de cristão), se andamos de forma desonesta, enganando nosso próximo?
<br />
<br />E o Senhor Jesus foi mais além nesta declaração: “... ninguém vem ao Pai senão por mim.”
<br />Isso quer dizer que se não andarmos em verdade, de forma honesta, descente, pura, sem mentiras, não seremos salvo, pois ser salvo é estar em Cristo, e guardados em Deus.
<br />
<br />Em sua oração sacerdotal o Senhor Jesus rogou ao Pai por nós, dizendo:
<br />“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.17 - ARC).
<br />
<br />Vemos neste versículo que há uma perfeita identificação entre Jesus, a Verdade e a Palavra de Deus, por essa razão todos os que são de Cristo conhecem a verdade (2 Jo v.1) andam na verdade (2 Jo v.4) e recebem o testemunho da própria verdade (3 Jo v. 12).
<br />A verdade é o padrão dos cristãos, e um emblema para todos que desejam servir a Deus.
<br />
<br />
<br /><strong>O mundo </strong>
<br />Vivemos dias de grande permissividade moral, onde a mídia secular exalta e promove os valores que levam a decadência moral e à troca de valores. Nossos olhos e ouvidos são bombardeados com mensagens, slogans e sugestões repulsivas e pecaminosas, e muitas delas são adotadas como modelo da atual geração.
<br />
<br />A mídia usa pessoas “formadoras de opinião” em cujas vidas a libertinagem prevalece, que influenciam de forma negativa nossas crianças, adolescentes e jovens, motivando-os a denegrir seu comportamento com decisões absurdamente for a dos padrões estabelecidos na Palavra de Deus. Estes são mestres em enganar, assim têm feito à muitos que procura m neles espelhar-se.
<br />
<br /> Os princípios bíblicos são a fonte dos hábitos que mantém a pureza de coração. Cuidemos daqueles que nos foram confiados para ensinarmos, para que não haja um enfraquecimento de seus valores morais e éticos.
<br />
<br />
<br /><strong>Vencendo a tentação</strong>
<br />O termo tentação está sempre presente na vida do cristão. Satanás utiliza-se de meios e táticas, cada vez mais sutis, para tentar o povo de Deus. Como a serpente enrola-se e espreita par a dar o bote, assim tem feito dia após dia.
<br />
<br />Os recursos divinos disponíveis para vencermos as tentações são: a vigilância, a oração, a fé, a Palavra de Deus e o Poder do Espírito Santo.
<br />A tentação é um convite e uma instigação para o pecado e possui basicamente três origens: a carne, o mundo, e o diabo. Mas cabe a nós resistir, não aceitando desobedecer a Deus.
<br />
<br /><strong>A Bíblia nos afirma:</strong>“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” (1 Co 10.13 – ARA).
<br />
<br />Isto quer dizer que a tentação que nos sobrevém pode ser resistida, Deus não deixa sermos tentados acima de nossas forças. Então quando pecamos é porque cedemos, sem usar da reseva que Deus nos dá.
<br />
<br />Não importa quão propicio ou lucrativo possa nos parecer um ato desonesto, devemos resistir, sabendo que conseqüências desastrosas virão sobre nossas vidas.
<br />Uma das conseqüências é a perda da imagem de pessoa honesta, à partir da primeira desonestidade descoberta, os que nos conhecem perderão a confiança em nós, e será muito difícil reconquista-la novamente.
<br />
<br />
<br /><strong>Decida seguir o caminho certo</strong>
<br />A busca por um padrão de vida honesto e ético deve, portanto constituir-se no alvo de cada crente, sabendo que ele (a) tem responsabilidade para com Deus, e a Igreja.
<br />A vida do cristão tem muito a ver com as suas relações com o mundo.
<br />Deve haver uma relação harmônica entre o que cremos e o que praticamos
<br />
<br />O cristão é um ser social como os demais seres humanos, logo temos uma vida ligada aos nossos semelhantes sob vários aspectos. Devemos agir com sabedoria, buscando agir com compreensão, bom relacionamento, cooperativismo, etc. Porém, de forma que sempre procuremos mostrar Jesus aos homens, vivendo como Ele viveria se estivesse em nosso lugar.
<br />
<br />O Evangelho de Cristo é a base legitima de toda a ética e moral, isso em todos os sentidos.
<br />Podemos através de nosso viver cotidiano impor aos que nos cercam, a mor al, os bons costumes, a honestidade, a solidariedade, o perdão, e ao amor – influenciando e trazendo benefícios aos nossos familiares, amigos, vizinhos e colegas de escola e trabalho.
<br />
<br />Através de nosso viver vidas prenderão o que ser digno, honesto e confiável. Desejarão ser como nós, se assim agirmos verdadeiramente seremos “Sal da terra e Luz do mundo” (Mt 5.13,14).
<br />
<br />
<br /><strong>Conclusão</strong>
<br />Os hábitos contraídos por alguém trazem como conseqüências marcas no seu caráter.
<br />A desonestidade resulta em grandes marcas na vida de quem a toma para pautar seus passos.
<br />
<br />Honestidade é algo que devemos a nós mesmos, mais do que aos outros. Ser honesto é ser fiel consigo mesmo, com Deus e com o teu próximo.
<br />
<br />A prática de hábitos saudáveis e honestos, irão formar naqueles que os praticam um caráter equilibrado, e um modelo de personalidade, aprimorando a vida moral do praticante, salientando-lhe também as virtudes espirituais.
<br />Toda a glória do Evangelho está relacionada com a vida exemplar do cristão.
<br />Vivamos, pois de forma que nossa vida venha a glorificar à Deus.
<br />Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-8235196754548176562011-05-18T03:27:00.000-07:002011-05-18T03:29:07.926-07:00O RESGATE DO PASTOREIO<strong> O RESGATE DO PASTOREIO</strong><br /><br /> Por Nelson Bomilcar<br /><br /><br />Os referenciais neotestamentários da qualificação e trabalho pastoral foram sendo substituídos pelos modelos de gestão empresarial e mercado corporativo.<br /><br /><br />Nas duas últimas décadas, o foco do pastorado tem mudado muito na realidade da Igreja, dentro ou fora do Brasil. Esta não é uma percepção nova ou inédita. As igrejas locais foram perdendo seu aspecto pessoal e comunitário, ao mesmo tempo em que se fortaleciam mais como estruturas eclesiásticas em expansão. A opção preferencial foi pelo crescimento, ampliando a membresia e a captação de recursos; as congregações tornaram-se grandes organizações, capazes de bancar seus projetos. Essa abordagem não deseja ser pueril ou ingênua, mas constatar o quadro com que temos nos defrontado, tentando enxergar caminhos.<br /><br /><br />Os referenciais neotestamentários da qualificação e trabalho pastoral à luz de uma nova realidade foram sendo substituídos pelos modelos de gestão empresarial e mercado corporativo. Gestão pressupõe o cuidado e organização, no seu aspecto mais positivo. É verdade que, na história da prática da vocação pastoral, outras ênfases também foram alimentadas em função do contexto da época que a Igreja estava vivendo. As denominações históricas, pentecostais e até as neopentecostais foram refletindo esse aspecto em sua maneira de ser e se estabelecer, buscando padrões e caminhos ora semelhantes nas bases e ênfases, ora bem diferentes e distantes no conteúdo e no que desejam ser.<br /><br /><br />Tornou-se evidente que, em nossa realidade contemporânea, as relações pastor-ovelha e pastor-igreja passaram a ser redefinidas em outras bases e expectativas. Somos esmagados dentro de uma sociedade de consumo ávida por encantar e escravizar nossa mente e coração. O desejo de ver a igreja numa perspectiva de megacrescimento, com o consequente aumento de patrimônio, visibilidade, poder e influência na sociedade, seduziu e tomou conta dos que dão os rumos na comunidade local. Esse processo alimenta o ego de alguns e gera uma espiritualidade distorcida e abafa insatisfações com suas próprias limitações e frustrações pessoais e profissionais, projetado no sonho da igreja corporativa – o que sufoca o grito ou pedido de socorro constante que vamos encontrando no Brasil por pastoreio.<br /><br /><br />Pastores não são mais encorajados na oração, meditação da Palavra, serviço abnegado e doação para a missão da Igreja. Líderes de comunidades locais são cobrados muito mais pelo seu desempenho, capacidade administrativa e liderança ao estilo empresarial do que por sua presença, cuidado, ensino e discipulado junto às ovelhas. Nos dias de hoje, ter visão ministerial, comunitária e missionária coerente com o Evangelho parece ser dispensável – tanto, que os chamados “perfis” dos pastores procurados pelas igrejas incluem muito mais capacidade gerencial do que piedade cristã. Pouco consideradas são as qualificações relatadas nas cartas de Paulo a Tito e Timóteo, isto é, que o pastor tenha qualificações como integridade, caráter, ética, equilíbrio familiar, vida de oração e voluntariado para o serviço, que maneje bem a Palavra da verdade e que ame suas ovelhas, dedicando tempo a elas. Impressiona ver os próprios mestres e pastores submetendo-se sem resistência a este quadro de requisitos impostos pela igreja-empresa – talvez, porque este seja um caminho de sobrevivência e sustento, e ninguém, afinal, quer lutar contra este novo “status quo” e arriscar o emprego.<br /><br /><br />Os resultados desse panorama preocupante estão aí e não podemos ignorá-los. As comunidades locais têm visto uma evasão contínua de membros. São crentes que não receberam cuidados e não estão equipados para toda a boa obra, que engordam as fileiras do segmento dos “sem igreja”. Os pastores-gestores e as lideranças denominacionais acabaram terceirizando o cuidado do rebanho, deixando uma lacuna enorme de contato com as pessoas de carne e osso. Uma consequência disso é que as ovelhas saem aos montes pelas portas dos fundos do aprisco onde congregam, já que o pastoreio não é realizado – lembrando que cuidar de gente deve ser tarefa de todo cristão, a não apenas por pastores e líderes.<br /><br /><br />O incentivo ao cultivo da fé em todas as dimensões relacionais que temos – com Deus, com a família, a sociedade e conosco mesmos – vai sendo esquecida ou negligenciada. Uma realidade que nos traz questões difíceis de serem resolvidas no dia a dia; e não temos respostas prontas para atender a contento todas as demandas. O que precisamos é, corajosamente, revisitar as bases da vocação pastoral e resgatar os cuidados do rebanho enfatizados nos evangelhos e na vida de Jesus. Assim, teremos o necessário para a implantação do Reino de Deus na nossa vida comunitária.<br /><br />Fonte: A Igreja ao Gosto do FreguêsServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-39409739124794705482011-04-13T03:36:00.000-07:002011-04-13T03:38:08.876-07:00<strong>O PODER DA INFLUÊNCIA</strong><br /> <br /> Pr. Elias Crôce<br /><br />O CRENTE COMO ÁRVORE FRUTÍFERA EXERCE O PODER DA INFLUÊNCIA. “... Não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).<br /><br />O que é uma influência? É inspirar, incutir, entusiasmar, excitar, sugestionar, induzir, predominar, etc. Esse primeiro versículo do Salmo Primeiro nos inspira a pensar também a respeito das influências. Essas palavras: “... Não anda... nem se detém... e nem se assenta...”, nos revelam que um cristão convicto não deveria sofrer influência dos ímpios, mas, ser uma influência cristã positiva. Lamentavelmente, temos tido o desprazer de contemplar influências contraditórias e “des-cristãs”. É meio absurdo, mas muitos cristãos tornaram-se “des-cristãos”, motivados por influências oriundas dos ímpios e do “curso deste mundo” (Ef 2.2).<br /><br />I Tipos de influências: É necessário delinear, perscrutar as influências, pois elas podem ser sugestionadas ou pressionadas sobre nós. É difícil se livrar de certas influências, a não ser que o indivíduo esteja bem posicionado a cerca de seus ideais. Existem aquelas que se recebe com deleites porque pertencem aos ideais de quem as recebem, entretanto, é muito comum a contaminação de uma má influência. Vejamos algumas, mas a lista é imensa:<br /><br />1. As influências de nossa própria carne (Gl 5.19,2-21). Essa é uma questão da natureza caída do homem. Paulo faz uma descrição em Aos Romanos 7 sobre a guerra entre as duas naturezas. Existe uma tendência para o mal no próprio homem, embora o mesmo se esforce para praticar o bem. A Palavra de Deus nos informa que essa tendência é o pecado (Rm 3.23; 6.23). Assim sendo, somos vítimas de nossa própria carne que carrega sobre si uma inclinação pecaminosa (Rm 5.12). Só há um escape para livrarmo-nos desses quesitos maléficos, esse escape é a Salvação em Cristo Jesus (Mt 11.28,29).<br /><br />2. As influências do mundo. Quando nos referimos sobre as influências da carne, falamos a respeito do mal que vem de dentro de nós mesmo. Isto é, o inimigo que se instalou dentro de nossa própria casa (corpo), como efeito da queda adâmica. Portanto, concernente as “influências do mundo”, refiro-me ao inimigo que está do lado de fora, incitando e sugestionando ao parceiro interno para que deixe sempre a porta aberta. O sistema do mundo é a abrangência de atividades malignas já instaladas, denominada como “curso deste mundo”, que tem como comandante: ”O príncipe das potestades do ar” (Ef 2.2). É difícil se livrar dessas influências, a não ser que a pessoa seja realmente convertida. Essa influência está em toda sociedade, na mídia, nos livros, nas universidades, na s políticas etc., enfim, no sistema de vida que cunharam para si. Jesus nos advertiu que o mundo jaz no maligno (Jo 14.30; 1 Jo 2.15, 15). <br /><br />3. As influências do maligno. Veja como são as coisas. Quantos tipos de influências o inimigo tem a seu favor para manter os homens distantes de Deus: A carne, o mundo e ele mesmo. Seu estilo de ação é usar todos os meios que lhes estão disponíveis temporariamente. Sendo ele o “príncipe deste mundo” como Jesus salientou, fica fácil usar o sistema que ele mesmo engendrou para distanciar as pessoas do Senhor. Acho importante salientar esses princípios, pelo fato de que se não “vigiarmos” em todo o tempo, podemos até mesmo entrar por uma estrada ou decisões que tenha a estampa de ótimas, ou porque todo mundo está entrando, ou usando, e mesmo assim ser uma estratégia maligna para que tais pessoas possam imaginar que seja um bom caminho, mas, o seu fim é destruição. O que fica muito claro é que não há escapatória além dos ensinos de Cristo. Jesus é a ÚNICA VERDADE SALVÍFICA (Jo 14.6).<br /><br />4. A Influência Cristã. Apesar do mundo exercer o seu poder de influência através do seu comandante, Jesus lhe deu um basta através de Sua própria vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). A Igreja (Eclesia) é chamada de “separados”, o povo de Deus vive no mundo, mas não é do mundo. Jesus colocou o céu dentro de cada um de nós. Ele mesmo disse: “... Se alguém me ama, guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23). Deu-nos o mandamento: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura (Mc 16.15)”. Enquanto estamos aqui, embora haja uma influência maligna imperante, somos chamados para ser uma influência cristã e abençoadora na vida de todos aqueles que nos cercam. O sistema usa todo o tipo de perversidade contra nós, mas estamos com a cobertura de Cristo Jesus e seu sangue derramado na Cruz. Ele enviou o seu Espírito Santo para nos capacitar. Acredito piamente que o fato de conhecer a Jesus e ter tido uma experiência profunda com Ele, nada nos separará de seu poder, bem como da capacidade exercer a boa influência entre aqueles que nos cercam. Podemos citar aqui o Salmo Primeiro mais uma vez: “Pois será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual da o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem e tudo quanto fizer prosperará...” (Sl 1.3).<br /><br />II Cultivando nossa capacidade de influenciar. Todos nós temos o poder de influenciar. Já nascemos com ele e o desenvolvemos com o passar dos anos. Não há liderança sem influência. Como líderes cristãos, precisamos ser uma boa influência, compartilhando a influência que JESUS tem em nós. Precisamos realmente ter uma influência positiva e abençoadora na vida das pessoas que nos cercam daí a grande necessidade de se ter uma profunda experiência com Deus.<br /><br />1. O cristão como formador de opinião. Estamos cercados de diversos formadores de opinião. Esta formação cresce através de comentários, observações e realizações de uma pessoa ou de um sistema. Logicamente, o sistema do mundo é criar perseverantemente os seus formadores de opinião motivados pelo “Príncipe deste mundo”. Entretanto, no meio desses estão os cristãos, fiéis seguidores de Cristo, que pautam suas vidas na Bíblia Sagrada, livro de regra de fé e prática. Para isto, meditam na Palavra do SENHOR, dia e noite e se caracterizam como BEM-AVENTURADOS (Sl 1.1).<br /><br />a) O cristão pode formar opinião através de sua própria vida. Sua forma de viver, principalmente não se conformando com este mundo. Não se inclinando aos ditames do mundo, que perversamente impõe suas normas, seus costumes e modas etc. Essa imposição é tão massificante, que ficar fora dela ou discordar, pode ser taxado de alienado ou atrasado. O cristão, embora ainda neste mundo, sabe discernir aquilo que é conveniente para sua vida, e sua maneira de viver vai sendo uma influência por onde passa, pois a Bênção do SENHOR o acompanha sempre.<br /><br />2. O Cristão como Formador de Opinião é Abençoador. Podemos tomar o exemplo da vida de José, que embora sendo desprezado, vendido e dado como morto ao seu pai pelos seus maldosos irmãos, não se tornou vingativo, nem frustrado; mas mesmo com todo esse descaso, por onde passava, abençoava o lugar, as pessoas, e revertia as situações difíceis em grandes vitórias e Deus era glorificado em tudo que fazia. Deus designou Abraão a ser uma benção na Terra: ...”Sê tu uma Benção”. Como abençoadores, temos a presença de Deus dentro de nós, intercedemos pela nação, governantes, vizinhos e até pelos nossos inimigos. Se de fato exercemos o cristianismo, sempre deixaremos as marcas de bênção e vitórias por onde passarmos e tais marcas serão visíveis aos observadores, pois: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR” (Sl 37.23).<br /><br />3. O Cristão como Formador de Opinião é Cultivador das Boas Coisas. Aqui podemos salientar a ética cristã, que se relaciona com o comportamento, a forma de viver. Nesse item, podemos arrolar sinteticamente alguns princípios tais como: O cristão presa pela verdade, honestidade, amor, bondade e justiça. A sociedade já percebeu e fez a leitura do comportamento de quem serve a Deus. Essa pessoa não se embriaga, não se ensoberbece, pratica a mansidão e não se envolve em confusões. As armas dos cristãos não são carnais, mesmo que sejam atacados por elas, mas possuem armas espirituais, dadas por Deus. Faz-nos lembrar a leitura que a Sunamita fez do Profeta Eliseu que passava em frente sua casa. Ao observá-lo, comentou com o seu marido: “vejo que esse homem que passa por nós é um santo homem de Deus”. Somos chamados a inspirar homens e mulheres na prática do bem e do caminho cristão. <br /><br />III Exemplos de boas Influências na Bíblia.<br /><br />1. O Patriarca Abraão (Gn 12). Estudando a vida de Abraão, vemos que por onde passava, deixava a sua marca de adorador. Sempre estava levantando altares. Naquela ocasião, ele era o referencial de Deus para as nações. Por onde Abraão passava, todos sabiam que ele servia ao SENHOR. Todos viam que o SENHOR o abençoava abundantemente. Suas palavras eram sempre proféticas. Abraão foi crescendo em experiências com Deus até se tornar o Pai na fé de todos os que creme em Deus.<br /><br />2. O Patriarca Isaque (Gn 26). Lendo este capítulo, logo percebemos que Isaque em sua fase de crescimento ia fazendo proezas por onde passava. Entretanto, vemos que a obediência a Deus foi fundamental para que fosse bem sucedido. Isaque tinha intenção de ir ao Egito, motivado pela fome que havia na terra, mas Deus interveio, e lhe dirigiu a ficar na Terra de Gerar. O SENHOR lhe apareceu e lhe disse: Não desça ao Egito. Habita na Terra que eu te disser. “Peregrina nesta Terra, e serei contigo e te abençoarei...” (Gn 26.2,3). A história deste Patriarca foi enriquecedora. Por onde passava Deus lhe dava prosperidade. Mesmo quando convidado a deixar aquela terra, indo um pouco mais adiante, desentulhava os poços, que ninguém acreditava mais que poderia jorrar água, seus inimigos faziam pressão e se apossava daquilo que lhe pertencia. Deixava-os e ia mais adiante e Deus sempre lhe abençoava. Foi tão abençoado e influenciador que na abertura do seu último poço, Deus lhe deu uma grande revelação e o nomeou como: REOBOTE, “Alargamento do Deus”. (Gn 26.22).<br /><br />3. Daniel. Poderíamos usar diversos exemplos maravilhosos, mas vamos relembrar de mais um dos quais muito admiro, refiro-me a Daniel. “E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar” (Dn 1.8). Apesar de Daniel e seus companheiros estarem numa nação completamente diferente, com costumes e deuses que eram adorados, mesmo assim conservou-se fiel ao seu Deus. Essa fidelidade poderia custar-lhe a vida, como ocorreu. Daniel teve a hombridade de continuar sendo fiel a Deus e ia exercendo sua influência numa nação que se achava soberana e atribuía essa soberania a seus deuses. Deus o exaltou e o colocou com terceiro naquele reino, por causa de sua fidelidade, e perseverança na oração. Toda a nação ficou conhecendo Daniel como um homem de Deus. Ele e seus companheiros influenciaram os reis da Babilônia. Nessa linha podemos citar: Mardoqueu, Ester, e tantos outros que brilharam deixando seus belos legados. Deus nos chamou para deixar nossa boa influência nesse século.<br /><br />Conclusão. Com a influência vem a responsabilidade. É como aquela famosa frase: “És eternamente responsável por aquele a quem cativas”. Somos responsáveis por aqueles que influenciamos. Por isso avalie o quanto você tem acompanhados seus liderados e o quanto sua influência tem sido benéfica na vida deles. Influencie! Como cristão você precisa fazer isso. E para que o faça de maneira correta, permita ser influenciado pelo exemplo de Cristo e pela ação do Espírito Santo.<br /><br /><br />Fonte: http://pastoreliascroce.blogspot.com/2011/03/poder-da-influencia.htmlServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-9148225220378220332011-03-11T15:30:00.000-08:002011-03-11T15:34:29.832-08:00Ninguém vem ao Pai a não ser por mim<strong>"Ninguém vai ao Pai sem passar por mim"</strong><br /> Agostinho (354-430)<br /><br />"Eu sou o caminho, a verdade e a vida." Cristo parece dizer-nos: "Por onde queres passar? Eu sou o caminho. Onde queres chegar? Eu sou a verdade. Onde queres ficar? Eu sou a vida." Caminhemos pois em plena segurança por este caminho; e, fora do caminho, cuidado com as armadilhas, porque, dentro do caminho, o inimigo não ousa atacar - o caminho é Cristo - mas fora do caminho ele monta os seus ardis...<br /><br /><br />O nosso caminho é Cristo na sua humildade; o Cristo verdade e vida é Cristo na sua grandeza, na sua divindade. Se seguires o caminho da humildade, chegarás ao Altíssimo; se, na tua fraqueza, não desprezares a humildade, permanecerás cheio de força no Altíssimo. Porque é que Cristo tomou o caminho da humildade? Foi por causa da tua fraqueza que estava ali como obstáculo intransponível; foi para te libertar dela que tão grande médico veio a ti. Não podias ir até ele; ele veio até ti. Veio ensinar-te a humildade, esse caminho de regresso, porque era o orgulho que nos impedia de retornar à vida que ele mesmo nos tinha feito perder... <br /><br /><br />Então, Jesus, tornando-se nosso caminho, grita-nos: "Entrai pela porta estreita!" (Mt 7,13). O homem esforça-se por entrar mas o inchaço do orgulho impede-nos de tal. Aceitemos o remédio da humildade, bebamos esse medicamento amargo mas salutar... O homem inchado de orgulho pergunta: "Como poderei entrar?" Cristo responde: "Eu sou o caminho, entra por mim. Eu sou a porta (Jo 10,7), porquê procurar noutro sítio?" Para que não te percas, ele fez-se tudo por ti e diz-te: "Sê humilde, sê manso" (Mt 11,29).<br /><br /><br />Fonte: [O Principal dos Pecadores]Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-90857256309898173842011-02-03T07:42:00.000-08:002011-02-03T07:43:23.423-08:00<strong>CUIDANDO DE NOSSO CRESCIMENTO ESPIRITUAL </strong><br /> Pr. Elias Crôce<br />Subindo a escada de Jacó...<br /><br /><em>“ E Sonhou: e eis era posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos subiam e desciam por ela” </em>(Gn 28.12).<br /><br />Nesta manhã quando você olhou no espelho, o que viu? A mesma pessoa que começou no ano que se passou? Cresceu um pouco? Está com aspecto mais distinto? Chegou mais perto de Jesus nos 365 dias que se passaram? Adquiriu maior robustez física? Mental? Espiritual?<br /><br />E como será neste mesmo dia do próximo ano? Como você será então? Daqui cinco anos? Daqui a dez? Daqui a vinte ou trinta? Que tal daqui a um milhão de anos? Que espécie de pessoa você gostaria de ser?<br /><br />São as decisões que fazer agora que determinarão como você será no futuro. Tudo depende do seu progresso, de seu crescimento. Esse é o processo de como crescemos:<br /><br />1. O crescimento físico. Crescer fisicamente não é complicado. A pessoa não precisa pensar cada manhã: “Quanto preciso crescer hoje?” Se você fizer o que o SENHOR diz ser o melhor para seu corpo, o crescimento físico sempre se processa naturalmente. Mas o crescimento do corpo tem limites. Se todos os membros da família forem de estatura pequena, você terá pouca possibilidade de ficar uma pessoa alta, não importa o que você coma ou quanto exercício físico faça.<br /><br />2. O Crescimento intelectual. Já com o crescimento mental e intelectual não é automático como o físico. A aquisição de uma mente bem aguda requer esforço por parte da pessoa. Mas ainda que você estude com afinco, pode ser que não se torne um gigante de agilidade mental, pois poderá não estar usando o material adequado para tanto. Isto é, você pode crescer, mas sempre verificará determinados limites...<br /><br />3. O Crescimento espiritual. O crescimento espiritual é mais diferente ainda, porque ele não tem limites. Deus dá a você a possibilidade de crescer espiritualmente tanto quanto queira. Com seu auxílio você pode se tornar um “gigante” espiritual. De todos os tipos de crescimento, este é o mais importante.<br /><br />A falta de crescimento espiritual poderá levar você a fazer coisas erradas durante toda a sua vida. A falta de desenvolvimento espiritual faz que a vida da pessoa fique circunscrita exclusivamente a Terra.<br /><br />Jacó sonhou que via uma escada cuja base descasava na Terra, mas cujo topo chegava até o céu. A escada representa JESUS. Jacó compreendeu que para absorver em sua vida uma experiência crescente com Deus era necessário subir a escada... Como Jacó, precisamos subir a escada mediante diário crescimento espiritual e desenvolvimento de caráter...<br /><br />Esta experiência de ascensão abre para nós horizontes tão vastos que nos conduzem à felicidade aqui Terra e na vida eterna, nosso supremo alvo. Cresça fisicamente e intelectualmente, mas jamais deixe de crescer espiritualmente... Suba a escada até ao seu topo, porque lá está DEUS. Suba pelo menos um degrau por dia, quando chegar o final do próximo ano, subistes 365 degraus...<br /><br />Fonte: http://pastoreliascroce.blogspot.com/Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-89374285947842977032010-12-28T03:05:00.000-08:002010-12-28T03:05:39.992-08:00Coreia do Norte<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/ZAzs7SLTZ1Q?fs=1" frameborder="0"></iframe>Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-34027939297873138302010-12-19T01:28:00.000-08:002010-12-19T01:29:52.180-08:00<strong>Para que Jesus Nasceu? </strong><br />Por Rev. Fernando de Almeida<br /><br /><br /><em>“Por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". </em>(Jo 18.37) - Jesus Cristo<br /><br />Talvez fosse melhor começarmos dizendo para que Jesus não nasceu:<br /><br />1. Ele não nasceu para que eu tivesse o recesso de final de ano. <br /><br />2. Ele não nasceu para que eu pudesse saciar minha sede por consumo. <br /><br />3. Ele não nasceu para que, em uma noite, pudesse afrouxar meus freios morais e sociais. <br /><br />4. Ele não nasceu para que eu pudesse reunir a família em uma refeição. <br /><br />5. Ele não nasceu para que eu enfeitar minha casa com luzes e um pinheiro com bolas coloridas. <br /><br />6. Ele não nasceu para eu trocar presentes no amigo secreto. <br /><br />Não há nada de errado em reunir a família ou trocar presentes. O problema é quando deixamos o sentido mais importante do natal, que é o nascimento do Deus-homem, por coisas secundárias. Seria como uma criança pequena ao receber um presente caro. Ela abre o embrulho e despreza o conteúdo, ficando com a brincar com a embalagem e as fitas. São coloridas, chamam a atenção, mas não tem valor em si; o valor estava no conteúdo menosprezado. Para muitos, a comemoração do natal é assim. Perdem a oportunidade de se voltarem para Cristo se esquecendo que diante dele, tudo mais é fita e enfeite.<br /><br />Jesus disse que veio a esse mundo com objetivos bem específicos. Ele teve como missão testemunhar a verdade. Em outro lugar, ele já havia asseverado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (Jo 14.6)<br /><br />Imagine tudo o que está envolvido na encarnação do Filho de Deus: o nascimento virginal, os milagres que realizou, a pregação que toca o coração humano... Isso é a verdade. Seu ministério entre nós apontou a falência da natureza humana, bem como a necessidade e a possibilidade de redenção; Jesus mostrou-se como sendo o único capaz de trazer o ser humano para seu propósito criacional; restaurar aquela medida de santidade sobre a qual o Pai testificou: “viu Deus tudo quanto fez e viu que era muito bom”!<br /><br />Além de saber o sentido original do Natal, Jesus nos incentiva também a um relacionamento profundo com ele. É importante ser dito isso pois são poucos os que desconhecem o fato da festa do Natal ter sua razão no nascimento de Jesus. Esse conhecimento, mesmo sendo quase universal em nossa sociedade, para nada serve. A Verdade, quando aplicada à mente, precisa mudar o coração e, conseqüentemente, os atos. Nossa vida revela o quanto conhecemos a Verdade. Por essa razão Jesus disse: “Todos os que são da verdade me ouvem". Ouvir é muito mais do que a capacidade da audição; é andar de acordo. É o mesmo sentido que uma mãe fala ao filho desobediente: “Se você tivesse ouvido a mamãe...”<br /><br />Ouvir é prestar atenção e obedecer. Talvez, seja por ocasião desse Natal, que você perceba a necessidade de ter Cristo de fato por mestre e assentar-se aos seus pés, como os apóstolos faziam. É para isso que o Natal serve. É uma oportunidade de escutarmos de maneira ainda mais clara a respeito do testemunho, da prova irrefutável do amor de Deus manifesto em Jesus. Isso é a verdade. Não abra mão dela. (Pv 23.23).<br /><br /><br />Fonte: http://www.ipb.org.br/portal/noticias/527-para-que-jesus-nasceuServa de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-53698198499903924292010-10-06T03:18:00.000-07:002010-10-06T03:21:40.526-07:00<strong>Imoralidade na fronteira </strong><br /> Michelson Borges<br /><br />Que lição podemos extrair da trágica experiência dos hebreus relatada em Números 25?<br /><br />Por tudo o que temos visto acontecer no mundo, não deve faltar muito tempo para que nossa peregrinação tenha fim. Jesus logo voltará e, por isso, podemos dizer que estamos na “fronteira” da terra prometida, no limiar do novo lar. Estamos quase lá. Mas quase ainda não é lá. É verdade que deixamos o Egito do pecado, mas o inimigo tem redobrado seus esforços para manter a igreja apática, absorvida com trivialidades e pecados acariciados, justamente numa época em que deveria estar totalmente desperta. E se há um meio de prejudicar o povo de Deus (além de machucar o coração do Pai), esse é o pecado, em todas as suas formas. O livro bíblico de Números mostra as tristes consequências da imoralidade e a tragédia que se abateu sobre os hebreus em Sitim.<br /><br />O perigo de baixar a guarda – O povo estava estacionado, habitando em Sitim (Nm 25:1). A peregrinação havia cessado e eles estavam em repouso, por assim dizer. Faltava apenas transpor o rio Jordão e tomar posse da tão almejada terra prometida. Haviam feito grandes conquistas e derrotado poderosos inimigos. Naquele momento, havia tranquilidade no arraial; eles estavam relaxados. Nisso residia o perigo...<br /><br />Quando Satanás não consegue nos derrotar com perseguição e tribulações, assim como fez com a igreja cristã primitiva, ele muda de tática. A pressão é retirada e entra em cena a sutileza. Visualize esta comparação: certo adventista passa o sábado envolvido com as coisas da igreja. De manhã, vai à Escola Sabatina e ao culto. À tarde, participa do culto jovem ou de outra atividade religiosa. À noite, pensando em “relaxar” um pouco, vai à locadora e aluga sem muitos critérios um filme qualquer. Prepara um lanche, acomoda-se confortavelmente na poltrona, relaxa, abaixa a guarda e permite que um mundo de informações e deformações lhe invada a mente.<br /><br />Voltemos no tempo, muito antes de haver aparelhos de DVD e coisas do gênero. Um rei caminha pela varanda de seu palácio. Tudo vai bem em seus domínios, apesar de o exército estar em guerra. Seus planos de governo haviam prosperado. Sua carreira até ali havia sido um sucesso. Relaxado, absorto em seus pensamentos, de repente, ele se depara com uma cena inusitada: não muito longe dali, uma bela moça se banha no pátio de casa. Davi se demora na cena (quando deveria ter desviado o olhar), e o desfecho da história já conhecemos.<br /><br />Algo semelhante aconteceu com os hebreus em Sitim. O que exércitos inimigos não conseguiram fazer, a vida tranquila e as sedutoras filhas dos moabitas fizeram: levaram os homens à prostituição. Eles estavam relaxados, com a guarda abaixada e longe de Deus. Você certamente já ouviu a máxima “mente vazia, oficina de Satanás”.<br /><br />Note como Ellen White descreve o cenário: “Tal ambiente [Sitim e seu culto idolátrico a Baal] exercia uma influência corruptora sobre os israelitas. Suas mentes se tornaram familiares com os vis pensamentos constantemente sugeridos; sua vida de comodidade e inação produzia os seus efeitos desmoralizadores; e quase inconscientemente estavam a afastar-se de Deus e chegando a uma condição em que seriam fáceis presas da tentação.”<br /><br />É bom repetir para frisar: “Suas mentes se tornaram familiares com os vis pensamentos constantemente sugeridos.” Aí está o problema. De tanto contemplar o pecado, acabamos nos acostumando com ele. Assim, quando as moabitas se ofereceram aos israelitas e os convidaram à idolatria, o senso moral deles estava tão embotado que facilmente cederam à tentação.<br /><br />A lição é clara: no grande conflito, não podemos baixar a guarda um momento sequer – ainda mais tão perto do combate final, tão perto de cruzar o “Jordão”. Não podemos nos acostumar ao pecado do lado de cá do “rio”, e devemos selecionar bem as pessoas com quem vamos nos associar e os conteúdos midiáticos que vamos consumir. Lembre-se de que “levando os seguidores de Cristo a associar-se com os ímpios e unir-se às suas diversões. [...] Satanás é mais bem-sucedido ao induzi-los ao pecado”.<br /><br />O texto que deve ecoar em nossa mente enquanto estudamos essa situação em Números é este: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). <br /><br />Cegueira progressiva – A tragédia dos hebreus em Sitim começou no momento em que passaram a “brincar com o pecado” – afinal, tudo o que eles queriam era participar de uma festa a convite de Balaão. Relaxar um pouco. Só isso. Não pensaram nas consequências de seus atos e até onde o relacionamento com as mulheres moabitas os levaria. Ellen White deixa claro que a sedução, as festas e o vinho acabaram por “derribar as barreiras do domínio próprio”. O que começou como “simples socialização”, sexo casual e intemperança, acabou levando à idolatria aberta. Os seguidores de Yahweh se prostraram pela primeira vez diante de Baal, ofereceram sacrifícios em seus altares e participaram de seus ritos degradantes.<br /><br />Note que foi um processo. Assim como ninguém abandona a igreja de repente, por exemplo. Primeiro a pessoa deixa de orar. Depois não lê mais a Bíblia e não vai mais aos cultos. Resultado: “Alimentando pensamentos impuros [lembre-se de que na presença de Deus isso é impossível, por isso antes ocorre o afastamento], o homem pode de tal maneira conduzir a mente que o pecado que uma vez lhe repugnava tornar-se-lhe-á agradável. [...] Uma longa operação preparatória desconhecida ao mundo, tem lugar no coração, antes que o cristão cometa francamente o pecado. A alma não desce de pronto da pureza e santidade à depravação, corrupção e crime.” <br /><br />Portanto, devemos cuidar para não dar o primeiro passo na direção errada. Não podemos nos afastar da Luz, ou a cegueira será progressiva e certa. Nossa oração deve ser a do salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23-24).<br /><br />A Bíblia fornece vários exemplos de pessoas que brincaram com o pecado e “se deram mal”. Já mencionamos Davi, mas o que dizer de Judas, Sansão e Salomão? Antes que alguém pense que é impossível vencer a tentação, lembremos também de Daniel e José, para mencionar apenas dois exemplos. O que os caracterizava? Ambos (e outros) tinham uma vida de viva comunhão com Deus. Além disso (no caso de Daniel isso é mais explícito), procuravam manter a mente clara por meio de um estilo de vida saudável. No momento da provação, o senso moral lhes era tão aguçado que eles podiam se “desviar do mal” (Jó 1:1).<br /><br />Mas a queda não deve ser motivo de desespero. Se olharmos de volta para a Luz, podemos recuperar a visão. Davi foi perdoado de seu crime hediondo. A prostituta pagã Raabe foi perdoada e passou a fazer parte da linhagem de Jesus. A mulher adúltera recebeu do Mestre a chance de começar nova vida. Deus quer nos ver salvos e felizes e tem o poder de juntar os cacos de uma vida despedaçada e nos tornar nova criatura. O Pai pode purificar nossa mente, nossos olhos, nosso corpo; e só pedirmos.<br /><br />E depois, o que fazer? Andar de mãos dadas com Jesus e nunca esquecer de que “aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros”.<br /><br />Causa e efeito – Como consequência do grave pecado do povo que deveria ser luz para as nações, perderiam a vida os líderes que haviam tomado parte consciente no culto idolátrico e orgiástico e não usaram de sua autoridade para refrear o povo. <br /><br />Para se ter ideia do nível de depravação de alguns israelitas, é só ler o que está escrito em Números 25:6. Enquanto os filhos de Israel choravam arrependidos diante do santuário (choravam, sim, porque sempre é uma tragédia quando líderes caem), um príncipe israelita chamado Zinri trouxe uma prostituta midianita chamada Cosbi e, diante de todo o povo, entrou com ela na tenda. Movido por santo zelo, Fineias, neto de Arão e filho único de Eleazar (portanto, futuro sumo sacerdote), pegou uma lança, entrou na barraca e atravessou o casal provavelmente em pleno ato sexual. Nesse momento, a praga que assolava o acampamento cessou, havendo sido feita expiação punitiva pelo pecado.<br /><br />A atitude do sacerdote nos parece um tanto bárbara hoje em dia, mas não podemos tirar da mente o contexto cultural e social daqueles dias. Aquele era um povo semibárbaro, iletrado, mas que Deus queria transformar em modelo para o mundo. Além disso, Israel era uma teocracia, e como apenas Deus conhece o coração das pessoas, Ele soberanamente pode decidir pela vida ou morte delas, quando o pecado contra o Espírito Santo (do qual não há arrependimento por parte do pecador) já foi cometido. A mesma coisa vai acontecer no fim do juízo, quando os ímpios receberão a morte eterna e os salvos, a vida eterna. <br /><br />Os midianitas também sofreram a punição divina, depois de séculos de oportunidades de arrependimento (Gn 15:16). Conheciam os juízos que Deus havia enviado contra o Egito (Js 2:8-14), mas não aproveitaram as chances dadas por Deus, como fizeram os ninivitas, diante da pregação de Jonas (Jn 3:1). Esse ramo midianita, em particular, havia “enchido a taça de sua iniquidade”. Não havia mais remédio. O câncer tinha que ser extirpado.<br /><br />Um exército de 12 mil israelitas, acompanhado dos sacerdotes e das trombetas sagradas (era, portanto, uma “guerra santa”), matou todos os homens midianitas e as mulheres que haviam levado os israelitas à fornicação e idolatria. Deus “tinha o propósito de inculcar no coração dos hebreus quão grave é o pecado da prevaricação contra o Senhor”. Apenas as meninas inocentes foram poupadas e levadas para o acampamento israelita, onde a lei de Deus as protegeria. <br /><br />Pode ser que hoje em dia não morram de uma vez 24 mil pessoas em decorrência da imoralidade (se bem que as DSTs continuam levando à morte muita gente), mas com certeza milhões de seres humanos estão morrendo por dentro, por causa de uma vida em desacordo com os planos de Deus.<br /><br />Deus nos chama para obedecer-Lhe, não porque é um tirano exigente, mas porque ama Seus filhos e sabe o que é melhor para eles. Deus sabe que se vivermos de acordo com o Manual da Vida, Sua Santa Palavra, seremos realmente felizes e realizados. A Bíblia apresenta o sexo como presente de Deus, mas que deve ser praticado com a pessoa certa, no momento certo e no contexto certo, ou seja, no casamento. Fora disso, as consequências são certas: pesquisas indicam que o sexo sem compromisso e sem afetividade leva (principalmente as mulheres) à depressão, baixa autoestima e pode causar até anorexia. Claro! Ninguém gosta de se sentir usado como objeto, por mais que se fale em “liberdade sexual”.<br /><br />Resumindo: a liberdade para ser feliz e a verdadeira satisfação só existem quando seguimos as recomendações dAquele que criou nosso corpo e nossa psique. De certa forma, obedecer a Deus é simplesmente seguir a lei da causa e efeito. <br /><br />Conselhos aos homens e mulheres de Deus – “Satanás bem conhece o material com que tem a lidar no coração humano. Ele sabe – pois tem estudado com diabólica intensidade durante milhares de anos – quais os pontos que mais facilmente podem ser assaltados no caráter de cada um; e durante gerações sucessivas tem ele operado a fim de subverter os homens mais fortes, os príncipes de Israel, pelas mesmas tentações que tiveram tanto êxito em Baal-Peor. Todos os períodos da História se acham repletos de caracteres que naufragaram de encontro aos recifes da condescendência sensual. Aproximando-nos do final do tempo, ao achar-se o povo de Deus nas fronteiras da Canaã celestial, Satanás redobrará, como fez antigamente, os seus esforços para os impedir de entrar na boa terra. Arma as suas ciladas a toda a alma. Não é simplesmente o ignorante ou sem letras que necessita de ser guardado; ele preparará suas tentações para os que se encontram nas mais elevadas posições, no mais santo ofício; se ele os puder levar a poluir a alma, poderá por meio deles destruir a muitos.”<br /><br />O livro Sexo Não é Problema (Lascívia, Sim), de Joshua Harris é um bom exemplo de franqueza e clareza no que diz respeito aos efeitos da lascívia nos relacionamentos e na vida espiritual. Harris é pastor evangélico nos Estados Unidos, casado e pai de dois filhos. À medida que apresenta seus estudos e conselhos, ele recheia o livro com experiências de sua própria juventude e vida adulta, deixando claro que não se trata de um escritor de “outro planeta” falando para leitores a respeito de algo pelo que não é atingido e que, portanto, desconhece. Harris, como muita gente (e muitos cristãos) teve problemas com masturbação e pensamentos impuros, mas garante que, com o poder de Deus, é possível ter uma vida de pureza num mundo tremendamente impuro.<br /><br />O autor adverte que a “lascívia é mantida viva e nossas fraquezas são fortalecidas por meio das pequenas provisões que nós lhe oferecemos”. Exemplo: locais tentadores, televisão, jornais e revistas, música, livros, internet, propagandas com fotos indecentes, etc. Depois ele convida o leitor a identificar os meios pelos quais a lascívia pode alcançá-lo(a) e a erigir “muros” de proteção. Harris também mostra como a lascívia alcança moças e rapazes e como ambos os sexos podem se ajudar mutuamente a manter a pureza de pensamentos e atitudes. <br /><br />“A lascívia obscurece e torce a verdadeira masculinidade e feminilidade de maneira nociva”, diz ele. “Transforma o desejo bom de um homem de conquista em captura e usufruto, bem como todo o desejo bom de uma mulher de ser linda em sedução e manipulação. Geralmente, parece que homens e mulheres são tentados pela lascívia de duas maneiras singulares: os homens são tentados pelos prazeres que a lascívia oferece, enquanto as mulheres são tentadas pelo poder [de controle e manipulação] que a lascívia promete.”<br /><br />Finalmente, Harris apresenta as “estratégias para mudança a longo prazo”. Segundo ele, primeiramente é necessária uma vida de íntima comunhão com Deus para que a pureza que vem do Céu revista nossa vida. Além disso, é preciso fazer um pacto como o feito por Jó: “Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?” (31:1). Harris cita ainda vários textos bíblicos vitais na luta pela pureza, como o Salmo 119:9-11: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti.” <br /><br />Para pensar: “Um homem piedoso não irá até onde ele pode, para que não vá mais adiante do que ele deve” (Thomas Watson).<br /><br />Para orar e decidir: “Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Sl 101:3). “Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faz-me viver nos caminhos que traçaste” (Sl 119:37, NVI). <br /><br />(Michelson Borges é jornalista e mestre em Teologia)Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523274911974343691.post-11026717826548528422010-09-08T04:17:00.000-07:002010-09-08T04:21:34.096-07:00<strong>Visão de águia ou pelo odor do medo!</strong><br /> Pr. Antônio Mesquita <br /><br /><strong>O seu voto poderá abrir um pacote contido de uma sociedade secreta, que avança sorrateiramente em todo o mundo</strong><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_wPh4gc2YoZ0/TIdxWLYFQFI/AAAAAAAAAEo/boexz59yLPY/s1600/comunismo-cubano.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_wPh4gc2YoZ0/TIdxWLYFQFI/AAAAAAAAAEo/boexz59yLPY/s320/comunismo-cubano.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514500894563319890" /></a><br /><br />Como se sabe estamos em fase histórica ímpar; da insensibilidade à verdade, ao respeito à vida e à dignidade humana. Aliás, vivemos a época da mentira. E a mentira pode ser simplesmente a negação da verdade por justificativas, desculpas, esquivos, tipo o famoso não tomei conhecimento, não vi, não sei de nada…<br />Tudo isso porque os paradigmas ditados pelos preceitos judaico-cristãos estão sendo descartados, para dar lugar ao crescente humanismo – o homem em primeiro lugar. Esta nova filosofia não contempla a existência divina e nela o homem não tem o limite imposto pela crença do Juízo divino, do julgamento das obras praticadas na face da Terra. Assim, abre-se a porta para a prática de toda sorte de libertinagem, sem nenhuma restrição, seja ela moral ou não. Ghandi dizia que “A liberdade jamais significou licença para se fazer qualquer coisa à vontade”.<br />Vivemos de mãos dadas com as ideias anarquistas. Nos anos 50, os primeiros movimentos iniciados nos Estados Unidos, levaram mulheres a saírem pelas ruas de topless. De lá para cá, vimos se cumprir a ‘profecia’ dita por Ruy Barbosa em 1917: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se da justiça, e ter vergonha de ser honesto!”<br />Diante de um terreno tão fértil, não poderíamos contemplar outras pessoas em busca do poder, senão as que se vêem por aí. E aquilo que os governos não conseguiram institucionalizar na última década, está nas pastas do Congresso, para que o próximo Governo, já com a filosofia consolidada pelo atual, bata o martelo e force o alinhamento de todos pelo nível mais baixo possível – verdadeira involução humana.<br />PNDH-3<br />A manchete de capa dessa pasta é o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Ele pretende alinhar o Brasil aos países progressistas e destacar o humanismo, em detrimento aos preceitos judaico-cristãos, mesmo custando o sacrifício da moral e da dignidade humanas. Ele vai bater na alteração do curso da natureza humana, da base imutável da família, formada por macho e fêmea, como ocorre em toda a natureza. As ‘paixões infames’, ‘deixando o uso natural das mulheres’, ‘se não importaram de ter conhecimento de Deus’, de ‘sentimento perverso’, ‘sem afeição natural’ (cf Romanos 1.26-31) estão implícitos na redação do texto.<br />Direitos excedentes aos homossexuais, por meio da tentativa da desconstrução social, alteração da natureza humana, em favor da ‘nova configuração familiar’ (!?), formada de gays, travestis, lésbicas, bissexuais e transexuais; troca de sexo incentivada e patrocinada pelo Estado; casamento de pessoas do mesmo sexo; aprovação do assassinato de crianças, por meio do aborto; estabelecimento dos profissionais do sexo, com carteira assinada, como prostitutas e prostitutos; estabelecimento da censura à mídia;… são alguns dos objetivos daquilo que pretendem transformar em lei.<br />Contrariando o Código Civil, já se tem notícia no Brasil de juízes que passaram por cima da própria lei do país, viabilizando a adoção por casais homossexuais, pois o CC, em seu artigo 1.622, não deixa dúvida: ‘Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união estável’. E em seu ‘Parágrafo Único. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal’.<br />Visão ilusória<br />Muitos ditos cristãos se exultam com os resultados dos dois últimos governos, desde o Plano Real, iniciado pela administração de Itamar Franco. O mesmo que posou com uma garota de programa sem calcinha, em pleno palanque. As pessoas têm análise rasa e não conseguem perceber o que Molly Ivins diz: “Sua conduta é apenas uma expressão formal de como você trata as pessoas”.<br />A construção de uma sociedade justa, livre, de direito e, portanto, de respeito aos pobres é imprescindível; mas essa reengenharia não passa pelo crivo do desejo de sacrificar direitos, justamente quando se toma como ferramenta a pequenez humana, unida à desinformação dos miseráveis, tendo em vista que a cobra ataca quando sente o odor exalado pelo suor da vítima, a partir do medo.<br />Uma nação livre só se constrói sob os preceitos do direito à própria liberdade, com acesso a todos os segmentos constituídos, a partir da Educação, do conhecimento, da exclusão da ignorância. É tudo isso, justamente, que se tenta tolhir, tendência notável em toda a América Latina.<br />Provocada pela miséria, a fraqueza se estabelece como força propulsora da tolerância, retrata a sociedade latina e ‘convoca’ os espertalhões, verdadeiros tiranos e maquiavélicos à exaltação pública. Fertilizada pela força da emoção, sem levar em conta a razão, essa sociedade terá suas liberdades aviltadas pela falta de nobreza da nova ‘elite’, que se forma a partir da transferência de riquezas, escoadas pelos gigantescos ralos da corrupção.<br />As raras exceções advindas do conjunto social constituem obstáculos para o golpe final. No contexto mundial, outro grupo seletivo se posiciona frontalmente contra tais gênios da lâmpada, que prometem um mundo perfeito – o cosmo eugênico. Distintos dos demais, esse grupo, formado por crentes em Cristo, consegue vislumbrar além desse ‘céu azul’, fora do alcance da visão medíocre, meramente humana e simplista.<br />Além da ponta-do-nariz<br />De posse do telescópio – do grego teleios – indicação de visão perfeita (ver de longe), pode-se notar que no Brasil, a ‘mente milenar’ casa perfeitamente com os preceitos de vários outros pontos do mundo. É a corrida para a unidade mundial, a volta da fita da Torre de Babel e seus zigurates.<br />A realidade vivida pela Igreja, eleita para um único sentimento, “… para que eles sejam perfeitos em unidade” (Jo 17.23), tem o seu oposto (o outro Lado – do Opositor), com propósito semelhante, no que diz respeito à unidade. Ninguém se engane; quando se diz globalização, leia-se líder mundial único. Nunca se falou sobre isso antes, senão na Bíblia.<br />Esse mesmo Espírito dominante retrata a figura que se nota hoje, predita pelo profeta Daniel, mais de 500 anos AC, quando alerta: “…falará coisas maravilhosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres…” (Dn 11.36-37); “sem afeto natural” (2Tm 3.3).<br />Por outro lado, a visão medíocre e limitada é notável na fundoscopia de pretensos líderes religiosos. Estes abrem mão do que nunca possuíram e se lançam ao campo político-partidário, em busca de mais uma boquinha. Veja se Goethe tinha ou não razão, quando disse: “O que herdaste de teus pais, adquiri-o para que o possuas!”<br />Ilustração: http://www.canstockphoto.com<br /><br />Fonte: http://fronteirafinal.wordpress.com/2010/09/07/politica-e-as-ameacas-futuras/Serva de Cristohttp://www.blogger.com/profile/04435358589569416781noreply@blogger.com0